1 semana em Corfu, uma ilha charmosa na Grécia

Índice

Nossas férias de verão de 2025 foram bem especiais, porque tivemos muitas visitas em Cascais, algumas viagens pequenas por Portugal, mas o principal foi a viagem de 9 dias para Corfu, uma ilha grega que ganhou nossos corações. Quando estávamos planejando as férias de verão, cogitamos ir a Córsega, Sardenha e Croácia também, mas depois de muita pesquisa no Google Flights e Booking, achamos que Corfu era a opção com melhor custo-benefício, e olha, foi bom demais! 🙂

Resumo da nossa viagem

Nós pegamos voos com escala não muito longas em Madri (máx 4h) nos dias 23/8 (sábado – ida) e 31/8 (domingo – volta), alugamos um carro no Booking para percorrermos a ilha toda, reservamos 3 hotéis e saímos de Portugal apenas com um passeio reservado e pago: o dia de barco para Paxos e Antipaxos (este aqui). Montamos um mapa no My Maps com as praias mais interessantes da ilha, escolhemos os hotéis no Booking, compramos nossos seguros IATI e depois montamos uma planilha no Google Sheets com os dias e a programação desejada.

Se quiser acessar o mapa para ver com mais detalhes, este é o link.

Nossa planilha resumo:

Foi uma viagem descomplicada, porque achamos a ilha relativamente vazia considerando que era agosto. Ficamos felizes quando chegávamos nas praias às 11h da manhã e achávamos estacionamento sem problemas, algo bem diferente de Maiorca, que visitamos em 2024 (veja todos os detalhes aqui). Conseguimos almoçar em restaurantes excelentes, reservando mesa sem stress quando chegávamos nas praias para 2h depois. Nos deparamos com muitos gregos e italianos por lá, achamos os preços mais baratos ou iguais a Portugal e vimos muitos lugares simples sem aquelas decorações de Instagram, sabe? Juro, me senti viajando como antigamente, quando tudo era autêntico e simples, sem exageros de filtros e poses. Foi realmente uma bela surpresa para todos!

Nossas hospedagens

Optamos por ficar em 3 hotéis em lugares espalhados pela ilha, porque queríamos ter cafés diferentes e ter menos deslocamentos, mas depois percebemos que podíamos ter ficado facilmente em 2 lugares apenas, porque os deslocamentos foram muito tranquilos, já que as estradas eram boas e não tinha trânsito. Se pudesse voltar ao tempo, eu retiraria o último hotel, porque não tivemos uma boa experiência e já vou explicar os motivos.

As nossas opções fechadas no Booking foram:

Divani Corfu Palace – este hotel grandalhão fica perto do aeroporto de Corfu e tinha uma infra bem legal. Fica em uma ladeira e o estacionamento era um pouco chatinho, mas adoramos o café da manhã completo, a recepção pomposa e a piscina no final do dia. Pegamos 3 quartos e achamos tudo ótimo, mesmo a sua decoração não muito moderna.

Harma Corfu – este hotel familiar foi uma bela surpresa para nós. Apesar de ficar numa rua principal, não ouvimos barulho dos quartos que ficavam de frente para a rua. Fomos super bem atendidos pelo casal dono do lugar, que nos deu dicas valiosas e até presenteou meus filhotes com lembrancinhas queridas. Adoramos tomar café da manhã olhando pra piscina e o fato dos nossos quartos terem varanda com varal, porque realmente colocávamos roupas molhadas para secar todos os dias ali. O nosso quarto foi no térreo e minha sogra e meu irmão dividiram um apartamento no segundo andar, e todos tinham ótimo espaço dentro. A única questão que foi um pouco chata foi o nosso banheiro com cortina no box pequeno, o que causava todo dia um pequeno alagamento ao redor.

