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Mochilões e Mochilinhas

2 dias em Caldas da Rainha, Foz do Arelho e S. Martinho do Porto

Índice

Na sexta-feira, 18/08/2023, decidimos passar o final de semana fora e achamos que seria interessante conhecer a região de Caldas da Rainha, Foz do Arelho e São Martinho do Porto. Como vivemos em Cascais, o passeio para lá é bem curto, ideal para quem tem pouco tempo e crianças pequenas que não aguentam muito tempo de estrada.

Hospedagem

Depois do almoço, ainda em Cascais, entramos no Booking.com e reservarmos um alojamento local que tinha piscina, café da manhã e nota acima de 8, o Casa Adega do Mosteiro. Não morri de amores pelo lugar não, principalmente porque achei meu quarto pequeno, com cheiro de velho, e o ar condicionado do quarto da minha sogra não funcionou nas 2 noites que lá estivemos. A piscina podia estar com as bordas mais limpas, o jardim podia ser um pouco maior e a decoração podia ser mais leve, mas fato é que curtimos momentos gostosos de piscina, insuflável – sim, isso mesmo! – e totó (ou matraquilhos em Portugal). Valeu a estadia!

Sexta – feira – 18/08/2023

Saímos de Cascais a tarde e dirigimos por 1h20 até a nossa hospedagem, que fica nos arredores de Caldas da Rainha. Deixamos nossas coisas nos dois quartos, esticamos as pernas e como o Celo precisava ainda trabalhar, fui com as crianças para a piscina aproveitar o restinho de sol que lá tinha.

Jantando em Salir de Matos

Depois tomamos banho e nos arrumamos para sair para jantar. Liguei para alguns restaurantes bem recomendados na região, mas todos estavam lotados, então o jeito foi irmos em um mais simples, chamado O Cruzeiro.

Fomos bem atendidos e comemos super bem, mas o ambiente não é dos melhores. O bom é que tinha algumas mesas com crianças barulhentas, então pudemos relaxar por ser um ambiente familiar. Voltamos para o hotel satisfeitos e exaustos.

Sábado -19/08/2023

Acordamos cedo com as crianças e nos arrumamos para o café, mas como ainda faltava meia hora para servirem, fomos aproveitar o insuflável que fica disponível para os hospedes usarem a qualquer momento. As crianças se esbaldaram e eu também! Chegamos exaustos e famintos no café…rs

Serviram um café bem gostoso na nossa mesa, com algumas opções de frutas, bolos, pães, ovos e suco. Saímos bem satisfeitos.

Nos arrumamos para passar o dia inteiro fora e lá fomos nós!

Conhecendo Caldas da Rainha

Estacionamos o carro em um estacionamento privado embaixo da praça 25 de abril e fomos caminhar com as crianças no carrinho pela cidade.

Passamos em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição, onde estava acontecendo um casamento, e depois fomos andando sem pressa até a famosa Praça das Frutas de Caldas da Rainha. Passamos por ruas super fofas, algumas apenas para pedestres, e adorei as casas com os azulejos diferentes e a música ao vivo celta que estava rolando perto da estátua do Bordallo Pinheiro na rua das Montras.

Praça das Frutas de Caldas da Rainha

Quando chegamos no tal mercado das frutas, fiquei impressionada com a quantidade de gente lá dentro. Não tem nada a ver com o resto da cidade… é um burburinho só. São inúmeros stands de frutas, legumes, verduras, flores e artesanatos e muita gente local e turista aproveitando aquela explosão de cores, sabores e cheiros. Nos deram peras deliciosas para provar e fiquei por um momento com vontade de morar nessa cidade que tem esta feira incrível todos os dias, das 8h às 15h30.

Parque Dom Carlos I

De lá descemos pela Rua da Liberdade até o Parque Dom Carlos I. Nesta rua está a conhecida loja do Ca**lho!, que possui diversos objetos com o formato do dito cujo. Interessante a vitrine, mas tive zero vontade de entrar…rs

Encontramos a entrada do parque e por um tempo fiquei confusa se era ali mesmo que deveríamos ir. Olha que lugar especial:

Entramos e fiquei impressionada com a beleza. Que paz eu senti ali. Sair de um lugar tão movimentado e caótico como a praça das frutas para entrar nesse lugar sereno e belo me fez tão bem…Recomendo a todos!

Viramos a esquerda, passando em frente a um palacete abandonado (não entendi o pq?), e depois seguimos para alugar o barco no laguinho que existe ali. Eu já tinha lido no blog Viaje Comigo sobre este passeio e achei que as crianças iriam adorar. Pagamos 3 euros para passearmos por 30 minutos e todos adoraram! O início foi meio tenso com o Marcelo apenas remando e tentando pegar o jeito da coisa, mas logo ele começou a dividir o remo com o Paddy e depois até com a Ju. Eu e sogrinhas ficamos de fora, curtindo os bichos, a paisagem e fazendo registros do momento. Valeu muito a pena!

Almoçando no parque

Acabamos o passeio e fomos logo pesquisar um bom restaurante por perto para almoçarmos, e eis que achamos o Cais do Parque, que ficava mesmo dentro do parque. Quer praticidade maior? Consegui reservar uma mesa por telefone e em 5 minutos estávamos sentando e pedindo nossas entradas.

Comemos extremamente bem e amei a decoração do restaurante, então recomendo com certeza! pedimos pratos de camarão, carne, sopas e nos deliciamos. O bom é que quando as crianças cansaram de ficar sentadas, pude sair com eles para explorar novamente o parque. Vale a pena para quem tem crianças.

Mais passeio no parque

O Celo foi passear com Ju no carrinho para ela conseguir tirar a soneca e eu fui com o Patrick para o parquinho logo ao lado do restaurante. Que parquinho agradável! Adoramos.

