“Porque Paraguai!? O que tem pra fazer lá? Vai comprar muamba?”
Estas foram as três perguntas que mais ouvi quando disse que ia para lá. Vou detalhar como tudo aconteceu…No dia 11/10/2012 li uma notícia que mudou todos os meus planos para o feriado do dia 12 e 15 de outubro: queimadas na Serra do Cipó, em MG, meu destino escolhido para acampar com o Celo.
Queria fazer uma viagem relativamente barata, de preferência de carro, então comecei a pesquisar outras possibilidades no Rio, SP ou MG, já que não estava a fim de ir para um lugar em chamas. Dei uma olhada nas previsões do tempo no Clima tempo e praticamente todos os lugares que pesquisei apontavam chuva ou muita chuva. Desanimei com viagens de carro e comecei a pesquisar passagens baratas para o feriado, mesmo sabendo que em cima da hora tudo fica mais caro…
Encontrei algumas passagens boas (abaixo de R$500), para Brasília, Goiânia, Campinas, Vitória e BH, mas bateu uma vontade de ir pra fora do país… Comecei a olhar passagens para as capitais da América do Sul e vi que não eram tão mais caras assim. Algumas até dava para ir com milhas, mas não achei que 10.000 por trecho valesse a pena. Coloquei praticamente todas as capitais e tchan ran: a mais barata de todas era Assunção! Foi assim que decidi ir para o Paraguai!
Falei com meu namorado e depois de uma certa resistência, consegui convencê-lo de que seria legal, mesmo sem saber muito o que fazer por lá. Comprei a passagem e depois comecei a pesquisar o que fazer no Paraguai (nesta ordem mesmo…rs). Só encontrei dicas legais mesmo no site do Mochileiros. Olhei o meu livro “1000 lugares para conhecer antes de morrer” e fiquei chocada ao ver que a autora não dedicou uma linha sequer a qualquer lugar do Paraguai…oh dó. Mesmo assim, não desanimei…sabia que qualquer lugar com a companhia certa seria perfeito, então dei uma olhada nas atrações turísticas e depois do roteiro semi pronto, fui fazer minha mochila para viajar no dia seguinte.
1° dia – sexta (12/10/2012)
Saímos do Rio por volta das 9h em um vôo da Gol para Guarulhos, de onde pegamos o vôo para Assunção às 13h. Chegamos no Paraguai por volta de 15h e logo trocamos nossos reais por guaranis, ainda na salinha onde pegamos as malas. MAIOR BESTEIRA DA VIAGEM! Ao atravessar o portão de desembarque, nos deparamos com empresas de câmbio com cotações bem melhores que a nossa, que foi 1 real para 1.827 guaranis (no cassino conseguimos 1 real para 2100 guaranis) . Passamos no stand de informações turísticas para pegarmos mapas e dicas do que fazer na cidade.

Perguntamos sobre transporte de Assunção até nosso albergue e a moça do stand confirmou o que tínhamos lido na internet: o taxi tem preço fixo de 100.000 guaranis (aprox. 50 reais) e o ônibus 30A, que vai para o centro da cidade, custa somente 2.300 guaranis (aprox. 1 real), fazendo duas trajetórias diferentes: pela Rua Mariscal Francisco Solano Lopez (melhor para nós) ou pela Av Eusébio Ayala. Decidimos pegar o ônibus, que demorou cerca de 40 minutos para chegar na rua do nosso albergue. Ele é todo colorido, mas é um pouco desconfortável, bem parecido com os do Rio há alguns anos (estilo 175).

No trajeto do ônibus, nos surpreendemos positivamente com o visual da cidade…eu achava que era mais pobre e mais suja, com muitas lojas e camelôs espalhados. Não é.