Victoria Hill – Não demos muita sorte neste lugar. Pegamos um quarto familiar para nós 4 e outros 2 de casal para meu irmão e minha sogra, e quando chegamos no nosso, o cheiro de mofo era insuportável. Falamos com a dona que estava na recepção e ela disse que nunca havia sentido cheiro ou ouvido reclamação, mas depois de minha insistência (e fotos para provar), ela nos trocou para outro quarto. Como não tinha outro quarto família, eu disse que podíamos ficar no quarto de casal – com a Ju dormindo entre nós na cama e o Patrick dormindo com a avó – então eu esperava que ela fosse me reembolsar no final, mas para a minha surpresa no checkout, ela disse que não reembolsaria porque a decisão de trocar tinha sido minha. Acabei entrando em contato com o Booking depois que voltamos de viagem e já fui reembolsada, mas achei tudo isso muito chato. Para completar, quando fomos na piscina no primeiro dia, sentamos nas espreguiçadeiras de madeira um pouco antigas e para nosso azar, uma delas caiu em cima do pé da Júlia e quase corremos para o hospital com medo de ter quebrado os dedos da bichinha. Graças a Deus não quebrou nada e seguimos viagem normalmente. Além disso tudo, achei o café da manhã bem fraco, com poucas opções e ambiente apertado também, mas achamos o quarto de casal agradável e o jardim bonito.

Nosso Roteiro Resumido

Agora vamos à parte mais divertida: as atrações e restaurantes que visitamos! 🙂

  • Dia 23 (sábado) – Saímos de casa umas 9h e só chegamos no hotel no dia seguinte à 1h da manhã. Foi um dia chato para todos, com escala em Madri de 4h, dois voos, espera das nossas malas em Corfu – apesar de termos ido com malas de cabine, mas nos fizeram despachar – e aluguel do carro. Nada de interessante para reportar aqui. 🙁
  • Dia 24 (domingo) – Passamos no Monastério Vlacherna, vimos os aviões passando por cima de nós, depois dirigimos até Glyfada Beach. Paramos o carro no estacionamento do restaurante Akti Glifada e almoçamos super bem por lá. Depois curtimos a praia deliciosa, voltamos para o hotel e saímos para jantar no restaurante Anise, que ficava numa praça fofa ali perto.
  • Dia 25 (segunda) – Ju acordou com o olho inchado e fomos para uma clínica recomendada pelo seguro. Graças a Deus foi só uma picada de inseto. Fomos depois para a Agios Spiridon Beach, onde almoçamos no restaurante familiar Nikos e depois fizemos um passeio de pedalinho pelo arredores. O lugar é lindo demais! Fomos jantar no centrinho de Corfu no restaurante Psaraki e pegamos um baita trânsito para voltar para o hotel porque estava tendo uma festa na fortaleza.
  • Dia 26 (terça) – Dia de passeio de barco para Paxos e Antipaxos e checkout do primeiro hotel. Ficamos o dia inteiro no barco, conhecemos as belas ilhas de Paxos e Antipaxos, vistamos algumas grutas, e quando chegamos em Corfu às 18h, dirigimos para o nosso segundo hotel. Se quiser saber mais detalhes do passio que reservamos, veja este link aqui. Nos arrumamos e saímos para jantar a pé em um restaurante bem gostoso ali perto, o Salt and Pepper Tavern.
  • Dia 27 (quarta) – Fomos até a D´amour Beach, em Sidari, e aproveitamos para conhecer o famoso Canal do Amor. Almoçamos por ali no D´amour Beach Bar, voltamos para o hotel cansados e saímos depois para jantar no Niko´s Family Restaurant, em Roda.
  • Dia 28 (quinta) – Aniversário do maridão! Fomos para a praia de Agios Georgios, almoçamos no restaurante Delfini, que para nós foi o melhor da viagem, depois pegamos um taxi boat até Porto Timoni Beach, onde fizemos SUP e depois de algumas horas, pegamos o mesmo barco de volta. Fomos para o hotel nos arrumar, fomos ver o por do sol em Peroulades e decidimos ir jantar no Bavias Tavern, recomendado pelo casal dono do hotel. Delícia de comida e preço mais em conta!
  • Dia 29 (sexta) – Fizemos checkout do hotel e fomos para a praia de Arillas, onde ficamos por algum tempo e almoçamos depois no restaurante Thalassa. De lá, seguimos para o nosso terceiro e último hotel e tivemos alguns contratempos chatos. Descansamos e saímos para o jantar reservado na Vinícola Ambelonas. Que delícia de experiência!
  • Dia 30 (sábado) – Dia inteiro nublado, mas conseguimos dar uma saidinha de manhã para conhecer a praia e vila de Kalami. Achei o lugar bem fofo, mesmo com chuvas, mas é meio difícil de estacionar. Almoçamos no Thomas´ Place e depois decidimos ir conhecer o centrinho de Corfu, mas caiu um dilúvio e achamos melhor voltar para o hotel. A noite, saímos para jantar em uma pizzaria perto, a Partenope, e gostamos bastante das pizzas.
  • Dia 31 (domingo) – Arrumamos as nossas coisas, fizemos checkout, colocamos gasolina no carro, entregamos o carro no mesmo lugar que pegamos e fomos pro aeroporto. Nosso voo atrasou bastante porque a tempestade do dia anterior causou vários cancelamentos e atrasos, e quando chegamos em Madri, já tínhamos perdido nosso voo para Lisboa. Como compramos tudo pela Ibéria, eles nos colocaram em outro voo 4h depois, e só chegamos em casa perto da meia noite. Foi outro dia de muita função, mas valeu a pena!

