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Mochilões e Mochilinhas

1 semana em Ushuaia e Buenos Aires

Índice

Os preparativos

Começamos a pensar no Carnaval de 2014 em Setembro de 2013 e depois de algumas frustrações com a compra de passagem para Ushuaia no site da TAM, compramos no site da Aerolineas, mesmo sabendo que algumas pessoas detestam voar com eles.

Pesquisamos os passeios em dezembro e decidimos fechar os principais com as duas melhores empresas da região (Canal Fun e PiraTour), segundo avaliações no Trip Advisor e no Mochileiros.com. A melhor coisa que podíamos ter feito, pois os passeios esgotam em alta temporada.

Dia 1 – sábado (01/03/2014)

Saímos de casa por volta de 11h para o voo que saía as 15h30 da Aerolineas Argentinas. Quando chegamos no aeroporto, fomos avisados que nosso voo havia sido alterado para 19h30. Recebemos vários emails de alterações minúsculas em todos os voos envolvidos (Rio – Buenos Aires – Ushuaia – Buenos Aires – Rio), mas nenhum deles falava desta alteraçãoo. Depois de um certo barraco, conseguimos a estadia no hotel Linx (do Eike Batista), com direito a almoço. Fomos para lá com o transfer do hotel e gostamos bastante do descanso, apesar dos pesares. Comemos num buffet bem bom e depois fomos dormir nos respectivos quartos. Voltamos para o aeroporto na hora perfeita para embarcar, mas tivemos outra surpresa ruim: nosso voo atrasou quase 2 horas e quando eles começaram a chamar para o embarque, nem tivemos tempo de terminar de pedir nossos lanches em uma lanchonete, porque eles ameaçaram nos deixar lá. Surreal o péssimo atendimento desta empresa com todos.

Chegamos em Buenos Aires tarde pra caramba. Pelo menos foi no Aeroparque, que ficava bem pertinho do nosso hotel, Wilton. Trocamos alguns pesos no aeroporto, usando a cotação manipulada do governo (US$1 -> 8 pesos) e fomos atrás de um táxi gente boa. Pegamos um ótimo, que inclusive nos buscou depois de 4 horas para nos levar para o Ezeiza. Isso mesmo…dormimos pouquíssimo. Pelo menos o hotel era um delícia e conseguimos descansar com conforto…

Dia 2 – domingo (02/03/2014)

 Pegamos o voo bem cedo para Ushuaia, desta vez sem problemas. O nosso voo fez escala em Calafate e deu para ver de cima como esse lugar é  lindo. Não consegui ver o Glaciar Perito Moreno, mas o lago e visual desértico são bem maneiros. Como Celo e a familia dele já foram para Calafate, não fez sentido parar lá, mas vi muita gente fazendo Calafate + Ushuaia em uma viagem só.

Chegando em Calafate...
Chegando em Calafate…

Chegamos em Ushuaia por volta de 14h e ficamos surpresos com a arquitetura do aeroporto, toda moderninha com detalhes em madeira. Sensação boa de chegar em um lugar com um aeroporto tão aconchegante..Pegamos um táxi e fomos direto para nosso hotel, o Rosa de los Vientos. Este hotel fica realmente no centrinho de Ushuaia, que é basicamente onde a rua San Martin está, mas tem que subir uma ladeiraaaaa…rs. Os dois quartos que pegamos não tinham a vista que mostrava no site, mas nos acostumamos.

Nosso hotel
Nosso hotel

Deixamos as bagagens, nos arrumamos e fomos em busca de um bom restaurante, porque estávamos famintos. Paramos no Bodegon Fueguino, que é uma casa na rua principal, bem aconchegante por fora e por dentro. Adoramos o atendimento, o vinho, a comida (carnes e lulas) e o ambiente. Como estávamos preocupados com os poucos pesos que tínhamos, falei com o dono sobre ele trocar dólares para nós, e ele aceitou fazendo uma cotação melhor que a do Banco de La Nación (US$1 -> 10 pesos).