Chegamos na rua do nosso albergue e logo nos deparamos com algumas pessoas nas ruas assistindo televisão. Sim, isso mesmo. Eles tiram a TV de casa e colocam na calçada. Doido né!? Mas descobri que estava passando jogo de futebol, então talvez seja para eventos especiais só…

Chegamos ao albergue Viajero Hostel e fomos muito bem atendidos por um cara uruguaio. Ele nos passou dicas do que ver, nos ajudou ligando para várias empresas de aluguel de carro e nos levou para o quarto privado. Ele explicou que o quarto tinha acabado de ser construído e portanto não tinha ar condicionado, o que não era o combinado. Podíamos ficar em outro quarto e compartilhar o banheiro ou ficar neste sem ar, então decidimos ficar com o quarto novinho mesmo. O albergue é bem arrumadinho e tinha acabado de estrear a piscina, portanto ainda tinham alguns restos de obra.



As pessoas que estavam lá eram meio estranhas, então nem me dei ao trabalho de puxar assunto com elas. Fomos para o quarto, com cheiro um pouco forte de tinta e logo nos arrumamos para sair. Já eram 16h e queríamos conhecer a cidade, já que no dia seguinte íamos pegar o carro para ir até Ciudad del Este.
Saímos do albergue e logo fomos na Iglesia de la Encarnación, que ficava no mesmo quarteirão do albergue. Ela é bonita por fora, mas mal conservada por dentro.



Seguimos descendo a rua 14 de mayo, passando pelo Asuncion Super Centro e outras galerias, até que chegamos à praça onde tem o Cabildo, o Congresso Nacional e a Catedral.







Seguimos andando até o Palácio del Gobierno, que estava muito lindo todo iluminado. Dê uma olhada neste site para fazer um tour 3D pelo centro da cidade.Estava tendo algum evento nele, porque tinham muios guardas e um tapete vermelho bem comprido. Ficamos ali por uns minutos e logo vimos alguns guardas marchando, no estilo europeu/americano. Muito legal!


O tenso de lá foi que as ruas ao redor são meio escuras e desérticas, com guardas com metralhadora na mão fazendo a segurança. Deu uma sensação ruim, mas graças a Deus nada aconteceu! Continuamos andando e fomos até o Teatro Municipal, bem charmosinho até.

Seguimos e passamos finalmente no Panteón de los Heroes, que estava MUITO LINDO iluminado. Como já tinha escurecido e a pracinha onde ele fica já estava um pouco vazia de gente e cheia de mosquitos, não achamos tão agradável assim ficarmos lá.

Decidimos ir conhecer o cassino da cidade, mas como ele não estava no nosso mapa e nós não tínhamos ideia de onde ele era, acabamos perguntando na rua mesmo. Perguntamos para um rapaz muito simpático, que fez questão de nos levar até a porta do cassino de ônibus, já que ele também estava indo para aquela direção. Ele estava com sua irmã mais nova, então achamos que era seguro seguir com ele. Descemos depois de 20 minutos em um ponto de ônibus em frente ao cassino e logo fomos jogar! Que gracinha é o cassino…é pequeno, mas aconchegante. Trocamos nossos reais por guaranis, com a melhor cotação que vimos em toda a cidade (1 real para 2100 guaranis) e jogamos na mesa de roleta e blackjack, com apostas mínimas muito baratas (tipo 1 real). Depois de dobrarmos nosso dinheiro com muita emoção, decidimos jantar no próprio restaurante do cassino. Pedimos cervejas (Baviera e Pilsen) e comidas paraguaias (Chipas e uma carne a milanesa com fritas) e tudo estava maravilhoso. Para fechar a noite com chave de ouro, começou um show de salsa e algumas pessoas contratadas começaram a dançar absurdamente bem. Adoramos …deu até vontade de dançar, mas ficamos só na vontade mesmo. Na saída do cassino, pegamos um taxi para o albergue que fez direitinho o caminho, sem tentar nos roubar (fiquei com o mapa na mão). Um dia feliz, acima das nossas expectativas =D



2° dia – sábado (13/10/2012)
Acordamos por volta de 9h para tomarmos o café da manhã que terminava às 10h. Pães, manteiga, geléia, doce de leite, suco, leite, chocolate e sucrilhos a vontade, para nossa surpresa.

Depois de lavarmos a louça, arrumamos nossas coisas no quarto e fomos até a recepção para fazer o check out e falar sobre o carro que seria alugado. A moça da recepção ligou para confirmar o carro e eles falaram que demorariam cerca de 1 hora para entregar o carro no albergue. Decidimos ir ao supermercado para comprar snacks para a viagem e nos deparamos com um shopping com calçada da fama e o supermercado no subsolo!