Se quiser mais detalhes, continue lendo: vai ter tudo mastigadinho por dia. 🙂

Nosso Roteiro Detalhado

Dia 1 – sábado (23/08/2025)

Saímos de Cascais por volta das 9h, pois nosso voo da Ibéria de Lisboa para Madrid era 12h30 e gosto de chegar cedo para não ter problemas. Chegamos no aeroporto de Barajas por volta das 15h, almoçamos em um dos vários restaurantes disponíveis e ficamos fazendo hora para nosso próximo voo para Corfu, às 19h50. Chegamos na ilha grega à meia noite e tivemos que esperar as nossas malas na esteira, porque infelizmente nos fizeram despachá-las por falta de espaço na cabine. Depois ainda tivemos que descobrir onde pegar o shuttle para a empresa de aluguel de carro, aí fomos pegar o carro e depois seguimos finalmente para o hotel. Uma saga para todos, principalmente para as crianças, mas que no final deu tudo certo.

Dia 2 – domingo (24/08/2025)

Dormimos o máximo que deu, tomamos nosso café da manhã sem pressa – bem completo, por sinal – e começamos a nos arrumar para explorar esta ilha charmosa cheia de verde e praias paradisíacas. Decidimos ir primeiro no Monastério Vlacherna, que ficava em uma ilhota relativamente perto do hotel e é um dos cartões-postais da ilha. Estacionamos o carro sem dificuldades ali perto e vimos muitas pessoas sentadas no cais apreciando a vista. De repente um avião começou a se aproximar da ilha e todos ficaram animados para fazer vídeos e fotos do cenário. Foi muito empolgante, porque o avião passou realmente baixinho ali!

Depois deste evento, fomos conhecer o Monastério por fora, e compramos frutas e água em uma barraquinha ali perto. Sabíamos que precisávamos passar no mercado para comprar mais lanches e protetor solar, já que não conseguimos levar nas nossas malas de mão, mas as frutas estavam tão fresquinhas que não resistimos e compramos logo. A Juju se esbaldou no pêssego!

Colocamos o GPS para a praia da Glyfada e paramos em um mercadinho no meio do caminho. Achei as coisas cara – por exemplo, o protetor Nívea infantil custava 22 euros – mas tivemos que comprar para poder curtir a praia em paz. Dirigimos por 40 minutos e quando avistamos a praia de cima, ficamos super empolgados com a beleza do lugar. Meu irmão tinha visto que o restaurante Akti Glifada tinha boas avaliações então nós fomos em direção a ele, e para nossa sorte, ele tinha estacionamento privativo. As ruas estavam cheias e vimos muitos carros parados na estrada, então achar vaga neste lugar pareceu um presente dos Deuses gregos! kkk

Pedimos vários pratos gregos que tínhamos anotado para provar na ilha e achei tudo gostoso, com exceção da salada grega com pimentões crus, cebolas cruas, azeitonas e feta e o Tzatziki, que é um patê com pepino. Achamos o restaurante uma graça, com uma vista linda da praia, e o atendimento foi ótimo, então fica a dica.