Boldegon de fora...
Bodegon de fora…
Nossa mesa
Nossa mesa

Depois do restaurante, passeamos um pouco na cidade, fomos para o hotel descansar e depois saímos para jantar no Tante Sara. Comemos saladas deliciosas e pegamos um táxi para voltar para o hotel. Um parto para achar um táxi depois das 22h ali, hein…

Dia 3 – segunda (03/03/2014)

Acordamos sem pressa, tomamos um cafe da manhã bem justo e fomos passear na cidade, porque o passeio do dia só começaria às 14h30. Perdemos um pouco a hora e acabamos almoçando sanduíche no restaurante Andino Gourmet. Restaurante transadinho, comida justa, mas não fiquei com vontade de voltar…rs.

Fomos até o ponto de partida do passeio na barraca da empresa PiraTour perto do porto da cidade. Chegamos perto da hora de sair o passeio e acreditem, o ônibus saiu na hora! Ficamos um bom tempo na estrada até chegarmos a Estância Harberton, de onde sai o barco para a ilha dos pinguins   – Isla Martillo. Graças a Deus fomos o primeiro grupo a entrar no barco para ver os pinguins…estávamos tão animados com a ideia de ficarmos pertinho dos bichinhos…

Unica empresa
Única empresa que faz o passeio que desce na ilha dos pinguins

Importante: este passeio só pode ser feito com a PiraTour, porque segundo um guia que pegamos da empresa Canal Fun, alguém da família do dono da PiraTour se casou com alguém da família da Estancia Harberton e assinou um contrato de exclusividade. Bem esperto, né? E adivinha só…eles já se separaram e parece que este contrato de exclusividade tem validade e está quase chegando…

Pegamos um barco fechadinho, com proteção para o vento e frio e depois de alguns minutos nele, chegamos na ilha dos Pinguins. Gente, surreal este lugar!!! Varios bichinhos, descansando com a maior calma do mundo…

Demos a sorte de encontrar um casal de pinguins imperadores, que são muito lindos!! Olha só…

<3
<3

Além deles, encontramos os pinguins magallânico e os pinguins papuas…difícil escolher qual o mais fofo.

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Ohn
Ohn (2)
Ohn (2)

Demos a volta na ilha, tomando muito cuidado para não encostar nos animais e nem nos ninhos, que ficam espalhados por toda a ilha. Ouvimos todos os sons possíveis e imagináveis, o que tornou a experiência mais incrível ainda. Ficamos cerca de 1 hora passeando na ilha e confesso que queria ficar mais. Infelizmente, o barco não quebrou no meio do caminho e tivemos que voltar com ele antes do desejado.

Ninho
Tomando conta do ninho
Paraiso dos pinguins
Paraíso dos pinguins

Depois da ilha, fomos tomar café e chocolate quente na estância. Eles têm um chocolate que se chama Submarino que é bem bom…vale a pena pedir para se esquentar um pouco. Depois do lanche, fomos para o Museu Acatushun, que é bem completinho sobre os mamíferos marinhos e aves da região. Eles explicaram que Ushuaia fica localizada em um ponto que recebe várias correntes do mar e portanto, quase todos os animais que morrem, acabam chegando ali. Eles têm muitas ossadas…

O museu é legal, mas nada se comparou ao contato com os pinguins. O tempo que ficamos no museu foi o mesmo tempo que o outro grupo ficou com os pinguins, mas pareceu uma eternidade se comparado ao nosso tempo com eles. Enfim…

Flores da estancia
Flores da estância

Pegamos o bus de volta para a cidade  e quando chegamos, estávamos famintos. Passamos no hotel, nos arrumamos e fomos jantar no restaurante La Cantina Fueguina de Freddy, indicado pela recepcionista do nosso hotel. É um restaurante legal, tradicional, mas não achamos a comida tão boa assim. Experimentamos Merluza Negra e a Centolla (King’s Crab)…

Freddys!
Freddys!

Dia 4 – terça (04/03/2014)

 Dia do passeio de 4×4 com a empresa Canal Fun!

