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Mochilões e Mochilinhas

3 dias em Auckland, Waitomo e Rotorua

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1°dia – sexta (25/05/2012)

Chegamos em Auckland por volta de 01h da manhã de sexta. Ao chegarmos no aeroporto, todo enfeitado com decoração maori, trocamos nossos dólares americanos por neo zelandeses e fomos em busca de transfers até o nosso albergue, que ficava a 23km do aeroporto. Pegamos o ônibus da empresa AirBusmuito confortável por sinal.

Ele nos deixou na Queen Street, rua principal da cidade, bem perto da esquina com a City Road, onde ficava o nosso albergue. O problema é que tivemos que subir uma ladeira bem íngrime, com mochilões nas costas, às 2h da manhã. Chegamos muito cansados… para piorar a situação, nos deparamos com um cara muito mal encarado na rua, todo encapuzado, que nos deixou com certo medo, mas nada aconteceu, thank God.

Chegamos no albergue, fizemos o check in, compramos miojos e sucos na recpção e fomos deixar nossos mochilões no quarto, que era privativo, com duas camas de solteiro. Que cheiro de mofo horrível ! =( Se não estivéssemos tão cansados e fôssemos dormir apenas duas noites lá (esta inclusive), teríamos mudado de albergue. Os banheiros eram compartilhados com os outros quartos do mesmo andar, sendo uma para banho e dois com vasos sanitários. Descemos para cozinhar nosso super jantar, pegamos alguns panfletos de passeios e pontos turísticos e fomos dormir.

Quarto mofado.

Acordamos por volta das 9h, nos arrumamos e saímos para passear sem tomar café, porque não tinha no nosso albergue. Ali bem perto, nos deparamos com uma revolta dos locais perante alguma empresa de petróleo, pelo que entendemos. Eles estavam parados em frente a um hotel e tinha bastante policiamento lá. Seguimos andando, atravessamos a ponte Grafton Bridge, passamos em frente ao National Women’s Hospital, e paramos para tomar café da manhã no Grafton Campus , da University of Auckland. Foi bom estar de novo em um ambiente acadêmico…deu até saudade.

Grafton Campus

Depois andamos um pouco e entramos no Auckland Domain, parque enorme e muito organizado, que conta com vários campos para prática de esportes diversos. Até vimos pessoas jogando futebol, apesar de rugby ser o esporte principal do país.

Domain – sports, sports, sports

Ainda dentro do parque, andamos até o Auckland War Memorial Museum, bastante imponente, mas não entramos. Depois visitamos o Winter Garden, bem simpático por sinal. Continuamos andando pelo parque e acabamos saindo dele onde e Grafton Road se encontra com a Stanley Street. Andamos por ali e confesso que não gostamos muito…não tinha nada de muito bonito para ser visto, apenas lojas e centros comerciais, não muito diferentes do que temos no Brasil. Seguimos até a Beach Road e viramos a esquerda, para voltar para a região mais turística. Ali melhorou bastante…rs

War Memorial Museum

Passamos pelas docas, pelo Ferry Building na Quay Street, paramos para comprar um sanduíche no Subway ali perto e sentamos em um lugar com uma vista da baía fascinante. Depois entramos no Freddy’s Ice House, bar todo de gelo, onde ficamos bastante agasalhados para suportar a temperatura congelante do bar (eles dão a roupa apropriada). Bebemos os drinks que estavam inclusos e curtimos o ambiente todo de gelo, inclusive as mesas, cadeiras, esculturas…muito legal! Pedimos para a mocinha tirar fotos nossas com a câmera deles, porque não podemos entrar com nossas máquinas. Compramos as fotos depois, por preços extorsivos, mas valeram a pena! =D