Depois foi só descer para a areia e aproveitar a água do mar quentinha e aquele lugar paradisíaco sem precisar tirar o carro do lugar. Maravilha!

Saímos de lá no final da tarde, fomos pro hotel descansar e curtir um pouco a piscina, nos arrumamos e saímos para jantar ali por perto, dessa vez sem minha sogra, pois ela estava se sentindo resfriada. O restaurante escolhido foi o Anise, que ficava em uma pracinha com parque infantil, com pratos deliciosos mas atendimento demorado. Para minha surpresa, ninguém precisou de casaco a noite, algo extremamente raro em Portugal.

Ao voltar para o hotel, notamos que a Juju começou a ficar molinha e o olho dela começou a inchar, então ficamos preocupados e tivemos uma noite não muito relaxante.

Dia 3 – segunda (25/08/2025)

Acordamos com a Juju com o olho esquerdo super inchado, mas felizmente ela não tinha febre, nem remela, nem estava prostrada. Achamos que podia ser alguma alergia e acionamos na hora o seguro IATI que tínhamos feito – sempre fazemos e recomendamos a todos (PS. Podem usar o link do blog para eu ganhar comissões, por favor ? 🙂 ). Nós fomos tomar o café da manhã super completo do hotel e foi o tempo certinho de nos passarem o nome da clínica para onde deveríamos ir. Fomos eu, Celo e Ju para lá, enquanto Pat, Paddy e meu irmão ficaram no hotel. Chegamos na clinica e fomos rapidamente atendidos por uma médica grega bem direta, que achava também que era alguma alergia a picada de insetos – a Ju tinha outras picadas grandes pelas pernas – mas que disse que podíamos fazer um exame de sangue completo para ter certeza. Imagina, minha filha de 4 anos nunca fez exame de sangue, claro que eu disse que não queríamos fazer. Ela deu o OK e seguimos para a farmácia para comprar o xarope antialérgico, que felizmente fez efeito.

Seguimos aliviados para uma das praias mais bonitas da viagem, a Agios Spiridon, e felizmente achamos um lugar relativamente rápido para estacionar o carro. Meu irmão, que chegou meia hora depois de nós, já penou um pouquinho mais, mas no final deu certo. A praia estava bem cheia, assim como os restaurantes, mas ainda assim conseguimos achar uma mesa para 6 no Niko´s Restaurant, que ficava no cantinho da praia. Almoçamos super bem ali e depois nos esprememos na praia de pedras para aproveitar aquele lugar paradisíaco.

Depois de um tempo decidimos alugar um barco do tipo pedalinho e fomos dar uma volta de 1h (30 euros) pelo arredores. Um passeio super bacana e até um pouco assustador quando estávamos perto da gruta e achávamos que bateríamos nas pedras.

Antes de pegarmos o carro, andamos um pouco para a praia de Alipa, e achamos o visual até mais bonito e a praia mais sossegada. Valeu a pena conhecer também. Depois pegamos o carro e na estrada rente ao mar, tivemos que parar em alguns lugares para tirar fotos e apreciar os veleiros em paz, longe das multidões. Muitos planos para o futuro…

Decidimos ir jantar direto no centrinho de Corfu e fomos no Psaraki . Meu irmão achou uma vaga excelente para estacionar, mas nós pegamos uma fila gigante para o estacionamento que fica perto dos restaurantes. Quase desistimos de comer ali, mas não conseguiríamos sair da fila. O restaurante era no meio da praça, com ambiente super romântico e acolhedor, e a comida estava ótima. Caminhamos um pouco pelo centrinho charmoso e depois voltamos para o hotel super satisfeitos, mas exaustos do sol. Ê cansaço bom!

Dia 4 – terça (26/08/2025)

Dia de passeio de barco para Paxos e Antipaxos!