Acordamos, tomamos o mesmo café do dia anterior e nos pegaram com certo atraso no hotel para fazermos o passeio de 4×4 nos lagos da região. Fomos atrás no carro (uma Land Rover antiga), o que não foi muito confortável, mas curtimos bastante. Pegamos a mesma estrada do dia anterior até chegarmos no Lago Escondido. Descemos do carro e fizemos uma trilha com visual bem maneiro…

Do alto...
Do alto…
Descendo...
Descendo…
No lago
No lago

Chegamos no lago e ficamos apreciando um pouco o visual, que é lindo demais! Depois de um tempo, voltamos para o carro e começamos a aventura de entrar com o carro no lago, passar por buracos, desviar de pedras, enfim, uma montanha russa. É muito legal!!!! Tome cuidado com a cabeça e divirta-se!

\o/
\o/
\o/ (2)
\o/ (2)

Seguimos para o lago Fagnano, que é o maior da região e tem o visual bem parecido com o Lago Escondido. Fizemos mais trilhas, tiramos fotos, sentamos para apreciar o visual e voltamos para a montanha russa. Depois de um tempo, era hora do almoço que a turma da empresa Canal Fun preparou para nós. Gente, que surpresa agradável….

Cabaninha
Cabaninha
Aconchegante, ne?
Aconchegante, né?
Yummy!!
Yummy!!

Eles arrumaram uma cabana no meio da floresta, colocaram duas mesas com várias entradinhas e bebidas à vontade e nos deixaram super confortáveis para o que estaria por vir… ASADO, ou melhor, uma CARNE MARAVILHOSA preparada por eles fora da cabana, no estilo churrasco argentino mesmo. Muito, muito bom! Bebemos vinho da região, comemos todos os quitutes e depois para fechar com chave de ouro, tivemos direito a um brownie sen-sa-cio-nal. Este almoço caiu como uma luva no passeio…deixou-o ainda mais perfeito.

Voltamos  para o carro satisfeitíssimos com a refeição, o que foi um problema, dado que o caminho de volta era mais acentuado que o da ida. Graças a Deus ninguém enjoou, mas conheço alguns amigos que com certeza teriam passado mal ali…rs.

Depois de um bom tempo de montanha russa, voltamos para a estrada e seguimos em segurança para a cidade. Chegamos por volta de 17h na cidade e fomos passear um pouco. Tentamos ir no restaurante Tante Nina, super recomendado nos blogs que lemos, mas fomos ignorados  pela dona pois o restaurante estava lotado. Paramos para jantar no restaurante de massas 137 Pizza & Pasta, que foi bastante agradável. Comida boa e preço justo.

Dia 5 – quarta (05/03/2014)

Acordamos cedo, tomamos café e ficamos esperando nos pegarem para o passeio pelo Parque Nacional Tierra del Fuego, também com a empresa Canal Fun. No trajeto do ônibus para buscar outras pessoas, pudemos conhecer uma área de Ushuaia que fica distante do centro, com muitas casas e hotéis luxuosos. Não tem como se hospedar ali e não alugar carro…

Depois de pegarmos todos os passageiros, brasileiros por sinal (segundo o guia, os brasileiros são 70% do turismo na região), seguimos para o passeio de canoagem, antes de fazermos as trilhas pelo parque. Estava um frio escaldante e por isso, nos deram roupas impermeáveis, botas e tudo o que tínhamos direito para não congelarmos. Carregamos os nossos botes infláveis para a água e pasme…a temperatura estava 5 graus. Pânico só de pensar em encostar o dedo na água, imagina virar o barco…

...

Nosso grupo teve que ir em 2 barcos e só havia um guia para os 2 botes. Assim, decidimos que o irmão do Celo seria o capitão do nosso e ficaria responsável pela direção e todo o resto. Houve um pequeno treinamento e fomos para a água. Que medo gente…mas, felizmente ou não, este medo passou depois que vimos que este passeio nada tem de radical. É praticamente ser levado pela correnteza, desviando de alguns obstáculos. Isso foi ótimo, porque conseguimos curtir bastante o visual, mas frustrou um pouco, porque no fundo no fundo, sempre queremos adrenalina nos passeios que fazemos.

Durante a canoagem...
Durante a canoagem…
O fim da canoagem
O fim da canoagem
:-)
🙂

Depois de mais de 1 hora passeando com o bote, paramos em um ponto que é o marco do fim da rota 3, que liga Buenos Aires a Ushuaia. Aproveitamos para tirar algumas fotos e logo depois seguimos para o almoço, também preparado por eles no meio da floresta. Desta vez, um frango bem recheado, com direito a todas as entradas e bebidas que tivemos no dia anterior. Delícia!