Voltamos para o albergue achando que o carro já tinha chegado, mas não foi o caso. Ainda esperamos mais de 40 minutos por ele, ou seja, quase 2 horas para trazerem o carro do aeroporto para o albergue (o que demora 30 min no máximo). Quando chegaram no albergue, a moça da recepção veio falar conosco que tínhamos um problema. Nós tínhamos combinado o preço de US$180 para as duas diárias, com KM livre (algumas empresas não alugam com KM livre- ATENÇÃO, hein!). O tal problema era que o carro que ele trouxe para nós era 2012 e portanto sairia US$250. Palhaçada, né!? Deixamos claro que achávamos um absurdo e começamos a nos arrumar para sair do albergue e ir para a rodoviária. Ele falou que podia tentar fazer por US$220, US$210 e só quando viu que realmente íamos sair com nossas mochilonas para pegar um ônibus, aceitou fazer pelo preço combinado. Muita sacanagem mesmo…
Lição: alugar um carro direto pela internet, com empresas grandes (Hertz, Avis..etc).
Saímos do albergue com o carro e um mapa na mão, porque nem o GPS o cara foi capaz de ceder…queria cobrar US$10 por dia. Achei que não precisaríamos e graças a Deus estava certa. Passamos no Centro de Turismo na Calle Palma e pegamos mapas das estradas e de Ciudad del Este, que foram mais do que suficientes para nós.Saímos tranquilamente de Assunção e logo chegamos em San Lorenzo, uma cidade repleta de lojas e camelôs. Confesso que achava que o Paraguai inteiro seria assim…rs.

Depois do caos nas ruas desta cidade, conseguimos pegar finalmente a estrada em direção à Ciudad del Este. Estrada boa, nada espetacular não, mas pelo menos não vi buracos na pista. Em alguns momentos ela fica mão dupla, então demora um pouquinho para conseguir passar dos 2 dígitos de velocidade.

Os motoristas foram muito educados e a paisagem da estrada era simpática, então foi uma viagem prazerosa até sermos parados pela primeira vez em uma blitz. Que frio na barriga… Os caras eram muito sérios, olharam nossos documentos (PID e carteira de motorista brasileira mesmo) e os documentos do carro, assim como o nosso contrato com a empresa de locação. Estávamos dentro da lei e portanto nos liberaram em menos de 10 minutos. Saímos um pouco da nossa rota e seguimos para San Bernardino para ver o Lago Ypacaraí, lugar onde o pessoal que mora em Assunção vai passar dias de verão ou final de semana. A cidade é bem bonitinha, mas o lago…. é poluído e as redondezas não são nada demais.

Voltamos para a estrada até Ciudad del Este e logo fomos parados novamente por outra blitz. Frio na barriga de novo, guardas sérios e 10 minutos depois, fomos liberados.

Seguimos e depois de pouco mais de 1 hora, fomos parados novamente por outra blitz, com as mesmas características. Que tenso, viu… o tempo todo pensávamos que seríamos extorquidos e se não pagássemos, seríamos sequestrados. Ainda bem que foi só imaginação! Continuamos na estrada e depois de 6 horas de viagem, chegamos a Ciudad del Este, já a noite. Esta cidade sim é uma grande muvuca de lojas, shoppings e camelôs, logo na avenida principal, bem perto da fronteira com o Brasil.

Não tínhamos reservado hotel na cidade, mas recebemos a indicação de uma amiga do Hotel Casino Acaray, que se não for o melhor da cidade, está entre os 5. Decidimos ir lá ver o preço e ao descobrirmos que era US$160, decidimos ficar na hora. Que luxo de hotel…restaurante, cassino, piscina, sauna, hidro, academia…enfim, tudo de bom. Subimos para o quarto, com duas camas queen e descansamos um pouco antes de descermos para jantar.

Ao chegarmos no restaurante do hotel, fomos surpreendidos com um buffet especial com comidas paraguaias, custando $120.000 guaranis (aprox 60 reais) por casal. Comemos de tudo e tomamos uma garrafa de Casillero del Diablo, que caiu super bem.