Acordamos cedo, tomamos café da manhã, fizemos checkout do hotel e saímos prontos para passarmos o dia inteiro em um barco dos grandes. Compramos este passeio no site do GetYouGuide com algumas semanas de antecedência e seguimos direitinho as direções de estacionamento e embarque. Chegamos bem perto da hora do embarque, mas conseguimos uns lugares na parte da frente do barco, o que eu achei ótimo, porque conseguíamos ver a vista dos dois lados e tomávamos um arzinho fresco para completar. Infelizmente o clima estava um pouco nublado então o azul do mar não estava assim espetacular, mas imagino que em um belo dia de sol aquilo tudo ali é de deixar as pessoas boquiabertas.

Depois de muitas horas de navegação, chegamos na ilha de Paxos junto com outros veleiros vindos de vários lugares do mundo. Desembarcamos na vila de Gaios para um passeio a pé e um almoço bem breve no Fanalinos, pois tínhamos hora para regressar ao barco. Eu confesso que fiquei super estressada com o horário porque com crianças sempre acho que pode dar M, mas felizmente voltamos pro barco a tempo e seguimos para conhecer a ilha de Antipaxos, a mais linda delas.

O tempo abriu um pouquinho antes de chegarmos em Antipaxos e pudemos ver o azul SURREAL do mar nessa ilha, O barco ficou parado por um bom tempo para podermos mergulhar e aproveitar a praia de pedras, mas eu sinceramente achei meio caído esse momento com tantos barcos e tanta gente junta em um lugar apertado. A água obviamente ficou turva com tanta movimentação então não conseguimos ver muitos peixes, mas de fato, é um azul lindo de morrer.

Voltamos para o barco e no caminho de volta paramos em várias grutas pelo caminho, uma mais linda que a outra. Diversos nomes – que eu agora não me lembro – , formatos e tamanhos, mas todas com uma coisa em comum: água do mar estupidamente limpa. Nós adoramos tudo!

Fomos surpreendidos no barco por um show de dança grega no trajeto que era apenas navegação, e isso foi crucial para não deixar o passeio entediante. Achei a dança tão charmosa, o casal tão conectado, e eles são zero vulgares. Fiquei comparando com as nossas danças brasileiras, sempre com poucas roupas…Ah, uma coisa que achei bem bacana nesse barco que pegamos é que a guia que explicava os detalhes dos lugares falava várias línguas com muita fluência e era muito, muito simpática. A única coisa que eu acho que poderia ser melhor é terem bebidas e lanches a venda no interior do barco e não apenas no segundo andar. Esse aí é barco gêmeo do nosso. Grandinho, né?

Chegamos em Corfu às 18h e dirigimos por 40 minutos até o nosso segundo hotel na ilha, o Harma Corfu. Lugar tranquilo, dirigido por uma família querida, e quartos espaçosos e confortáveis com varanda. Tomamos nossos banhos e nos arrumamos para irmos jantar a pé no restaurante que eles indicaram, o Salt and Pepper Tavern. Fomos atendidos primeiramente por um menino de 10 anos super fofo, que anotou as nossas bebidas, e depois por garçons mais experientes, que demoraram a beça para trazer nossas pizzas. Felizmente o ambiente era muito agradável e as pizzas estavam deliciosas! Dormimos super bem 🙂

Dia 5 – quarta (27/08/2025)

Tomamos café da manhã de frente para a piscina do hotel e aproveitamos ao máximo o calor delicioso da ilha. Arrumamos as nossas coisas e dirigimos por 10 minutos até a praia ao lado do Canal D´amour. Paramos o carro em um estacionamento de um restaurante, mas acabamos indo depois almoçar em outro, e felizmente não tivemos problemas. Ficamos muito tempo curtindo a praia tranquila de areia, depois fomos conhecer o famoso Canal D´amour, que é um túnel dentro da falésia que permite que as pessoas atravessem nadando quando a maré não está muito alta. Nós fizemos isso e aproveitamos para colocar a lama na cara, copiando as pessoas que estavam fazendo isso por lá. Vai que essa lama ajuda a gente ter mais amor… Amor nunca é demais. 🙂

Fomos almoçar depois no Damour Beach Bar, que tinha uma vibe gostosa de beach club familiar – se é que isso existe kkk – e comemos com uma bela vista da praia. Achei a comida mais cara do que nos outros lugares que fomos, mas comemos super bem. Depois fomos andar no centrinho de Sidari e comprar umas lembrancinhas e o Celo encontrou um bar irlandês e matou sua saudade da Guinness.

