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Mochilões e Mochilinhas

10 dias na República Tcheca e Polônia

Índice

Esta viagem foi muito especial, pois o motivo principal foi o casamento de dois amigos muito queridos na República Tcheca. Passamos o carnaval do ano passado com eles (leia sobre a nossa viagem por lá aqui) e alguns meses depois, eles ficaram noivos e nos convidaram para o casamento este ano. Aproveitamos que estávamos por lá e demos uma esticadinha até a Polônia e contei todos os detalhes aqui embaixo.

Roteiro

Tendo este casamento em mente, achamos que fazia sentido tirar uma semana de folga e aproveitar para curtí-los depois do grande dia (eles não emendaram a lua de mel). Como não queríamos atrapalhar muito, ficamos apenas 4 dias na República Tcheca e nos outros 6 dias aproveitamos para conhecer um país ainda novo para nós, bem pertinho deles: a Polônia.

Lemos algumas coisas sobre o país para montar o roteiro e apesar de muita gente falar super bem de Zakopane e Gdansk, optamos por conhecer com calma as duas cidades mais famosas, Cracóvia e Varsóvia. No final das contas, o roteiro ficou assim:

Roteiro

OBS: Apesar de termos ficado 6 dias apenas na Cracóvia e Varsóvia, acho que dá para conhecê-las em apenas 4, mas o ritmo vai ser mais corridinho. Se quiser visitar Auschwitz (nós não fomos), eu diria para você separar no mínimo 3 dias pra Cracóvia, pois vai precisar de 1 para o campo de concentração, 1 para a Mina de sal que é imperdível e 1 para a cidade em si. Varsóvia acho que rola em apenas 2 dias.

Voamos de Dublin para Praga e fizemos todo o percurso de trem até Varsóvia, de onde pegamos o avião de volta para Dublin. Coloquei as cidades no mapa para ajudar na visualização do roteiro:

Transporte

Pois bem. Do aeroporto de Praga até a estação central de trem, nós pegamos um ônibus super baratinho que levou cerca de meia hora. Compramos as passagens num guichê chamativo da empresa do bus e pagamos com cartão de débito mesmo, porque achamos a cotação do aeroporto bem ruimzinha.

Para circular entre as cidades que visitamos, usamos apenas trens. Achei todos bem confortáveis e pontuais, mas não conseguimos comprar tudo pela internet (no total foram 3 trens). Explicações abaixo:

  • Compramos com antecedência o trem de Praga – Otrokovice pelo site da empresa CD por 20 euros nós 2, porque queríamos garantir que chegaríamos na cidade dos nossos amigos um dia antes do casamento.
  • Nós até tentamos comprar o de Otrokovice – Cracóvia pelo site porque queríamos um trem específico e uma cabine com duas camas para dormirmos (foram 7h de viagem durante a madrugada), mas como envolvia outro país, eles disseram que só daria para comprar na bilheteria. Assim que chegamos na estação de trem em Praga na sexta-feira, compramos nosso vagão duplo para terça-feira por 119 euros para nós dois, mas se você não fizer questão da privacidade, pode pagar bem menos e viajar em vagão com mais camas ou até mesmo sentado. Nós adoramos nosso vagão, mas o Celo não conseguiu dormir bem, coitado. Vou contar sobre a viagem no post da Cracóvia, blz?
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  • Da Cracóvia para Varsóvia existem vários trens por dia que variam de 14 a 35 euros por pessoa (EIP – 150 zloty (35 euros), EIC – 139 zloty (33 euros)e o TLK – 60 zloty (14 euros)). Nós preferimos comprar na hora e acabamos pegando o mais caro, que pelo menos era bem confortável e tinha até serviço de bordo.
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Hospedagem

Dormimos 3 noites na Cracóvia e 3 noites em Varsóvia em hospedagens MUITO BEM LOCALIZADAS. As duas ficam nos centrinhos históricos das cidades, não têm café da manhã, têm avaliações acima de 8 e custaram menos de 60 euros por noite. 🙂

Esta hospedagem fica bem na Rota Real ao lado da praça principal, ou seja, mais central impossível. Nós demos a sorte de pegar um quarto silencioso que não era de frente pra rua, mas se fosse de frente, acho que seria um problema porque a rua é bem movimentada. O wifi é OK, não tem elevador, o quarto era bem pequeno e como a recepção é 24h e ficava bem perto do nosso quarto, achei que o barulho atrapalhou às vezes. O banheiro tinha um cheiro esquisito, então talvez por causa desse último ponto, não ficaríamos lá de novo (acabei de ver que é um problema antigo). Uma pena, porque a localização é perfeita.

Excelente custo benefício! Este mini apê está do lado da praça principal na cidade antiga e fica no térreo de um prédio típico. A rua é super calma, tem um mercado 24h na frente, bate um solzinho gostoso, ele é bem limpo e tem uma decoração super clean e funcional. Nós amamos! A porta da frente do prédio costuma ficar fechada, então você tem que sair pela porta traseira do prédio que dá para um pátio com um jardim super gostosinho. Os donos são super atenciosos também e foram bem pontuais na hora da entrega das chaves. Recomendo demais!

Moedas

A moeda na República Tcheca é a coroa tcheca e na Polônia é o zloty, mas nós saímos de Dublin sem nenhuma das duas. Quando estávamos em Praga, deixamos para trocar o dinheiro em uma casa de câmbio perto da estação de trem e na Cracóvia nós entramos em váááárias casas de câmbio espalhadas pela cidade (tem uma a cada 10 metros) enquanto passeávamos, até encontrarmos uma fora da rua principal com boa cotação. Ficou na cara que as casas de câmbio que anunciam os valores com letras enormes são as piores, então fuja delas, belê?