Depois do jantar, um pouco altinhos, atravessamos uma porta e chegamos ao cassino do hotel. Adorei ficar hospedada em um hotel com cassino! Fomos logo nas mesas de roletas e blackjack e percebemos que a moeda do cassino é dólar americano e não guarani, a moeda do Paraguai. A cotação era bem ruim, mas decidimos trocar mesmo assim, para nos divertirmos um pouquinho. Ganhamos em alguns momentos, mas no final, acabamos perdendo tudo. Esse tudo foi no máximo US$30…rs. Confesso que achei o clima do cassino carregado, bem diferente do cassino de Assunção. Talvez porque só tinha brasileiros e chineses muambeiros fazendo muito barulho. Subimos para o quarto e dormimos que nem pedras, em um conforto maravilhoso…
3° dia – domingo (14/10/2012)
Acordamos por volta das 9, tomamos um baita café da manhã e fomos para a piscina do hotel, aproveitar o sol que estava fazendo.

Nosso check out seria somente 12h, então fizemos questão de gastar as últimas horas no estilo “patrão”. Ao chegarmos na piscina, nos deparamos com chaises redondos maravilhosos na beira da piscina.



Ficamos lá aproveitando o sol e o visual do hotel, que tinha vista para o Brasil (cidade de Foz do Iguaçu) e para a Ponte da Amizade. Quando chegou perto de 11:30, subimos com tristeza e com gostinho de “quero mais”. Na saída do hotel, nos deparamos com misses adolescentes de várias cidades do Paraguai. Todas bem bonitas…aliás, achei tanto as mulheres como os homens paraguaios muito charmosos. Se comparados aos bolivianos e peruanos então…
Colocamos as mochilas no carro e seguimos para Foz do Iguaçu. Em pouco tempo estávamos na ponte da Amizade, passando pela fronteira brasileira e paraguaia, que estavam praticamente abandonadas. Não fomos parados por nenhum dos dois lados…

Com o mapa na mão, seguimos direitinho para o Parque Nacional do Iguaçu, que fica a uns 20 km da ponte. Ao chegarmos lá, nos deparamos com uma baita infra-estrutura, que nos fez lembrar um pouco a Disney. Fomos obrigados a estacionar o carro em um estacionamento bem grande e depois quando entramos na área da bilheteria, nos deparamos com mapas muito explicativos e representantes das atrações do parque extremamente simpáticos e pacientes.

Fomos abordados por um cara do passeio Macuco Safari, que consiste em um passeio de 2 horas com trilha e lancha, que nos encantou bastante. Custa R$140 reais por pessoa e o ingresso para o parque não passa de R$20 para brasileiro (não tem meia entrada). Pensamos em fazer também o passeio de helicóptero, que custava pouco mais de R$200, mas quando vimos que o vôo durava menos de 10 minutos em cima das cataratas, não achamos que valia a pena. Depois que compramos o ingresso do parque e o safari, entramos em um ônibus altamente high tech e seguimos pelo parque, até a nossa parada.

O bacana deste sistema de ônibus é que eles são do tipo hop on – hop off, ou seja, você sobe e desce onde e quando quiser e existem ônibus de 2 andares, com o último andar aberto, lembrando muito os tours do exterior. Descemos na seção do Macuco Safari e fomos direcionados para um carrinho elétrico que ia fazer um passeio conosco até um ponto mais perto do rio.

Descemos neste ponto e fizemos uma trilha de 600 metros (não obrigatória) até o porto onde íamos pegar o bote-lancha. Colocamos o colete salva-vidas, retiramos os sapatos e entramos no barco, esperando ansiosamente pelo passeio. Levei minha câmera, o que foi ótimo, porque deu para tirar fotos bacanas enquanto o passeio passava longe das cachoeiras.




