Nosso segundo camping
No dia 19 de janeiro de 2012, saímos do trabalho, passamos no Zona Sul para comprar lanches gostosos e partimos para nossa viagem em Visconde de Mauá. No carro, além dos lanches e nós, estavam as nossas 2 mochilas, uma barraca de camping e um colchão inflável. Saímos por volta de 21h da zona sul e graças ao trânsito horrendo da linha vermelha, só chegamos em Penedo por volta de meia noite.
A estrada de Penedo até Mauá está melhor, com menos buracos, mas quando passamos de Mauá e fomos em direção a Maringá (RJ) para o Camping Vale das Cachoeiras, o cenário mudou. A estrada para o camping não é asfaltada e tem muitos buracos. Estava um breu danado, então fomos bem devagar para não destruir o carro, que não era 4×4. Chegamos no camping por volta de 02h e, apesar não ter ninguém para nos receber e de só ter uma barraca montada (no feriado, é estranho), decidimos ficar por lá mesmo. Fomos ao banheiro, nos arrumamos e fomos montar nossa barraca + colchão perto do rio. Que local excelente. Dormimos ninados pelo barulho do rio.
1° dia – sexta (20/01/2012)
Acordamos, nos arrumamos e conversamos com os donos do camping para pagarmos o feriado. Se não me engano, o casal custou R$100 para o feriado inteiro. Eles moram em uma casa bem bacana dentro do camping e têm um filho pequeno chamado Aquiles, que é bem serelepe. Ele fez questão de ficar no vestiário enquanto eu tomava banho, para meu constrangimento maior. Depois que o pai o chamou, ele tratou de seguir seu rumo… \o/
Saímos para conhecer a cachoeira Alcantilado, que é bem perto do camping. Chegamos em meia hora no estacionamento da cachoeira e começamos a fazer a trilha. São 9 cachoeiras, contando a principal. Cada um com sua beleza…e a mesma água gelada.
No meio da trilha tem um mirante bacana, super estratégico par dar aquela respiradinha básica. Depois de algum tempo subindo (acho que mais de 1 hora), chegamos à principal. Que coisa linda!
Ficamos um tempo lá apreciando a cachoeira e a vista, que é bem legal também. Depois começamos a descer e paramos em uma cachoeira (confesso que não lembro qual) para relaxar. Depois de algum tempo, descemos tudo e decidimos ir almoçar/jantar.
Dirigimos até a cidade de Visconde de Mauá (que não tem nada demais) e comemos no restaurante Gosto com Gosto, indicado pela minha sogra. Deliciosa a comida! O restaurante estava até cheio, considerando que eram umas 17h.
Saímos de lá e voltamos para o camping, um pouco cansados. Tomamos banho, nos arrumamos e fomos para nossa barraca. Tomamos nossa garrafa de vinho toda e dormimos como pedras. Perfeito! =D
2° dia – sábado (21/01/2012)
Acordamos um pouco tarde e tentamos ir a Maromba para visitar a cachoeira do Escorrega. Tentamos, mas não conseguimos passar da entrada da Maromba, porque tinha um engarrafamento absurdo.
Demos meia volta e fomos conhecer a cidade de Maringá (MG), que é uma graça. Visitamos a loja Casa de Velas, que tem cada coisa lindaaaaa…valeu muito a pena. Fizemos umas comprinhas e decidimos procurar um lugar para almoçar.
Paramos no restaurante Bier Garten, que chamou nossa atenção pelo seu design diferente. Que ótima decisão!! A comida é divina, o atendimento é bom e as cervejas que tomamos estavam maravilhosas.
Ficamos boa parte da tarde lá e quando saímos, decidimos ir visitar a Cachoeira do Escorrega e a Cachoeira Véu da Noiva. Como tinha chovido bastante, a Cachoeira do Escorrega estava com placas de “Perigo”, porque tinha muito volume de água e escorregar lá de cima poderia ser perigoso. Consegui convencer meu namorado a não desobedecer a placa, mas não consegui evitar que ele entrasse na cachoeira normalmente e fosse até a queda d’água. Quando chegou perto da queda d’água, sumiu e só apareceu alguns segundos depois, uns 10 metros depois da queda. Que alívio vê-lo bem, apesar de assustado com a força da água.
Depois paramos em uma cachoeira de onde é possível pular de uma pedra (Cachoeira Poção) a uma altura de 7 metros. Ele pulou…eu fiquei só olhando e filmando =D
Saímos de lá e fomos na cachoeira do Véu da Noiva, apesar da chuvinha que estava rolando. Não achei nada demais para ser sincera. Voltamos para a cidade e paramos em um quiosque para tomar umas cervejinhas. Pena que já estava fechando. Voltamos para o camping e aproveitamos para jantar por lá mesmo. A dona do camping fez uma comidinha maravilhosa, super em conta e dormimos muito bem depois.
3° dia – domingo (21/01/2012)
Acordamos e decidimos andar à cavalo. Passeamos um pouco pela região de carro e ligamos para a primeira placa que vimos sobre este tipo de passeio. Vimos placas de quadriciclo para alugar também, mas o chato é que o guia vai junto, então não temos toda a liberdade do mundo. Ligamos para a fazenda onde dá para andar de cavalo e agendamos o passeio para pouco tempo depois.
Pegamos estrada em direção a fazenda e para nossa surpresa, era muitoooo longe. A estrada uma hora ficou só de terra, muito, muito esburacada, mas foi legal porque deu para ver várias fazendas enormes e bem cuidadas, então o passeio acabou sendo gostoso.
Depois de algum tempo dirigindo (acho que mais de 1 hora), chegamos à fazenda e fomos recebidos por uma galinha d”angola solitária e carente. Encontramos o rapaz que falou conosco no telefone e fomos montar nos nossos cavalos.
Adorei a experiência! Principalmente quando chegamos no nosso camping, que estava no meio da nossa rota. Deu para galopar e trotar bastante para minha alegria (e posterior dor absurda nas costas). Paramos depois em uma cachoeira para tomar banho (não lembro o nome). O passeio todo deve ter durando quase 2 horas…foi muito legal. Recomendo, apesar de não lembrar o nome da empresa com que fechamos.
Voltamos para a fazenda e o mocinho foi super simpático e nos mostrou 2 potros (1 com 1 dia e outro com 15 dias).
Saímos de lá e voltamos para o camping para nos arrumarmos, afinal estávamos chechelentos…rs Guardamos nossas coisas no carro e seguimos para Maromba para almoçarmos. Paramos no restaurante D’ Corleone e comemos uma boa truta. Apesar de termos pedido um dos pratos mais simples, achamos que valeu a pena.
Saímos de lá e compramos algumas caixas de cerveja da região e fomos pegar a estrada de volta ao Rio.
Que delícia de viagem com ele 🙂