Dia 1 – sábado (06/08/2016)

Nosso vôo de Dublin para Liverpool saiu às 20h50, mas na verdade este horário nada otimizado para o final de semana não foi intencional. Eu comprei a passagem em uma promoção relâmpago da Ryanair e juro que eu tinha visto que o vôo sairia às 08h50 e não às 20h50. Só descobri a M que fiz dois dias antes da viagem quando fui fazer o check in no site da RyanAir. Ah, essa minha ansiedade nas promoções… 🙁

Pegamos o vôo mais rápido das nossas vidas (acho que durou 30 minutos) e chegamos lá pouco antes das 22h. Depois entramos no ônibus 86A (2.20 libras por pessoa) e descemos bem perto do nosso albergue, o International Inn. Pagamos 48 libras por duas camas em um quarto com 4 camas com banheiro dentro. É tranquilo para um albergue.

Deixamos nossa mochila no quarto e fomos passear pela rua principal (Hardman Street), repleta de bares e lanchonetes de fast food bem estranhas. Jantamos no Subway (mais seguro, né?) e entramos no Fly in the Loaf, um bar bem arrumadinho e bem frequentado. Tomamos uma cerveja e fomos para outro bar que achamos bem bonito, o Philharmonic Dining Room, mas ele já estava fechando, então só deu tempo de apreciar o seu interior lindíssimo. Partimos para um bar do outro lado da rua que fica em um prédio lindo, onde acho que já existiu uma escola para cegos, por causa do seu nome: Old Blind School. Ambiente massa e música boa também. Pena que foi por pouco tempo, porque eles fecharam pouco depois de meia noite. (Fotos dos 3 bares abaixo, na respectiva ordem.)

Dia 2 – domingo (07/08/2016)

Saímos do albergue e fomos à procura de uma lugar para tomar café da manhã, mas várias lanchonetes estavam fechadas antes das 10h. Encontramos um restaurante árabe servindo English Breakfast e sanduíches, então foi lá mesmo que fomos (viva a globalização!).

Passamos primeiro na Liverpool Metropolitan Cathedral, que foi construída em 1967 e tem um design bem diferente, sendo uma mistura de Catedral de Brasília e Catedral do Rio de Janeiro. Achei interessante o altar ser no meio com os bancos ao redor em círculos concêntricos. Ah, e quando você sai dela, dá para ver a outra Catedral.

No caminho para a Liverpool (Anglican) Cathedral, passamos por algumas ruas bem agradáveis e prédios bem bonitos, olha:

Quando chegamos na Catedral, ela nos surpreendeu pelo seu tamanho. Não é para menos:  é a maior Catedral Anglicana do Reino Unido e do mundo!  Ela começou a ser construída em 1904 e só foi finalizada em 1978. Quando chegamos lá, uma missa ia começar então não conseguimos ver muito seu interior e nem subir na sua torre, mas dizem que a vista é bem bonita.

Voltamos para a Hardman Steet e passamos pela Bombed Out Church (St Luke’s), que foi bombardeada na Segunda Guerra Mundial e não foi restaurada de propósito para as pessoas se lembrarem do episódio. A ausência do teto dá para ser vista de fora dela e já é bem impactante. Imagina se desse para entrar …

Caminhamos bastante pelas ruas do centro e achei a cidade uma fofura, com muitas lojas, restaurantes e ruas calmas (acho que porque era domingo).

Depois de uma boa caminhada, chegamos ao Albert Dock, um dos locais mais badalados da cidade. 5 armazéns projetados em 1846 cercam este porto, mas foram fechados em 1972. Após uma década de abandono, esses edifícios tombados foram restaurados e transformados em um complexo que inclui museus, galerias, lojas de souvenirs, restaurantes e escritórios. 

A principal atração, na minha humilde opinião, é o museu The Beatles Story, que fizemos questão de visitar. Liverpool, para que não sabe, é a cidade onde os 4 Beatles cresceram, se conheceram e se tornaram a maior banda de todos os tempos. Tudo na cidade gira em torno da banda, então nada mais justo do que visitar o principal museu, né?

Para entrar nele, tivemos que desembolsar 14.95 libras por pessoa, com direito a áudio guia em “brasileiro”. Caro, eu sei, mas não teve muito jeito… O museu conta a história da banda com muitos objetos, textos, imagens. vídeos e ambientes, mas eu confesso que esperava ver mais interação. Achei tudo muito bem explicado e detalhado, mas meio sem graça, não sei.. Enfim, eu não sou super fã da banda, apenas gosto de muitas músicas, mas mesmo assim achei que valeu a pena.

Ah! Se você gosta muito da banda, tem um passeio de ônibus que algumas pessoas fazem para ver as casas onde eles viveram, alguns pontos importantes da carreira, etc….Dê uma olhada no site do Magical Mystery Tour. 😉

Saímos de lá e fomos para a região onde está o The Cavern Club, bar conhecido por ter apresentado os Beatles quase 300 vezes (acho que  foram 292). Como tínhamos que pagar 2.50 libras por pessoa para entrar e estávamos com fome, achamos melhor almoçar e voltar depois apenas para beber. Ah, atenção aqui: existem dois bares chamados The Cavern Club, mas um deles tem uma placa dizendo que é irmão do outro famoso. Não vá pagar para entrar no errado, hein! 😉

Acabamos indo almoçar no Five Guys, uma hamburgueria americana que tem batatas fritas divinas (e burgers tb, claro!). Nosso almoço com refil grátis deu 22 libras. Acho caro para o que é, mas restaurantes não fast food sairiam mais caros. Depois do almoço, passeamos um pouco pela região onde está o Liverpool One, uma espécie de shopping a céu aberto, até cansarmos das lojas. É bem legal…

Decidimos entrar finalmente no The Cavern Club e lá ficamos até a hora de pegar o ônibus 82A para o aeroporto (19h – nosso vôo saiu às 22h e demora quase 1h para chegar no aero). Acho que ficamos umas 3 horas ali dentro e nesse tempo ouvimos duas bandas ótimas tocarem várias músicas dos Beatles. Achei o lugar bem quente e claustrofóbico, mas nada que algumas cervejas não me fizessem relevar…Recomendo! 😉

Pegamos o ônibus ali pertinho para o aeroporto e depois de uma hora, já estávamos na sala de embarque. Segue o mapa com as atrações que visitamos: