Passamos uma semana na Cracóvia e em Varsóvia e deu pra notar alguns fatos interessantes sobre estas cidades e os poloneses. Fiz uma lista deles enquanto viajávamos para não esquecer de colocar aqui no blog e acho que vou começar a fazer isso em todas as viagens para destinos novos.
Vamos lá:
- Não sei se é porque eu fui com expectativas baixas para a Polônia, mas me surpreendi com a limpeza das cidades. Não vimos um lixo no chão e vimos muitos velhinhos trabalhando pra deixar as ruas e parques limpos. Será que existe algum projeto/lei que diz que só idosos podem limpar as cidades? Hm…I wonder.
- Ô lugar para gostarem de açúcar! Impressionante a quantidade de doces expostos nas vitrines das lanchonetes e coffee shops. É comum encontrar cardápios com várias opções de sobremesa em qualquer birosca e pelo que a gente viu, eles comem até no café da manhã. Bem saudável, né?
- Há lojinhas de sorvete por todos os lados também! Não sei se abrem no inverno, mas nós fomos em uma semana bem fria da primavera (demos azar) e as pessoas faziam filas enormes pelos sorvetes.
- Adoramos a ideia de juntar uma estação de trem com um shopping, que nem acontece na Cracóvia. Quando chegamos de trem na cidade e começamos a andar pela estação, ficamos impressionados com o nível das lojas e decoração (normalmente as estações são feinhas, né?), mas logo depois percebemos essa integração e fez todo sentido.
- Vimos obras em vários lugares nas cidades que visitamos. Isso pode ser um sinal de que a economia está indo bem ou então que as obras são mal feitas e eles precisam toda hora consertar. Pelo que li, é um pouco da primeira opção.
- Como as mulheres polonesas conseguem ser tão bonitas e tão magras, principalmente considerando que há doces por todos os lados? Fiquei realmente encucada com esse fato e, claro, incomodada de entrar em qualquer loja/atração/restaurante e meu marido ser super discreto com as atendentes. #sqn
- Ah, outro ponto importante: é raríssimo encontrar homens atendendo em restaurantes, cafeterias ou lojas. Só mulheres e 90% delas são modeletes, mas pelo menos não são muito sorridentes ou simpáticas.
- Não conseguimos nem uma vez sentar em um restaurante e olhar o cardápio com calma sem ter alguma garçonete interrompendo e perguntando se já tínhamos escolhido. Que coisa chata!
- Vimos muitas casas de câmbio na Cracóvia e o safado do meu marido quis entrar em todas pra descobrir a melhor pra gente. As diferenças de cotações são bem grandes realmente, mas não sei se vale o trabalho… Sugiro que entre em qualquer uma fora das ruas principais com letras pequenas nas tabelas de cotações e troque sem medo.
- Achamos a Cracóvia mais preparada para receber turistas, porque existem muitas opções de excursões com empresas e guias para walking tour e passeios dentro e fora da cidade. Confesso que achei até um exagero a quantidade, principalmente na praça principal, mas fiquei ao mesmo tempo feliz em ver que há oferta porque há demanda. (Sim, eu tenho pena dos poloneses, porque é só ler um pouquinho da história do país para ver que eles passaram por maus bocados por muitos anos.)
- Se você quiser conhecer a Cracóvia sem fazer muito esforço, há carrinhos elétricos com guias que falam diversos idiomas e eles estão por todos os lugares da cidade. Eu pegaria com certeza se estivesse com problemas de locomoção ou com crianças, porque acaba sendo divertido e útil pra família toda. Não acho que seja algo muito caro, porque tudo na Polônia é barato (para os padrões europeus).
- Não gosta de excursões que nem a gente? Então você vai adorar passear pela Cracóvia, porque existem explicações das atrações em vários idiomas em umas maquetes de cobre ao lado delas. Toda cidade deveria ter isso nos seus pontos turísticos.