(Sim, agora temos moedas polonesas na nossa coleção!Uhullll)

Comidas & Bebidas

Achamos a culinária tcheca e a polonesa bem parecidas, com muita carne (porco, principalmente), batatas, vegetais e sopas. Eu achei tudo bem gostoso, mas depois de alguns dias estava louca por uma comida japonesa! Acabamos indo em um restaurante sensacional em Varsóvia, o Sakana, que tem um esquema bem interessante. Vou contar mais sobre ele e todos os outros restaurantes nos posts das cidades.

Sobre os pratos da Polônia:

  • É claro que experimentamos o famoso Pierogi, um ravioli que você encontra em todos os restaurantes com diversos recheios. Provei vários e todos estavam gostosos, mas confesso que senti falta de um molho de tomate ou branco pra completar o prato.
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  • Eu provei uma vez no Brasil a sopa de beterraba Borscht em um restaurante russo e fiquei apaixonada! Na Polônia eles chamam de Barszcz e é claaaro que eu pedi novamente. Provei em uns 2-3 restaurantes e eles acertaram em cheio. Recomendo!
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  • Pelo que o nosso guia falou, na Cracóvia o forte é o pato, então fizemos questão de ir em um restaurante famoso por isso. Fiquei meio receosa no início de comer um bichinho que acho tão fofo, mas depois da primeira mordida, relaxei. É uma delícia.
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  • Eles têm muitos pratos com repolho – que eu não curto muito -, mas caso você queira provar o prato principal do país, o nome dele é Bigos. É uma mistureba de carne, repolho, cebola, batatas e ervas. A gente nem provou…
  • Provamos o Zapiekanki também, que nada mais é do que uma baguete com recheio em cima que mais parece uma pizza. É um lanche rápido, mas não sei se as calorias valem a pena…rs.

Sobre as bebidas da Polônia:

  • Provamos alguns vinhos poloneses, mas não encontramos nenhum bom. Pode ter sido azar, sei lá, mas preciso registrar aqui pra você ir preparado(a).
  • Em compensação pedimos algumas cervejas e achamos bem gostosinhas. Principalmente quando fez um solzão lindo e nós estávamos sentados na praça principal de Varsóvia comendo salsichão. Tudo a ver a combinação, né?
  • Na volta para Dublin, fizemos questão de comprar uma garrafa da vodka Wyborowa. Uma ótima recordação, né?

Sobre os preços:

Acho que uma das coisas que mais curtimos na Polônia é que comer bem – um dos nossos hobbies – é bem barato. Escolhemos com carinho nossos restaurantes através do TripAdvisor e adoramos as escolhas. Para você ter noção de preço, um jantar para nós dois com entradas, pratos principais e vinhos saíam por no máximo 40 euros. Tá valendo, né?

Atrações

Nossos passeios pelas duas cidades se resumiram a praças, castelos, fortalezas, ruas fofas, restaurantes e muitas igrejas. Aliás, nunca entramos em tantas igrejas lindas na vida! 🙂

A maioria das atrações são gratuitas ou bem baratas. Não compramos nada com antecedência e fizemos tudo por nossa conta com a ajuda do guia que compramos da DK, mas acho que os “free” walking tours com poucos turistas devem ser interessantes, porque os guias devem contar muitos detalhes da segunda guerra. Como fomos em uma semana que antecedeu dois feriados grandes no país (1 e 3 de maio) e as cidades estavam cheias de turistas, pulamos fora desses tours. 

Ah, uma informação interessante é que Cracóvia não foi destruída na Segunda Guerra, mas Varsóvia foi completamente devastada. Ambas são lindas, mas é interessante ver os impactos da guerra…

  • O QUE FIZEMOS NA CRACÓVIA

Fizemos o roteiro sugerido pelo nosso guia e passamos pelos principais pontos turísticos da cidade, como o Castelo Wawel e a Catedral, o Sukiennice, o Barbakan e a igreja mais linda que já vi na vida, a Church of St Mary’s. Quantas cores e detalhes em um só lugar! Rodamos também pelo bairro judeu, passamos em frente à casa do famoso papa João Paulo II – polonês, caso não saiba – e entramos em muitas outras igrejas.

Em outro dia nós pegamos um trem e fomos conhecer a mina de sal Wieliczkaque é simplesmente espetacular. Nós ficamos umas 4-5 horas por lá e achamos que valeu muito a pena. Ah, o trem leva menos de 30 min para ir e 30 min para voltar e é moleza ir sem excursão. Compramos os ingressos lá na hora sem nenhum problema.

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Algumas pessoas já me perguntaram se fomos a Auschwitz e a resposta é NÃO. Nunca tive interesse em visitar, mas até iria se o Celo fizesse realmente questão. Já sei o que aconteceu ali e não preciso estar lá para ficar apavorada com tudo que aconteceu, mas respeito quem ache necessário ir lá para sentir essa energia. Enfim… Se você quiser ir, há diversos tours que duram quase o dia inteiro, porque é um pouco longe da cidade.

  • O QUE FIZEMOS EM VARSÓVIA

Passeamos pelo centrinho histórico e comemos bem, resumidamente. Brincando…rs. Visitamos  o Barbakan e a muralha da cidade antiga, a Catedral de St John, a praça da cidade antiga – deliciosa -, o monumento do Levante de Varsóvia, a Universidade de Varsóvia, a urna onde está o coração de Frederyk Chopin e muitas igrejinhas e ruas importantes. Uma polonesa que nós conhecemos nos falou para visitarmos o Castelo no domingo porque seria de graça, mas quando chegamos lá a fila era tão giga, tão giga, que acabamos não conseguindo ir. Dica furada total…

A Viagem em Fotos

E como sempre, pra finalizar este post resumo da nossa viagem, mais algumas fotos para você entrar no clima de Polônia:

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