Então, houve um momento em que o guia disse que era a última parada para fotos. As pessoas começaram a passar as câmeras para ele, que vestia uma capa bem grossa para chuva. Eu quis dar uma de malandra e mantive a minha câmera comigo, dentro do meu short, protegido pelo colete salva-vidas. De repente, o barco foi em direção à uma queda d’água e lá ficou por uns 5 minutos, deixando todos os presentes no barco completamente encharcados! Não conseguia parar de pensar na minha câmera que com certeza estaria ensopada… A sensação da água caindo é maravilhosa e me fez esquecer por um momento a minha perda material…valeu muito a pena! Depois do primeiro banho, nos afastamos da queda um pouco, demos um rolé de barco e voltamos para mais um banho de despedida.





Passamos na ponte, completamente lotada, para apreciar de perto as quedas d’água, mas em pouco tempo quisemos sair dali, devido à grande muvuca que os brasileiros conseguiam fazer. Impressionante como é possível ver brasileiro de longe…basta ver alguém empurrando outra pessoa ou tirando 500 fotos só do rosto para postar no facebook, sendo que está ocupando um lugar estratégico para pessoas que querem tirar foto ou ver a cachoeira em si. Até pedimos para algumas pessoas tirarem fotos nossas juntos, mas é impressionante como elas acharam que o meu pé era mais importante na foto do que a catarata…as fotos terceirizadas ficaram péssimas! =(


Pegamos o ônibus de volta para o estacionamento e percebemos a fome que estávamos sentindo. Eram quase 18h e não havíamos almoçado…saímos de lá do parque decididos a visitar o lado argentino, porque tínhamos ouvido falar que lá existem várias churrascarias ótimas. Percebemos que a maioria das pessoas que visitam as cataratas só compram o ingresso do parque e vão direto para a ponte, de onde dá para ver de perto as quedas d’água. Realmente lá é muito bonito, mas o parque oferece outras atrações também, como rafting, arvorismo, rapel, caiaque e passeio de barco no rio antes da queda d’água. Cada uma com seu preço, sua frequência de saída, mas extremamente atraentes. Vale a pena dar uma olhada!



Seguimos para a fronteira e quando fomos parados pelo guarda, este logo nos avisou que não poderíamos entrar no país porque nosso carro estava sem placa. Não acreditei quando ouvi isso. Quis explicar que o carro era novo (e era mesmo) e que a placa que deveria estar no seu lugar estava colada em um papel no vidro (porque não tinha dado tempo de emplacar), mas meu namorado fez questão de dizer “Gracias” e logo foi fazer o retorno. Perdi minha chance =(


4° dia – segunda (15/10/2012)
Acordamos cedinho, por volta de 5h e logo atravessamos a fronteira Brasil – Paraguai. Paramos em um posto de gasolina da Petrobras para colocar combustível e comprar o nosso café da manhã, que foi basicamente pastel de carne. Nosso vôo para o Brasil era às 15h30, saindo de Assunção, e nós tínhamos que entregar o carro às 13h no aeroporto, então achamos que sair bem cedo era a boa. Pegamos a estrada e para não perder o costume, fomos parados em uma blitz. Caras sérios, complicando no espanhol, fizeram a gente abrir nossas malas, sendo que nem sequer chegaram a procurar direito. Deve ter sido só pra assustar (e funcionou!). Encrencaram com uma bebida típica paraguaia que tinha comprado para meu pai, a Cana, mas deixaram ela continuar conosco. Fizeram várias perguntas sobre nossas vidas no Brasil e depois nos deixaram seguir. Que belo jeito de começar uma manhã…
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Agradecemos de coração!
Tópico será muito útil para mim, pois pretendo ir em foz e paraguai ano que vem…
Adoro Pomelo, gosto é gosto, é uma bebida refrigerante que encontramos no Uruguai também, que é pertinho de onde residimos. Nada melhor do que poder ir a outros lugares e experimentar comidas/bebidas e ver culturas diferentes das nossas, interagindo com as pessoas do local, isso tudo é aprendizagem, é experiências que adquirimos.
Olá!
Meu nome é Lívia!
Muito útil seus comentários para mim, já que irei fazer esse trajeto. Só não entendi bem sobre a parte que vcs não conseguiram voltar pro Paraguai por causa da placa do carro, Afinal, como resolveram a situação. Obrigada.
Lívia,
Não fomos para a Argentina porque fomos barrados na fronteira por causa da placa. Voltamos para o Paraguai e Brasil apenas.
Abs.