Depois caminhamos mais um pouco, compramos sorvete em uma lanchonete e fomos andando até a fábrica das cerâmicas Bordallo Pinheiro por fora do parque. Maior erro da viagem. Subimos uma ladeira debaixo de um calor considerável andando junto aos carros e depois de uma boa caminhada, chegamos à fábrica e à sua loja com preços mais em conta.

Bordallo Pinheiro

Um pouco de história: Raphael Bordallo Pinheiro (1846/1905) é uma das personalidades mais relevantes da cultura portuguesa oitocentista, com uma produção notável designadamente nas áreas do desenho humorístico, da caricatura e da criação cerâmica. Em 1884 começou a sua produção cerâmica na Fábrica de Faianças nas Caldas, revelando peças de enorme labor técnico, qualidade artística e criativa, desenvolvendo: azulejos, painéis, potes, centros de mesa, jarros bustos, fontes lavatórios, bilhas, pratos, perfumadores, jarrões e animais agigantados, etc.

Não cheguei a ver se era possível visitar a fábrica, porque achei que seria too much para as crianças, mas aproveitei bastante a loja com tantas peças lindas e únicas. Achei ótimo que no segundo andar tem a loja outlet, e foi lá mesmo que comprei duas peças pra minha casita com mais de 50% de desconto. Até hoje não achei os defeitos que a equipe de controle de qualidade deles disse existir…rs

Mais parque

Celo ficou com as crianças no parque logo em frente, e foi neste momento que percebi que era possível ter vindo para a loja por dentro dele. Fica a dica. Passeamos mais um pouco por lá, com a Ju ainda tirando a soneca no carrinho, e fomos depois direto para o carro para irmos pra praia. Ê coisa boa!

Fim de tarde na Foz do Arelho

Em menos de 20 minutos, chegamos em um lugar que estava há muito tempo na minha bucket list portuguesa: Foz do Arelho.

Este lugar lembra um pouco Odeceixe, no Algarve, porque tem o encontro do rio com o mar com bancos de areia consideráveis. Isto é ótimo para quem tem crianças, porque é possível tomar banho de mar e rio ao mesmo tempo sem se preocupar muito com as ondas.

Seguimos dirigindo pela estradinha que beira a Lagoa de Óbidos e amamos o visual.

Como já estava no final do dia, muitos carros estavam saindo do estacionamento principal e foi possível parar o carro sem maiores problemas. Mas já adianto: o lugar estava bombando de gente! Foi sorte chegarmos no final do dia. Certamente se tivesse sido no meio da tarde, teríamos problemas para estacionar onde nós realmente queríamos.

Ficamos umas duas horas curtindo a água não tão gelada da Lagoa de Óbidos, em um lugar bem perto da entrada do mar. Não tinha praticamente ondas e dava para ficar na água direto, sem bater queixo de frio. Tudo o que eu mais queria!

Jantando em Foz do Arelho

Saímos da praia super felizes e famintos e fomos em busca de um lugar gostosinho com mesa disponível. Cheguei a ligar para alguns, mas vários já estavam cheios. Acabamos indo no Sétima vaga, que fica bem em frente a praia e tem comidas mais leves, tipo lanches. Comemos burgers, crepes e sanduíches e voltamos felizes para o hotel. Depois a minha sogra passou super mal, então suspeitamos que tenha sido o lanche de salmão deste restaurante..

Domingo – 20/08/2023

Acordamos cedo, brincamos de novo no insuflável, tomamos café da manhã, jogamos totó e como minha sogra estava passando mal, achamos melhor ficar descansando no hotel. Curtimos a piscina com calma, arrumamos nossas coisas e fizemos checkout no horário limite.

Com ela um pouco melhor, fomos conhecer a cidade de São Martinho do Porto, que eu também já tinha marcado como lugar interessante para visitarmos por causa do formato semicircular da praia.

Ainda na estrada, ligamos para alguns restaurantes para agendar mesa para o almoço e muitos já estavam lotados. Acabamos conseguindo mesa no #2 do TripAdvisor da cidade, o Nova Gaivota, que fica na parte alta da cidade, e fomos dar um rolê de carro pela cidade para fazer hora. Quando chegou a hora da reserva, dirigimos até o restaurante e achamos uma vaga bem complicada por perto, mas estacionamos mesmo assim.

Almoçando em São Martinho do Porto

Entramos no restaurante e confesso que me surpreendi com o tamanho pequeno. Rapidamente fomos direcionados para a mesa e já pedimos entradas para começar. Achei os preços um pouco salgados, do mesmo nível que Cascais, mas pelo menos comemos absurdamente bem. Pedimos peixe grelhado e pratos com camarão e nos esbaldamos. Muito bom!

Conhecendo São Martinho do Porto

Saímos do restaurante e fomos explorar a cidade. Pegamos o elevador panorâmico que ficava bem perto e poucos minutos depois, já estávamos andando no calçadão com vista mar.

Minha sogra achou melhor ficar descansando na sombra e nós fomos com os filhotes para curtir a praia. Estava com bastante vento e ondas, então a água estava mexida e pouco transparente, mas deu pra ver que o lugar é bonito, sabe? Nós curtimos bastante e até rolou mergulho!

No caminho de volta para o carro, paramos em uma lanchonete para comprar sorvetes e depois nos deparamos com um senhor vendendo suco de uma forma inusitada: Com bicicletas e liquidificadores presos a elas, o cliente pedala para conseguir fazer seu suco (ou o vendedor). Todos nós achamos um barato e tivemos que parar para comprar e pedalar.

Voltamos para o carro e dirigimos por 1h30 até Cascais no final do dia.

Uma viagem rápida, mas deliciosa. 🙂

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