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Mochilões e Mochilinhas

Finalmente, a Itália!

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A Itália em minha vida

Cresci ouvindo e vendo óperas italianas com meu pai e comendo massa praticamente todos os dias, porque a minha mãe nunca gostou de arroz e feijão. No entanto, a Itália só começou a chamar a minha atenção de verdade depois que assisti aos filmes Sob o sol da ToscanaComer, Rezar e Amar e me senti vivendo as experiências das duas atrizes que queriam recomeçar suas vidas.

Eu amo histórias de recomeços, principalmente se elas envolvem viagens, então foi muito fácil eu me encantar pela casinha da Toscana da Diane Lane (fiz questão de ir visitar nesta viagem!) e pelas refeições maravilhosas da Julia Roberts pelo país.

Eu e a falta de interesse por História

Sei que algumas pessoas sonham em visitar a Itália por causa da riquíssima história que o país tem, com todas as ruínas, prédios históricos, artistas e obras de arte, mas eu não estava neste grupo até chegar lá. Talvez isto se deva ao fato de eu nunca ter gostado de história graças aos péssimos professores que tive no colégio, mas com o Celo me explicando os detalhes e lendo os guia de viagem, eu começo a entender este sentimento de encantamento por história. 

Nosso roteiro e minhas impressões

Depois de ouvir várias pessoas queridas e ler vários guias e blogs sobre a Itália, fiz questão de incluir as atrações das principais cidades no roteiro, mesmo sabendo que estariam sempre lotadas. Para a minha frustração, achei boa parte das principais atrações bem normais. A Galleria Uffizi em Florença e a Capela Sistina no Vaticano foram as que mais me decepcionaram, para ser sincera.

A primeira está repleta de pinturas e esculturas famosas, que não me chamaram em nada a atenção, e a Capela Sistina nada mais é do que uma sala enorme com um teto MARAVILHOSO pintado pelo gênio Michelangelo. As duas atrações seriam encantadoras, na minha opinião, se tivessem metade dos turistas que lá estavam. Para você ter uma noção, nos 15 minutos que passei na Capela Sistina tentando apreciar o seu teto, eu ouvi seguranças gritando com os turistas a cada 10 segundos, porque não é permitido tirar fotos e a galera insiste em tirar uma foto para colocar nas redes sociais (onde vamos parar, meu Deus?).

O clima era estressante, o empurra-empurra era um saco, a sala estava um forno e o cheiro das centenas de pessoas ali estava horrível, então por esses motivos, eu não achei que a experiência tenha valido a pena. Não dá para negar que o teto é realmente lindíssimo, mas eu já vi tantos tetos lindos nesta vida, que me pergunto se realmente este é O mais top de todos, entende?

Em contrapartida, ver a estátua perfeita nos mínimos detalhes de David feita também pelo Michelangelo na Galleria dell’Accademia, voltar ao tempo dentro do Coliseu em um dia de sol e entrar na Catedral de Siena valeram MUITO a pena. Nós visitamos inúmeras igrejas pelas cidades que passamos e todas realmente têm o seu charme, mas depois da de Siena, as que mais impressionaram foram a Arquibasílica Papal de São João de Latrão (Roma), pelo seu interior incrível, e a Duomo de Florença, pelo seu exterior tricolor e vista da cúpula (de tirar o fôlego, literalmente – são muitos degraus).

A Basílica de São Pedro, no Vaticano, sendo a maior e a mais importante de todas as igrejas do mundo, é também muito linda e especial, mas a experiência de visitá-la seria muito mais agradável e eu conseguiria apreciá-la muito melhor se a quantidade de turistas lá dentro fosse menor. Tem que ter paciência, não adianta.

Apesar de ter gostado bastante das cidades de Roma, Florença, Siena e Bolonha, não posso negar que o que mais me encantou em toda a viagem foram as cidades menores da Toscana, rodeadas por vinícolas majestosas. Que lugar dos Deuses, gente! Nós visitamos Lucca, San Gimignano, Volterra, Monteriggione, Cortona, Montepuciano e Pisa, nesta ordem, conhecendo em média duas por dia.

Visitamos Cinque Terre também, que são cinco cidadezinhas coloridas nos penhascos da costa oeste italiana, sendo elas Riomaggiore, Vernazza, Corniglia, Monterosso e Manarola. Nós ficamos hospedados em La Spezia, seguindo a dica de uma amiga querida, e conhecemos também Portovenere, que é considerada a sexta terra e na minha opinião, é a mais legal de todas. Dá para conhecer todas as 6 em um dia apenas, de trem ou de barco, mas nós separamos dois dias para curtir com mais calma. Como choveu bastante enquanto estávamos lá, este segundo dia ficou meio morto, mas foi ótimo no final das contas porque finalmente descansamos. Há males que vêm para o bem. 🙂

Hospedagem e locomoção

Ficamos hospedados em uma vila encantadora bem no meio dessas cidades, então foi a base perfeita para esses passeios. De lá, partimos com o carro alugado para explorar a Toscana, do jeito mais calmo e romântico possível.

Comes e bebes

Nos 14 dias que ficamos na Itália, fizemos a festa com a culinária e os vinhos locais, como já esperávamos. Comemos muita massa, molho ragù (origem do nosso bolonhesa), pizza, foccacia, prosciutto toscano (divino!), os queijos pecorino (meu favorito!) e stracchino, frutos do mar suculentos e para a nossa surpresa, uma das melhores carnes ever: a famosa bistecca fiorentina. Estava uma delícia, mas talvez porque a gente tenha feito questão de escolher um dos restaurantes mais bem avaliados por este prato, que custa em média 40 euros para duas pessoas. Todos os detalhes estão no post de Florença.

Em relação aos vinhos, tomamos em média uma garrafa por refeição, variando entre vinhos da casa (aqueles que vêm em garrafas de vidro sem rótulo e são mais baratos) e vinhos mais conhecidos. Ô país para ter vinho bom e barato! Nós tomamos o Brunello de Montalcino, que é um dos mais famosos da região, e ele ganhou o prêmio de nosso favorito. Ah, claro que tomamos muitos gelattos (sorvete) também para terminar de avacalhar, né… Agora, dieta já!

Resumindo, esta viagem foi completa, do jeito que eu esperava que a minha primeira vez na Itália fosse. Teve comida perfeita, atrações impressionantes, vinhos deliciosos, dias lindos e não tão quentes, perrengues típicos de um país não tão desenvolvido que fazem a gente dar risada, e o melhor, ele ao meu lado. Obrigada, Deus, por mais este presente na minha vida! <3

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