Dirigimos desde Yosemite (veja mais detalhes aqui) na sexta-feira e chegamos na cidade de Lone Pine com o dia escurecendo, então passamos no mercadinho para comprar lanches e fomos direto descansar no nosso hotel, o Dow Villa. No dia seguinte, fomos conhecer o assustador e belíssimo Death Valley!
Dia 26/11/2016 – sábado
Acordamos com calma, tomamos café no quarto, arrumamos nossas coisas e nos preparamos para finalmente cruzarmos o tão famoso e “assustador” Death Valley (Vale da Morte, em português) .
Fizemos o checkout por volta de 10h, passamos no drive-thru do MC Donald’s para comprarmos o resto do nosso café da manhã e fomos abastecer o carro antes de pegarmos a estrada para o DV. Paramos em um posto na rua principal da cidade e ficamos apreciando a beleza do Mount Whitney enquanto comíamos nosso breakfast nem um pouco saudável.
Começamos a dirigir em direção ao DV e a paisagem foi mudando lentamente e sempre nos deixando boquiabertos. Para nossa supresa, vimos muitos carros circulando pelas estradas e então aquela imagem que tínhamos de solidão ao longo do deserto foi saindo aos poucos da nossa cabeça. Não vou ficar me estendendo muito na descrição da beleza da estrada, então vamos direto às fotos, né?
Isso tudo que mostrei aí em cima foi antes de passarmos pela entrada oficial do parque, onde eles pedem encarecidamente para que você saia da estrada, estacione o carro na lateral de uma casinha e entre lá para pagar a taxa de entrada (25 doletas). É claro que nós fizemos o que eles mandaram, mas vimos algumas pessoas passando sem pagar. Não sei exatamente qual a multa (nem me interessa, pq sou totalmente contra esse tipo de postura…rs), mas já adianto que eles nos deram um papel para colar no vidro da frente do carro, ou seja, deve haver alguma fiscalização.
Eles nos deram um mapa do parque com as atrações (tem muita coisa para fazer por lá – dê uma olhada nesse link) e nos indicaram as melhores paradas para o nosso dia corrido. Montamos o nosso roteiro ali na hora e fizemos a primeira parada no estacionamento da trilha para a Red Cathedral.
Na placa dizia que o trajeto era 2 milhas (3.2 km) ida e volta, mas eu duvidei na hora e continuo duvidando… rs Acho que é muito mais, talvez porque o sol seja bem forte (Duh – estamos em um deserto!), há uma boa inclinação na ida e também porque o trajeto é em zigzag.
A paisagem da trilha é bem legal e a parte final dela é bem perrengue, principalmente se você quiser subir nas rochas para ver um visual mais amplo do lugar. Nós fizemos isso e quase nos estabacamos na descida, mas o que importa é que valeu a pena e que a gente faria de novo. Olha só:
Artist Drive
Voltamos para o carro imundos de areia e dirigimos até a estrada Artist Drive, indicada também pelo pessoal do parque. As paisagens são muito lindas MESMO e dá para parar em um lugar para descansar e apreciar a vista de um cânion de cima. Essa estrada é paralela à estrada principal e só tem uma mão que vai no sentido Nevada – Califórnia, ou seja, se você fizer esse mesmo caminho que nós fizemos (Califórnia – Nevada), você vai perder um pouco de tempo tendo que pegar a estrada principal novamente, mas vale a pena!
Badwater Basin
Continuamos pela estrada principal por mais algum tempo (é muito chão, sem brincadeira!) e paramos em um lugar chamado Badwater Basin, onde está um grande salar, ou seja, naquele lugar há milhares de anos atrás existiu um oceano e agora só tem o sal. É bem bacana andar pela trilha, mas não é tão emocionante quanto o Salar do Atacama ou Salar de Uyuni (esse eu ainda não conheço, mas já vi fotos).
Quando começou a anoitecer nós já estávamos no finalzinho do parque, ou seja, foi praticamente o dia inteiro cruzando o deserto. Levamos muita água e alguns lanches no carro, porque realmente não tem nenhuma infra estrutura lá dentro. O sinal do celular não pegou de jeito nenhum, mas por causa da grande quantidade de turistas circulando, eu não acho que seja o fim do mundo a ponto de você morrer lá caso seu carro quebre (nós tínhamos essa imagem nas nossas cabeças).
Nossas dicas
Leve bastante água, dirija pelas estradas indicadas obedecendo os limites de velocidade e faça uma revisão do carro (combustível, pneus, etc) antes entrar por lá. Curta a beleza e imensidão do lugar sem se preocupar com nada, e claro, quando lembrar, tire algumas fotos para guardar de recordação. 🙂
Depois que saímos do parque, dirigimos por quase 2 horas até Las Vegas e contei tudo nesse post.
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