- Fiquei emocionada ao ver o altar da St Mary’s Basilica sendo aberto quando estávamos lá dentro. Isso aconteceu entre 11:30 e meio dia, mas não sei se é sempre assim. Se você conseguir ir lá nesse horário, vá porque é um momento lindo! (vou colocar o vídeo no post da Cracóvia). Ah, e esta está hoje em dia ocupando o lugar de igreja mais linda que já vi na vida.
- Vários pratos principais com carne são servidos com molhos doces de frutas vermelhas, mel, etc. Não acho que combinem muito não, mas não tive coragem de pedir para tirarem do pratos – apenas não misturei na hora.
- Não vimos muitas opções de vinhos poloneses nos restaurantes e os poucos que provamos eram ruins. Deu peninha.
- Em compensação todos os sucos de laranja naturais que pedimos estavam deliciosos.
- E as cervejas locais são gostosinhas também.
- Encontramos muitas casas de jazz pela Cracóvia, mas como o Celo estava um pouco doente, não conseguimos ficar até tarde na rua. Tente ir uma noite, porque eles são bem famosos por isso.
- Ficamos hospedados nas partes antigas das duas cidades e acho que prédios com elevador nessas áreas são raridade, mas pelo menos eles têm no máximo 4-5 andares. Se prepare.
- Vimos vários prédios com pátios internos com jardins e pessoas sentadas em seus bancos conversando entre si enquanto as crianças brincavam ao redor. Deu um feeling de interior, sabe?
- Há lojas de souvenirs por todos os lados, mas as que mais chamaram a minha atenção foram as lojas de porcelanas. É uma mais que linda que a outra! As brancas com detalhes azuis e verdes são as mais típicas e eu fiz questão de trazer uma pro nosso cantinho.
- As igrejas não costumam ficar abertas para visitação fora dos horários de missa, então se você quiser visitá-las, chegue um pouquinho antes ou depois das cerimônias. É bem comum encontrar as suas portas externas abertas ao longo do dia, mas aí você entra e se depara com grades lá dentro, sabe? Pelo menos permitem que você veja o interior delas…
- Varsóvia foi completamente destruída na segunda guerra, mas não dá para perceber nada ao andar pela cidade. É claro que existem algumas fotos de antes da guerra e depois da guerra, principalmente nas igrejas, mas tirando isso, não há nada mantido destruído para fazer a gente se lembrar, sabe?
- O inglês é realmente pouco falado entre os mais velhos. Nós fomos em uma feirinha em Varsóvia e gostamos de um quiosque com linguiças e queijos, mas quando fomos falar com a senhora, ela simplesmente disse “no english“. Isso em uma feirinha que parecia ser turística.
- Achamos os restaurantes bem aconchegantes por dentro, mas nem sempre a fachada era interessante. É comum em alguns lugares do mundo a gente ver o contrário, né?
- O Pierogi, um dos pratos principais do país, é um ravioli gostoso, mas seria melhor se tivesse um molhinho por fora. #prontofalei
- Se você precisar comprar itens de higiene pessoal, você deve procurar a Rossmann ou uma drogaria. As farmácias (normalmente com as cruzes verdes) só vendem remédios e você precisa falar com um funcionário atrás do balcão para conseguir um.
- Encontramos muitos ciganos pelas cidades, principalmente tocando instrumentos ou pedindo dinheiro na cara dura. Mas um casal nos chamou a atenção com pombos coloridos em uma praça na Varsóvia e nós temos quase certeza que eram ciganos também. Eles tinham um pombo de cada cor e ganhavam dinheiro porque as pessoas queriam tirar fotos com esses animais em suas cabeças, mãos e ombros. Pombos, gente!
- Não sei se a água da torneira é potável ou não, mas as garrafinhas de água são MUITO baratas. Papo de menos de 50 centavos de euros.
- Encontramos muitos policiais perambulando pelas ruas e todos estavam armados. Dublin tem muito a aprender…
Acho que é isso. Algumas fotos dos itens falados acima:
Espero que tenha gostado, porque foi uma delícia relembrar…
Leia sobre toda a viagem para a Polônia nos links abaixo: