Aproveitamos o sábado de sol (25/07/2020) e muito vento pelo litoral português para sair de Cascais e fazer um bate-volta para conhecer uma atração no interior do país, o Parque Temático Rural Tambor.
Encontrei um blog que recomendava o parque quando estava fazendo o nosso roteiro da próxima viagem em Portugal e achei que podia ser um bom programa para um sabadão de bobeira.
O Parque Rural Tambor
Depois de 1h de estrada, chegamos ao Parque Temático Rural Tambor e fomos os primeiros visitantes a estacionar. Fiquei um pouco triste ao perceber que o lugar estava tão vazio e não sei se é porque estamos numa pandemia ou não, mas tentei manter-me animada para não estragar o passeio.
Seguindo as diretrizes da DGS, entramos na recepção com as máscaras obrigatórias e pagamos 18 euros para nós 3 (2 adultos + 1 criança de 2 anos). Recebemos um kit com um mapa bem detalhado e alguns objetos para usarmos nas atividades do parque – balões, bolas, tampas, etc – e lá fomos nós com o Patrick super animado! 🙂
O parque tem uma área equivalente a 4 estádios de futebol e tem diversos jogos e atividades espalhados para você ir curtindo no seu ritmo. Entramos no labirinto, fizemos corrida de carros, brincamos de arco e flecha, atiramos bolas em buracos, estouramos balões, descemos no escorrega e Paddy andou de bike em uma pista com pneus e também em uns cavalinhos de madeira (Ele amou esses últimos – quis sentar em T-O-D-O-S!).
Além dessas brincadeiras, vimos muitas outras que achamos complexas para ele, e claro, vimos os animais que lá estavam, por exemplo: alguns cavalos, pôneis, cabras, bodes, ovelhas, porcos, patos, galinhas, pavões e perus.
Nossas impressões
Apesar de termos nos divertido, achei o parque mal cuidado e não voltaria com o Paddy tão novo ou sem um grupo com outras crianças para haver competições mais divertidas.
Em primeiro lugar, a grama estava alta, seca e cortava a perna, o que incomodou já que não estávamos usando calças. Em segundo lugar, havia cocô dos animais pelo caminho e os lugares onde os animais estavam pareciam pequenos demais para eles, principalmente se analisarmos que eles têm essa área de 4 estádios de futebol.
Além disso, algumas atividades estavam estragadas ou muito sujas e não vimos funcionários circulando pelo parque, apenas os 2 que estavam na recepção ou nas mesas de piquenique. Fomos os únicos visitantes por algum tempo, o que acho que deu uma vibe ruim também, mas logo depois outras famílias com crianças mais velhas chegaram e alegraram um pouco o lugar.
Lanchando no Parque
Ficamos lá algumas horas com o Paddy andando todo o tempo (complicado empurrar o carrinho por lá), e depois sentamos na área de piquenique, onde estão os banheiros e a recepção, para dar o almoço dele. Leve o seu lanche completo, porque lá só vende bebidas geladas na recepção e nada mais. (Pq, né?)
Almoçando por perto
Quando estávamos saindo, a funcionária do parque nos indicou o restaurante Dolce Vita, que fica bem perto dali, então fomos direto pra lá sem nem pesquisar no TripAdvisor. É o clássico BBB – bom, bonito e barato – com pratos bem servidos e gostosos por 9 euros em um ambiente bem familiar. Celo pediu bife de vazia e eu pedi pescada com camarão e ambos estavam saborosos. Ah, obrigatório usar máscara lá dentro, claro.
Conclusão
Em suma, não achei que valeu a pena ter dirigido 2h ida e volta para o visitar o parque porque o Patrick não foi em metade das atividades que lá tinham. Acho que valeria a visita se já estivéssemos viajando para algum lugar e o parque fosse no meio do caminho, sabe? Uma parada estratégica…
Vi que algumas escolas de Portugal costumam levar as crianças para esse parque em passeios de férias (e também para o Badoca Safari Park, que já conhecemos) e deve ser bem legal ir com a turma toda. Vamos aguardar a vez dele, né? 🙂