Bar congelado

Saímos de lá e fomos em direção ao National Maritime Museum, onde vimos no caminho um barco mais luxuoso que o outro…que vontade de ter um…rs. Não entramos no museu. Depois decidimos andar pela Queen Street, repleta de comércios bacanas. Compramos o chip do celular para termos internet, fizemos um outro lanche e fomos em direção a SkyCity, torre enorme com alguns restaurantes, cassino e lojas. Subimos para ver a vista da cidade, linda demais, e fizemos reserva para o único horário livre no restaurante giratório. Enquanto a nossa hora não chegava, descemos para conhecer o cassino, que é o máximo! Enorme, super luxuoso, com muitas opções de diversão. Quase perdemos a hora ali… Subimos para jantar e acertamos em cheio nos pedidos (não lembro quais foram..). Os pratos e o vinho estavam maravilhosos e foram recomendados por nossa garçonete indiana, com o nome de “Nanda”, minha xará praticamente. Saímos de lá super felizes e fomos jogar pela primeira vez juntos, muito excitados com a experiência.

A torre de Auckland

Ganhamos dinheiro na roleta, por incrível que pareça e não conseguíamos sair de lá. Quando deu 03h da manhã, decidimos parar e voltamos para o albergue de taxi, porque sabíamos que tínhamos que acordar relativamente cedo. Foi ali que descobri que sou uma pessoa facilmente viciável. =P

2°dia – sábado (26/05/2012)

Acordamos às 9h, fizemos checkout do albergue, pegamos um taxi e fomos até a loja do carro que alugamos aqui do Brasil, EuropCar. Pegamos o Yaris, da Toyota, muito fofinho,  que pertencia a categoria mais simples. Achamos excelente o carro.

Mão inglesa na prática

O mais legal é que lá, por ser mão inglesa, o carro é todo ao contrário e demoramos um certo tempo para nos acostumarmos. Erramos ao não alugar o GPS, porque só tínhamos um mapa precário, que nos fez perder muito tempo de viagem. Tínhamos que dirigir até Waitomo, onde  tínhamos agendado para 13h um rafting com a empresa Black Water Rafting. Nos perdemos feiosamente quando chegamos na cidade de Hamilton, pois não tínhamos nenhum mapa de lá e a cidade é relativamente grande, com ninguém nas ruas para ajudar. Ligamos para a empresa e remarcamos nosso horário para o mais tarde possível. O celular travou em alguns momentos e só quando ele decidiu funcionar direito, conseguimos usar o GPS e chegar até Waitomo. Foi por muito pouco que não perdíamos o passeio agendado. =O

Chegamos na empresa faltando 10 minutos para o passeio começar. Nos chamaram para colocarmos as roupas de neoprene, botas e luvas e explicar todo o passeio. Achamos que seria um rafting dentro de uma caverna, com direito a remadas, quedas d’água e outras coisas, mas na verdade, eles te dão uma boia circular (daquelas de parque aquático) preta e você senta nela e vai sendo levado pelo rio que passa por dentro de uma caverna. É bem mais tranquilo do que pensávamos, mas preciso dizer que foi uma experiência ÚNICA!!

Os preparativos

Entramos na caverna com lanternas presas na cabeça, que foram bem úteis nos momentos em que o teto da caverna era bem baixo ou as laterais bem estreitas. Ao entrarmos no rio, com água estupidamente gelada, mesmo com roupa própria para isso, as guias nos deram barras de chocolate para comermos para não termos hipotermia…sentiu o frio… =S

Começamos o passeio passando por lugares tão estreitos que tivemos que nos empurrar contra o teto para afundarmos mais na água e conseguirmos continuar. Quando chegamos em locais mais amplos, as guias pediram para desligarmos as lanternas para vermos os glowworms grudados no teto. Esses bichinhos são lavas fluorescentes, que dão um tom mágico à caverna…parecem estrelas no teto…lindo demais!  São milhares deles e o silêncio de todos, fez o passeio ficar mais encantador. O momento auge foi quando estavam todas as boias enfileiradas no rio, sendo levadas por ele, e a guia começou a cantar músicas da Disney, que nos fizeram sentir dentro dos desenhos… Valeu MUITO A PENA, mesmo com o frio absurdo! (para mais fotos, entrem no site da empresa)

(foto emprestada)
(foto emprestada)

Depois de sairmos da água, pegamos a van de volta à empresa e tomamos banhos bem quentes e lanchamos para nos aquecermos mais ainda. Pegamos novamente a estrada e fomos até Rotorua, apesar do cansaço. A estrada era um breu só, sem nenhum carro passando, o que nos fez ficar com sono em alguns momentos…chegamos até a cogitar dormir em cidades antes, mas nenhum lugar pelo qual passamos parecia ter um hotel, de tão pequenas que eram. Paramos o carro algumas vezes para andarmos ao redor e acordarmos…foi tenso. Ao chegarmos em Rotorua, paramos no primeiro motel que vimos, o Pohutu Lodge Motel, que para nossa sorte, era excelente!!! Pegamos um quarto com banheira de hidromassagem e uma cama maravilhosa. O quarto na verdade era um apartamento, com dois quartos, dois banheiros e uma cozinha…um luxo só!

Luxo por duas noites

Assim que chegamos fomos recepcionados pelos donos que moram ali também. São dois senhores muito bacanas, que nos deram várias dicas e fizeram lanche pra gente fora do horário permitido, já que viram que estávamos dirigindo há muito tempo e estávamos precisando comer algo. Prepararam um lanche com muitas torradas, queijos e bolos que saciou a nossa fome. Aproveitamos a banheira e nos esparramamos na cama super macia… Foi a noite mais bem dormida de todo o mochilão de 30 dias. =D

3°dia – domingo  (27/05/2012)

Acordamos por volta das 9h, tomamos um café da manhã excelente e fomos para o Wai-o-tapu Thermal Wonderlandver o geyser mais alto do parque entrar em erupção. Nos avisaram de que precisávamos estar lá por volta de 10h30 da manhã e ficamos nos perguntando o porquê da precisão do horário, já que era um fenômeno da natureza. Ao chegarmos lá, nós entendemos o motivo – não é uma erupção natural, mas sim induzida por um funcionário do parque, que joga um sabão dentro do buraco. Perdeu um pouco o encanto, mas mesmo assim, valeu a pena ver o geyser espirrar água a alguns metros de altura.

Geyser no início da erupção

Depois deste geyser, seguimos andando pelo parque que tem muita atividade termal. Uma paisagem mais bonita que a outra… as trilhas são bem explicadas e há muita coisa para se ver…ficamos lá muitas horas encantados com o que vimos, apesar do cheiro forte de enxofre em todos os lugares.

Água quentinha

Saímos do parque e fomos até uma cachoeira de água quente recomendada pelo dono do nosso motel. Com o frio que estava fazendo, um banho quente era bem visto em qualquer hora do dia, ainda mais de cachoeira, que era novidade para nós. Estacionamos o carro e fomos ainda agasalhados até a cachoeira. Nos deparamos com algumas pessoas tomando banho, super relaxadas…deu muita vontade de entrar. Trocamos de roupa ali mesmo no frio e entramos na água bem quente. Que delícia que estava! O problema era o cheiro de enxofre, que realmente incomodou um pouco. Começamos a nos perguntar se faria bem para o nosso organismo e decidimos não ficar muito tempo, já que estávamos na dúvida da resposta.

Cachoeira quente com pessoas aleatórias

Voltamos para o carro com muito frio e fomos direto para o motel, tomar banho quente. Nos arrumamos, ficamos um pouco no quintal do motel apreciando a vista de um geyser explodindo e fomos dar uma volta na cidade, muito lindinha por sinal. Passamos no supermercado, compramos nosso jantar e voltamos para o nosso apê. Que dia relaxante…

Vista do motel

4°dia – segunda (28/05/2012)

Acordamos às 9h, fizemos checkout do motel e fomos em direção ao aeroporto, onde pegaríamos um vôo até Christchurch, na ilha Sul da Nova Zelândia. Entregamos o carro no aeroporto mesmo e ficamos fazendo hora até o horário do nosso vôo. O aeroporto é uma graça, super pequenininho e o avião que pegamos também, com hélices externas, para a minha surpresa e pânico…

Teco teco…

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