Chegando no Yosemite Valley
Dirigimos por umas 4 horas desde São Francisco (veja mais detalhes aqui) até o nosso hotel perto do Yosemite Valley. Antes de chegarmos no hotel, paramos em um mercado na cidade de Mariposa para comprar tudo que precisaríamos para os 3 dias no YV (café da manhã, almoço e jantar). Lemos em vários lugares que as coisas são caras dentro do parque (e são mesmo), então nada mais justo que usar a nossa cozinha para poupar, né? Chegamos no hotel à noite e já preparamos o nosso jantar, com direito a um vinho delicioso da região. Adoro esse tipo de economia…rs.
Nossa hospedagem em Yosemite
Nós escolhemos ficar hospedados no Yosemite View Lodge. Este hotel está a 5 minutos da entrada do parque, mas as diárias são bemmmm mais baratas que as dos hoteis dentro dele, ou seja, se você estiver de carro e quiser economizar um pouco, recomendo!
Ficamos em um quarto bem grande que tinha cozinha, banheira em frente à cama e até uma lareira que ligávamos na tomada. Achei-o super aconchegante, mesmo depois de perceber que o frigobar fazia um barulhinho chato de vez em quando e a água do chuveiro ficava fria de uma hora para outra. São detalhes chatos, mas que não chegaram a estragar a estadia.
Dia 1 – terça (29/11/2016)
Acordamos sem pressa, tomamos nosso café da manhã no quarto, nos arrumamos e quando pegamos o carro, vimos que tínhamos que abastecer um pouco, porque sabíamos que íamos rodar no parque e lá não tem posto de gasolina. Dirigimos na direção oposta à entrada e paramos no primeiro posto que encontramos, que era bem carinho se comparado aos que vimos na estrada. Paciência, fica a dica para você abastacer antes.
Saímos de lá em direção ao parque (finalmente!!!) e ficamos encantados com o que vimos, mesmo antes de parar no quiosque da entrada para pagar os 30 doláres de entrada (o ticket vale por 7 dias). Nem preciso dizer que ficamos super animados com o que estava por vir, né?
Bridalveil Fall
A nossa primeira atração dentro do parque foi a cachoeira Bridalveil Fall, que fica bem perto da entrada. Achamos um lugar para o nosso carrinho no meio de motorhomes e SUVs com famílias grandes animadas e fizemos uma trilha super curta para vê-la. Por ser outono, sabíamos que íamos ver pouca água, mas mesmo assim, valeu a pena…
Pegamos o carro e pensamos em ir até o centro de informações do parque para pegar mapas e dicas, mas assim que chegamos em umas das ruas principais, tivemos que parar para apreciar o visual. E fizemos isso em vários pontos da rua….rs. Que lugar lindo, gente!
Yosemite Village
Depois de algumas paradas, seguimos para a Yosemite Village, onde estão o centro de turismo, um mercado, os correios, um museu, etc. Pegamos as dicas e mapas que queríamos, paramos o carro em um dos vários estacionamentos do parque e fomos para o ponto de ônibus esperá-lo.
ATENÇÃO: É importante não deixar nenhuma comida no carro porque os ursos são capazes de arrombá-lo para pegar um pacote de biscoito (é o que dizem as placas). Não dê mole!
Shuttle no parque
Achei bem legal o esquema da rota do ônibus dentro do parque, porque você consegue chegar a todas a atrações com ele. É tipo um hop on hop off, sabe? Você entra e desce onde quiser, fazendo o passeio no seu ritmo.
Vernal Fall
Descemos no ponto perto da Vernal Fall e andamos por algumas horas em uma trilha super conservada e sinalizada, com paisagens de tirar o fôlego (em vários sentidos…). Pena que minha câmera começou a dar problemas e as fotos não ficaram tão legais. Aqui vão algumas que se salvaram, anyway:
Mirror Lake
Depois dessa trilha e de comermos nossos sanduíches para recarregarmos as energias, pegamos o ônibus até a trilha do Mirror Lake. Essa trilha é bem mais leve que a primeira, mas em compensação o visual não é tão impressionante. Acho que talvez se o lago estivesse mais cheio (primavera ou verão) nós curtiríamos mais.
Voltamos para o carro e ainda fizemos algumas paradas no meio do caminho para apreciar as rochas gigantes El Capitan e Half Dome. Infelizmente (ou felizmente), nenhuma foto consegue transmitir o que é ver aquela exuberança toda ao vivo. Vá lá, veja você mesmo e depois me conte se não é de babar.
Este parque entrou com certeza na nossa lista de lugares mais impressionantes que já visitamos. <3
Chegamos no hotel, cozinhamos nosso jantar e relaxamos com um bom vinho. Que cansaço!
Dia 2 – quarta (30/11/2016)
Saímos do hotel por volta de 10h e tentamos pegar a estrada dentro do parque para o Tuolumne Grove, que é um dos lugares onde dá para ver as sequóias gigantes (árvores). O principal lugar do parque é o Mariposa Grove, mas como ele vai ficar fechado até 2017 para obras, o jeito foi escolher o segundo mais interessante. Quando chegamos na base da estrada para o TG, vimos uma placa obrigando o uso de correntes nos pneus do carro. Como nós não tínhamos, ficamos com medo de subir e demos meia volta. Bateu uma tristeza quando percebi que não ia conseguir ver as famosas gigantes, mas depois deu certo (continue lendo….). Ufa!
Yosemite Falls
Acabamos indo para outra área do parque, onde vimos muitos veados andando e saltando livremente e fizemos a trilha bem tranquila e curtinha para as Yosemite Falls (são duas). Achei que valeu muito a pena!
Passamos rapidinho no centro de visitantes e eles nos disseram que a estrada para TG tinha sido fechada de manhã porque tinha nevado, mas que naquela hora dava para nós subirmos tranquilamente. Aeeeee…lá fomos nós!!! (OBS. Quando passamos pelo local onde vimos a placa, ela realmente tinha sido virada para trás…rs) A estrada para esse lugar é muito linda, porque é uma subida e tem vários mirantes no caminho…reserve algum tempo para fotos.
Tuolumne Grove
A entrada para o Tuolumne Grove estava repleta de neve e isso aumentou ainda mais a nossa animação (viramos crianças com tudo branquinho)! Paramos o carro e fizemos a trilha que é uma descidona (e claro, depois uma subidona) e de cara deu para ver o que era uma sequóia gigante. Que árvore E-N-O-R-M-E!!! De altura e de largura de tronco também, mas eu diria que de altura ela não se destacou muito porque as outras árvores do parque também eram bem altas, mas de largura… São várias pela trilha, com muitas placas explicativas (elas precisam de fogo, gente!) e para a nossa sorte, poucos turistas…rs. Algumas fotos:
assamos algumas horas ali e depois descemos a estrada com calma até o nosso hotel, apreciando mais uma vez a paisagem espetacular do parque. Recomendo!
Dia 3 – quinta (01/12/2016)
Tomamos nosso café da manhã no quarto, nos arrumamos e fizemos o checkout do hotel. Fomos para o parque novamente e tentamos subir para o Tunnel View, mas de novo vimos aquelas placas de correntes necessárias. Voltamos para o centro de turismo para ver o que mais podíamos fazer, mas dadas as opções muito demoradas (só tínhamos a manhã para passear), achamos melhor rever uns lugares que gostamos mais. No final, tentamos passar novamente na estrada da Tunnel View e voilà: a placa tinha sido virada e nós podíamos subir sem correntes!!! Que sorte 🙂
Subimos super felizes e cara, foi a MELHOR VISTA DE TODO O PARQUE!
Nós ficamos impressionados e ao mesmo tempo agoniados com o fato de que por pouco quase perdemos aquile visual. Olha só isso:
Muito lindo, né? O melhor de tudo é que continuamos por aquela estrada incrível até sairmos do parque, porque era exatamente o caminho que o Celo tinha pesquisado para irmos até o nosso próximo destino – Visalia.
Dicas importantes
Aqui vão alguns detalhes importantes do Yosemite Valley que preciso compartilhar:
- Nós estávamos com um chip do T-Mobile e não funcionou em nenhum momento dentro do parque. Outras pessoas estavam usando o celular lá dentro, então deve ter alguma operadora que tenha sinal, não sei…
- O serviço de ônibus/shuttle dentro do parque é gratuito e muito eficiente. Se você ficar 10 minutos esperando um, é muito.
- Guarde o ticket de entrada no parque porque você vai precisar mostrar a cada vez que quiser entrar nele. Eles perguntam se você vai visitar outro Parque Nacional também, porque existem tickets promocionais caso a resposta seja positiva.
- Há placas por todos os lados explicando o que fazer caso você encontre um urso ou um puma dentro do parque (no segundo caso, você tem que fazer muito barulho e atacar de volta – difícil ler isso, eu sei).
- Há placas também sobre as pessoas que não seguiram as regras e acabaram morrendo ou sofrendo algum acidente (É bem sensacionalista, sabe? Elas estão por todos os lados e eu espero que cumpram o seu própósito…)
- Há famílias em todas as trilhas, ou seja, tenha paciência com as crianças super hiper ultra animadas e lentas…rs.
- Não é para alimentar NENHUM animal. Obedeça!!!
- As estradas são bem conservadas e há limite baixo de velocidade em todas elas, então respeite sempre. Tem até alguns trechos em que os carros mais lentos podem ficar na direita (e você vê um monte de gente tirando fotos com o carro em movimento).
- Não deixe nenhuma comida dentro do carro (já falei isso acima, mas sempre é bom reforçar). Há ataques de ursos nos carros que ficam estacionados com comida dentro.
É isso! Valeu muito a pena e eu com certeza quero voltar com mais calma e com meus pequenos, mas fato que gostaria de voltar com motorhome.
A caminho do Death Valley
—- Aqui acaba o texto sobre o Yosemite Valley, mas se quiser saber sobre o que fizemos até o Death Valley, keep reading —-
O próximo lugar que queríamos visitar era o Death Valley, mas como a estrada mais curta (via Mammoth Lake) estava fechada por causa da neve e a estrada mais longa dava mais de 7h de carro, achamos melhor fazer duas paradas no meio do caminho, sendo uma em Visalia e outra em Lone Pine. Eu sou lenta pra dirigir (Celo estava com a carteira de motorista expirada), então elas foram paradas estratégicas apenas, mas tenho certeza que se o Celo estivesse no volante, elas não existiriam…HAHAHA
As duas cidades não têm absolutamente nada de interessante, então nem vou recomendá-las por aqui. Ficamos hospedados em dois moteis nas duas cidades, o Motel 6 e o Dow Villa Motel (esse é mais aconchegante), comemos bastante fast food, compramos algumas coisas no dia da Black Friday (copiando os americanos super consumistas, claro) e nos preparamos para visitar um parque nacional completamente árido e I-RA-DO! Falei mais sobre ele neste post.
Agora umas fotos dessas paradas estratégicas, caso você tenha interesse:
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