Placa!
Placa!
Outra placa...
Outra placa…

Depois do almoço, bateu uma preguiça, mas tivemos que vencê-la porque o passeio seguinte era caminhar pelo Parque Nacional por algumas horas. A trilha passa pela floresta do parque e pelas margens dos lagos, então é bem bacana porque o visual não cansa. O legal das florestas de lá é que tem muita árvore caída e a gente acaba pensando que tem muito desmatamento. Mas não… as árvores ficam caídas e não se decompõem porque o ar é pobre em oxigênio. Demora anos e anos para a floresta se renovar…coisa de doido. Andamos bastante, subindo, descendo, contornando, etc e vimos as árvores da região, as aves, cavalos não selvagens perdidos no parque e só. Isso mesmo. Nada de animais ali, por causa do clima. O lado bom é que não vimos um inseto…rs.

Isso é normal...
Isso é normal…
Visual
Visual

No meio da trilha, pausamos para um lanchinho gostoso preparado por eles também. Foi ótimo para recuperarmos o fôlego! Voltamos para a trilha e depois de quase 4 horas de caminhada, o passeio acabou. Valeu a pena, mas ficamos exaustos.

...
Final da trilha
Final da trilha

Voltamos para o hotel, nos arrumamos e saímos cedo para tentar jantar no Tante Nina. Conseguimos!! E que delícia, viu…o melhor de tudo foi o garçom, que se meteu em todos os pedidos e deu a sua opinião para sairmos de lá mais felizes ainda. Todos os pratos estavam deliciosos (Merluza Negra, Centolla e outros), assim como o vinho recomendado por ele. Sentamos bem na janela do restaurante, que tem a vista para o porto da cidade. Que vista linda! Ainda mais porque eram 21h e ainda estava de dia. Pegamos um pôr do sol lindo =) De lá, passamos de novo na sorveteria Don Lito e tomamos um sorvete de  Super Dulce de Leche, que é absurdamente delicioso. Seguimos andando pela rua San Martin, até que decidimos ir para o cassino da cidade.

21h
21h
Tante Nina de fora...
Tante Nina de fora…

Fomos abordados por um indiano que queria fazer amizade com a gente, além de nos deixar jogar com o dinheiro dele. Achamos tudo muito estranho e não aceitamos nada do que ele propôs. Depois que perdemos os nossos US$10 na roleta + blackjack, decidimos ir embora para o hotel. Pedimos para os caras do cassino pedirem um táxi e logo logo ele chegou. Nem tente pegar táxi depois de 23h em Ushuaia…é praticamente missão impossível.

Dia 6 – quinta (06/03/2014)

Tomamos café da manhã e pegamos um táxi até o Cerro Marcial, que durou cerca de 15 minutos. Compramos os tickets do teleférico, mas vimos algumas pessoas fazendo uma trilha ao invés de sentar nas cadeiras. O visual do teleférico é lindo, mas fez um frio absurdo…

No teleférico
No teleférico

Começamos a trilha para o Glaciar, que segundo uma placa nem um pouco animadora, duraria 1h30 e era considerava difícil. Subimos, subimos, subimos e nos deparamos com o primeiro monte de neve, ou melhor, gelo. Continuamos subindo, apesar do cansaço e depois de quase 1 hora subindo, com muita dificuldade pois alguns pedaços estavam escorregadios por causa do gelo.

Início da trilha
Início da trilha
Placa desanimadora
Placa desanimadora
Outra placa
Outra placa
Gelo!!!
Gelo!!!
Subindo, subindo...
Subindo, subindo…

Chegamos ao final do trilha, ou seja, até o Glaciar e ficamos que nem pinto no lixo brincando com a neve. Quando estávamos lá, vimos que começou a nevar e foi perfeito. Relaxamos, tiramos fotos e ficamos apreciando o visual, enquanto tomávamos coragem para descer. A descida foi mais tranquila né, mas mesmo assim cansou também.

Chegamos!
Chegamos!

Quando chegamos no nosso ponto de partida, decidimos fazer a trilha que leva até um mirante. Um cara que cruzou com a gente no caminho disse que valia muito a pena.Tomamos coragem para ir, mas depois de um bom tempo andando, achamos melhor voltar, porque tínhamos agendado um passeio às 15h e ainda tínhamos que almoçar. (devia ser 13h)

Vista da cidade
Vista da cidade

Pegamos o teleférico e depois o táxi até um restaurante que fica na rua Pedro Godoy, cujo nome não me lembro. É uma casa bem aconchegante e tem muitas massas. Comemos uma massa rápida deliciosa e depois fomos para a loja da empresa Canal Fun, pois o passeio sairia de lá. Às 15h, o nosso ônibus chegou e lá fomos nós para o passeio da Laguna Esmeralda e Busca pelos Castores. O ônibus passou pela mesma estrada dos dias anteriores e parou em um lugar para começarmos a trilha. Andamos cerca de 2 horas para chegar até a lagoa, passando por dentro da floresta e por campos abertos. A trilha é bem lamacenta e por isso, a empresa nos deu botas do tipo galochas para caminharmos.

Vale muito a pena a caminhada, porque olha só o visual…

Na trilha
Na trilha
Chegando...
Chegando…

Ficamos apreciando o lugar, tomamos bebidas quentes e tiramos muitas fotos. Depois de quase 20 minutos descansando, pegamos a trilha de volta.

Laguna linda =D
Laguna linda =D
Mais laguna!
Mais laguna!

A ideia era na volta parar para apreciar os castores, que são animais que foram introduzidos ali para produção de casacos de pele, como fazem no Canadá, por exemplo. O problema e que o frio que faz em Ushuaia nem se compara ao frio que faz no Canada e portanto, os bichanos não desenvolveram uma pele boa o suficiente. Trouxeram na época 50 animais e estimam que hoje existam mais de 150 mil castores na região, pois não existem predadores e o ser humano não come sua carne. Esses animais fazem suas casas no percurso de rios e fazem umas represas para a água ficar calma…engenharia pura! Como são muito rápidos na água, ficam protegidos dos predadores, que ao entrarem na água, fazem barulho e portanto, não os pegam de surpresa.

Engenharia
Engenharia

Olha que coisa linda…

:-)
🙂
Levando comidinha
Levando comidinha para casa
Casinha deles
Casinha deles

Depois de ficarmos tanto tempo em silêncio estudando os castores, caminhamos até uma cabana no meio da floresta, onde nos serviram um jantar divino. Acenderam a lareira, colocaram velas, tinha vinho à vontade e uma sopa maravilhosa, que caiu deliciosamente bem para todos. Trocamos conversa fiada por um bom tempo e depois voltamos com o ônibus para o hotel.

Dia completo! =)

Dia 7 – sexta (07/03/2014)

Acordamos cedo para fazer o último passeio agendado de Ushuaia, a navegação pelo Canal do Beagle. Apesar de o passeio estar marcado para 9h, o barco saiu quase 10h. Pegamos um barco grande de 2 andares e estávamos animados até que vimos uma excursão de 100 chineses chegar e tomar todos os lugares possíveis. Hunf.

Começamos a navegação e cada ângulo que achávamos interessante, era impossível de registrar porque éramos esmagados por eles querendo tirar 500 mil fotos com suas super câmeras. Muito chato isso…

Mas, tirando isso, o passeio é bem legal! A vista da cidade de Ushuaia, com as montanhas ao fundo é linda.

Cidade de Ushuaia
Cidade de Ushuaia vista do Canal

Além disso, o barco passa por uma ilha repleta de pássaros que parecem pinguins. Tem muito pássaro!! Depois passamos por uma ilha com muitos lobos marinhos…são fofíssimos, mas bem fedidinhos. Depois, para terminar, passamos pelo famoso farol do Canal, que como todo farol, é meio xoxo, né…

Pássaros ou pinguins?
Pássaros ou pinguins?
Ilha vista de longe...
Ilha vista de longe…
Lobos lindos =D
Lobos lindos =D
Olha a pose...
Olha a pose…
O famoso farol
O famoso farol

Voltamos para a cidade por volta de 12h famintos. Fomos almoçar no restaurante que nos indicaram para comer o melhor cordeiro pagatônico da cidade, o La Estancia. Você paga um preço fixo e come a vontade. Tem salada, carnes saindo na hora e acompanhamentos. Tomamos a melhor cerveja da viagem – Patagônia – e fechamos com um doce de leite delicioso.