Voltamos para o hotel e nos arrumamos para ir jantar no Niko´s Family Restaurant, pois tínhamos reservado para às 20h achando que veríamos dança grega e também a famosa tradição da quebra de pratos. Infelizmente eles não tinham nada na quarta-feira, mas sim no dia seguinte, o que foi bem frustrante para gente. Comemos não tão animados, mas fomos extremamente bem atendidos por um dos donos do restaurante. Quando saímos de lá, pudemos ver um pouquinho da Noite Grega no restaurante ao lado, o que foi bem bacana.

Dia 6 – quinta (28/08/2025)

Aniversário do meu maridão! Um dia mais que especial 🙂

Acordamos sem pressa, tomamos café com vista para a piscina, entregamos os presentes e improvisamos um bolinho para ele cantar os parabéns! Depois dirigimos por uns 15 minutos até a praia Agios Georgios, onde ficamos boas horas aproveitando o sol, a praia vazia e a água do mar deliciosa. Que paraíso!!

Fomos almoçar em um restaurante de frente para a praia, o Delfini Restaurante e este foi para mim o melhor de todos os restaurantes da viagem. Que comida maravilhosa, atendimento impecável e lugar agradável. O meu risoto estava simplesmente divino!!! Sério, foi perfeito para comemorar o niver do Celo. Saímos muito felizes de lá! 🙂

Depois do restaurante, pegamos o taxi boat para a famosa praia Porto Timoni, que fica um pouco escondidinha e é daquelas bem famosinhas no Instagram, sabe? Ela é linda mesmo e obviamente estava lotada. Há duas praias na verdade, uma de um lado e a outra do outro lado oposto, e para chegar até a segunda você precisa andar por 1 minuto. Nós ficamos na segunda , porque não queríamos ficar vendo barcos chegando e saindo o tempo todo e achei que poderia estar mais vazia que a primeira, mas ledo engano. As duas estavam bem cheias e quase não achamos lugar para sentar, mas a água estava tão gostosa e o lugar é tão lindo que nem nos importamos muito com isso.

Meu irmão foi fazer a trilha para ver as duas praias de cima e realmente a vista parece valer a pena, olha só:

Alugamos pranchas de SUP e fomos circular pela região e foi a melhor coisa que podíamos fazer. Os arredores conseguem ser mais bonitos ainda! A água fica mais limpa quanto mais nos afastamos da praia e a vista de longe, as plantas no fundo do mar e a outra praia escondida e menos acessível valem muito a pena. Nós amamos o passeio.

Voltamos a tempo para pegar o nosso taxi boat no horário combinado de volta para a Agios Georgios e depois dirigimos para o nosso hotel. Descansamos um pouco, tomamos banhos e fomos ver o pôr do sol que é muito elogiado em Peroulades. Tentamos reservar o 7th Heaven Cafe mas não conseguimos mesa, mas quando chegamos lá. ficamos do lado de fora do bar junto com uma multidão na ribanceira para ver esse momento mágico que acontece todos os dias e não apreciamos o quanto deveríamos.

Assim que o sol se pôs, voltamos para o carro e fomos jantar num lugar bem tradicional recomendado pelos donos do hotel, o Bavias Tavern Grill Room. Comida deliciosa e mais em conta, ambiente mais tradicional e com gregos realmente a comer ali. Nos sentimos locais! Voltamos felizes pras nossas caminhas. Dia de praia cansa!

Dia 7 – sexta (29/08/2025)

Tomamos café da manhã e arrumamos nossas coisas para fazer o checkout. Seguimos para mais uma praia ali perto, dessa vez recomendada pelos donos do hotel – a Arillas – e não ficamos muito impressionados com a beleza não, mas aquietamos o facho e ficamos sossegados ali. Praia de areia, água do mar gostosa, lugar fácil para estacionar e muito espaço na praia – queremos mais o quê dessa vida?