O melhor cordeiro patagônico!
Aqui tem o melhor cordeiro patagônico!
Yummy
Yummy

Saímos de lá empanturrados, prontos para caminhar por muito tempo para fazer a digestão. Foi isso que fizemos a tarde…passeamos pelas ruas, entrando em todas as lojinhas que achávamos maneiras e comprando o que queríamos. Achamos as coisas bem baratas, principalmente roupa de frio. Lá tem lojas da The North Face e Columbia e as roupas são mais baratas que aqui no Brasil, mas não chegam a ser baratas, se é que me entende. Aproveitamos para comprar vinhos da região, que saiam em média 30 reais a garrafa e para finalizar, compramos doce de leite em pote. Conhecemos um garçom brasileiro que nos indicou comprar o doce de leite no supermercado…realmente saiu bem mais barato e é uma delícia!!

Para fechar a estadia em Ushuaia com chave de ouro, voltamos para o hotel e nos arrumamos para jantar no Kaupe, um dos restaurantes mais recomendados da cidade. Ele fica bem perto do hotel onde ficamos e o chef é bastante renomado. Todos os pratos que pedimos estavam maravilhosos, assim como os vinhos e o atendimento. Foi um jantar perfeito! Recomendo muitíssimo.

Dia 8 – sábado (08/03/2014)

Dia de partir de Ushuaia…

Acordamos, tomamos café e pegamos um táxi para o aeroporto. Ah, detalhe importante! Com a crise da Argentina, muitos estabelecimentos preferem receber em dólares, então eles dão descontos consideráveis se você o fizer. O nosso hotel saiu US$640 por quarto para as 6 diárias e eles nos deram um desconto de mais de US$100 quando souberam que podíamos pagar em dólares. Ótimo para os dois lados, né?

Chegamos em cima da hora no aeroporto e nos deparamos com uma fila considerável para fazer o check in. Além disso, nos atrapalhamos para pagar uma taxa de embarque, mas no final, deu tudo certo.

Nosso voo era direto, então depois de 3 horas, já estávamos em Buenos Aires. Pegamos um táxi do Aeroparque até o nosso hotel, Wilton de novo, deixamos nossas bagagens e saímos para almoçar. Tínhamos decidido ir conhecer o Cabana las Lilas, mas quando pedimos para o taxista nos deixar lá, ele se intrometeu e sugeriu que fossemos no restaurante Las Nazarenas, no bairro de Retiro.

Ótima dica do taxista!
Ótima dica do taxista!

Seguimos a sugestão dele e comemos muito bem, por um preço mais justo que o Cabana las Lilas, segundo ele. As empanadas e as carnes estavam divinas e o atendimento foi bom também. Realmente é um restaurante tradicional, com poucos brasileiros, então nos sentimos bem quando percebemos isso.

Saímos de lá caminhando e fomos até Puerto Madero para fazer a digestão. Não conhecia o bairro e fiquei bem surpresa com a atmosfera do lugar. Achei uma delícia passear por ali, com tanta gente andando de patins, entrando nos restaurantes transadinhos e curtindo o dia ensolarado com temperatura amena.

Porto Madero!
Puerto Madero!
Descansando...
Descansando…

Depois de lá fomos para o cassino que fica dentro de dois barcos bem pertinho dali. Estava esperando algo bem menor e pior, mas adoramos!!! É um baita complexo, com várias opções de diversão. Ficamos horas e horas lá e gastamos quase todos os pesos que sobraram.

Vale a pena a visita!
Vale a pena a visita!

Fechamos com chave de ouro!

Dia 9 – domingo (09/03/2014)

Acordamos bem cedo para pegar o nosso voo de volta, que saiu do Aeroparque, graças a Deus. Não pegamos nenhuma fila e tivemos tempo para passar no DutyFree, que também estava vazio. Começo a pensar que a boa é viajar de madrugada para evitar o caos de aeroporto.

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