Passamos algumas horas ali aproveitando os últimos momentos de praia da viagem – sabíamos que o dia seguinte seria de chuva – e quando a fome apertou, fomos almoçar no Thalassa Restaurant. Lugar gostoso, também de frente para a praia, com pouca gente, atendimento excelente e comida muito boa. Valeu!

Seguimos depois para o nosso último hotel, o Victoria Hill Hotel, e tivemos o azar do nosso quarto familiar ter um cheiro horrível de mofo. Pedimos para trocar e ficamos num quarto menor, mas o Paddy acabou indo dormir com a vovó de novo. Coitada…rs Fomos curtir um pouco a piscina, mas tivemos um acidente com a espreguiçadeira de madeira que eu estava usando e que caiu nos pés da Ju. Quase tivemos um treco achando que os dedos dela tinham quebrado, principalmente porque a bichinha chorava de forma incontrolável, mas vimos que felizmente a cadeira não estava 100% encostada no chão, e essa foi a nossa sorte. Sei que foi alguém lá de cima protegendo a gente, com certeza. Colocamos gelo, ficamos descansando no quarto e nos arrumamos bem lentamente para irmos jantar.

Dessa vez fomos em um lugar especial, na vinícola Ambelonas, que minha sogra e meu irmão reservaram com antecedência para nós todos depois de pesquisarem por lugares interessantes na ilha. Que lugar lindo! Que temperatura maravilhosa, que comida deliciosa e que jeito perfeito de terminar o dia. Recomendo a todos! Saímos tarde de lá, e confesso que com medo de blitz porque todos haviam bebido, mas foi uma noite diferente que valeu muito a pena. Recomendo!

Dia 8 – sábado (30/08/2025)

Tomamos café da manhã – não muito bom, por sinal – e mesmo com o tempo nublado, saímos para conhecer uma praia ali perto, a Kalami. Achamos a estrada um pouco complicada perto da praia, mas mesmo com o tempo feio e com o pequeno trânsito que pegamos ali, vimos que o lugar é muito fofo. A praia é de pedras – o que na nossa opinião não é melhor dos mundos – mas as casas são bonitas e bem cuidadas ao redor e a vila é muito fofa. Almoçamos em um restaurante em frente a praia, o Thomas´ Place, e depois seguimos para Corfu Old Town, pois queríamos visitar as atrações turísticas.

Para nossa surpresa, caiu uma tempestade com vários relâmpagos, e nós achamos mais prudente voltar para o hotel. Ficamos sem sinal de celular e não conseguíamos falar com meu irmão e minha sogra, mas quando chegamos no quarto, pegamos o wifi e mandamos notícias. Achei impressionante como as ruas ficaram alagadas em pouco tempo e com a quantidade de água que caiu, algo que não vemos com muita frequência em Portugal, mas sim no Brasil. Ficamos quietinhos no quarto do hotel e a noite, quando a chuva deu um trégua, fomos jantar em uma pizzaria na praia de Ipsos – a Partenope Pizza – que não tinha um ambiente muito bonito, mas cujas pizzas eram deliciosas. Um belo jeito de encerrar um dia chuvoso, não é?

Dia 9 – domingo (31/08/2025)

Último dia da viagem é sempre o pior, não tem jeito. Tomamos café da manhã, arrumamos nossas coisas, fizemos checkout e fomos abastecer o carro e devolvê-lo na locadora.

Fomos depois para o aeroporto e ficamos chocados com o caos do lugar! Muitos voos do dia anterior foram cancelados ou adiados por causa da tempestade e por isso estava daquele jeito, então infelizmente acabamos sendo afetados também. Nosso voo atrasou quase 2h e quando chegamos em Madri, já tínhamos perdido o nosso voo para Lisboa. Como era tudo da Iberia, eles rapidamente nos alocaram em outro avião, mas para nosso azar era às 23h, ou seja, ficamos mofando no aeroporto por 4h novamente. Nos deram tickets para jantarmos por lá, o que amenizou um pouco o perrengue, mas foi bem cansativo para todo mundo. Chegamos em casa exaustos e prometendo nunca mais voar com escalas.

Enfim, mais uma viagem maravilhosa em família e mais um país pra conta!

Grécia, sua linda, já quero voltar!! 🙂

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