Na sexta-feira, dia 30 de maio de 2025, pegamos as crianças na escola, as deixamos em casa com os avós – Obrigada, sogrinha!! – e partimos apenas nós dois para um final de semana tranquilo em Troia. Nossa segunda viagem a sós nos últimos 7 anos, people… somos pais muito grudadinhos com nossos filhotes. 🙂
Alugamos um carro pequeno com teto solar na Europcar de Cascais, fechamos o nosso hotel pelo Booking e pegamos a estrada no início da noite para o paraíso. Optamos por não pegar o ferryboat de Setúbal para Troia e pararmos para jantar no meio do caminho em Comporta e foi uma decisao acertada. 🙂

Chegamos em Comporta sem reservas e fomos passear para ver os restaurantes disponíveis, sem grandes expectativas. Conseguimos uma mesa no Sado – Sublime Comporta e tivemos a sorte de ver o sol se pôr sob o rio Sado, uma cena digna de filme romântico. Pedimos gambas a guilho, ostras e uma arroz de camarão e tudo estava delicioso. Atendimento 10, comida 10, ambiente 10. Ah, o tronco da árvore no meio do lugar é de verdade, mas as folhas e frutas não – eu perguntei… rs






Olha Comporta a noite, que fofa (ah, nós já tínhamos lá ido em 2020, veja os detalhes aqui).


Fomos direto para o nosso hotel, o Troia Design Hotel, que é um prédio enorme que não combina nem um pouco com aquela paisagem. Aliás, na minha humilde opinião, todos aqueles prédios altos em Troia deveriam ser destruídos para dar lugar a casas e prédios baixinhos mais condizentes com paraísos de praia…rs Nós reservamos o quarto mais barato na esperança de ganhar um upgrade – já que vimos vários comentários sobre isso – mas infelizmente não rolou. A vista era bem sem graça, mas o espaço era ótimo e aproveitamos bastante de qualquer forma. Aqui vão algumas fotos:






Dormimos lindamente sem precisar cuidar de crianças! 🙂
Dia 1 – 31/5/2025
Acordamos sem pressa e fomos tomar café da manhã perto das 10h30. Descemos para o piso principal e o restaurante era bem grande e tinha muitas variedades de frutas, pães, bolos e queijos. Tomamos um pequeno almoço bem completo e depois subimos para nos arrumar para irmos para a praia.



O nosso hotel ficava em frente à Marina de Troia, e passamos em alguns quiosques para conhecer os passeios de barco que tinham disponíveis. A empresa Sado Emotion foi a que mais me chamou a atenção, porque por terem lanchas rápidas eles conseguem percorrer uma área maior em busca dos 47 golfinhos que existem na região e a chance de ver golfinhos é quase 100%. Como nós queríamos descansar na praia e achamos que esse passeio fazia sentido fazermos com as crianças, ficamos com a ideia de voltar com os pequenos e aproveitar isso depois. 🙂


Caminhamos pelo passadiço de madeira logo ao lado casino e fomos até a praia de Troia, que foi uma belíssima surpresa. Já sabíamos da possibilidade de ter piscinas naturais de areia porque tínhamos visto pelo Google Maps (visão satélite) e também de cima da Serra da Arrábida quando fomos para Figueirinha – veja mais detalhes neste post, mas quando lá chegamos e vimos o areal extenso com várias piscinas, ficamos completamente encantados.

É lindo de morrer e o Celo resumiu bem: são os Lençóis Lusitanos – comparando com os lindíssimos Lençóis Maranhenses, no Brasil, que já fomos também (veja mais detalhes aqui neste post) mas cujas piscinas são de água da chuva e não do mar, como essas de Troia.
Ficamos muito tempo curtindo a água morna de uma das piscinas, depois caminhamos até o final das piscinas, como se estivéssemos entrando no mar. O visual é espetacular e a caminhada é muito divertida, pois estamos rodeados de pássaros que estão enchendo o papo com os peixes e crustáceos que ficam presos nas piscinas. Achei demais e não consegui parar de pensar em como meus filhos iam ficar empolgadíssimos ali. Amores da minha vida! Espero conseguir voltar com eles um dia. 🙂
A única coisa que eu achei caído ali da praia de Troia é que quando olhamos para a encantadora Serra da Arrábida, nos deparamos com a fábrica horrorosa de cimento Secil. Sério, que piada de mal gosto ter aquilo ali no meio de um paraíso desses. Você consegue ver nas fotos que eu tirei logo aí embaixo – aqui no blog eu conto as coisas boas e ruins! rs










Saímos da área das piscinas e ficamos na praia de Troia, perto dos salva-vidas, pois queríamos comprar água no restaurante que tem ali, mas tivemos a péssima notícia que ele estava fechado ainda. Só abria a partir do dia 1 de junho, ou seja, no dia seguinte, mesmo estando com a praia cheia e sendo um dos finais de semana mais quentes do ano. Vai entender…rs

Aproveitamos com calma a praia até termos que sair para dirigir e ir para o restaurante/beach club que tínhamos reservado em Comporta, o Sublime Comporta. Um amigo havia recomendado e nós fizemos a reserva com antecedência e tínhamos que estar lá às 15h, mas teve tanta fila para entrar no estacionamento do lugar, que só entramos no restaurante perto das 15h30. Esperamos um pouco pela nossa mesa, mas logo já estávamos comendo nosso couvert, ceviche, camarão ajillo e tartare de salmão. Pedimos o camarão tigre como prato principal, algumas bebidas e pasme: a conta deu quase 150 euros! Não pretendo voltar, certamente. Gostei muito do ambiente, mas não gostei de ser atendida por um garçom que não falava português e que não sabia me dizer qual era a especialidade do restaurante. Me senti em uma furada turística rodeada de pessoas que só se importavam com as fotos e vídeos para o Instagram.









Voltamos para o hotel para curtir a piscina, mas estava cheia e com um vento um pouco frio pro meu gosto, além de ter água não aquecida. Acabamos indo para o SPA e conseguimos curtir alguns minutos da piscina quentinha com vários jatos, porque às 19h eles fecharam e tivemos que sair.





Subimos para descansar e nos arrumar para jantar, mas acabamos decidindo pedir room service e jantamos burguers no quarto. Os restaurantes que eram perto do hotel não pareceram muito bons e também o Celo queria ver um jogo importante que estava passando, então nos permitimos descansar no conforto do quarto. Saímos depois do jogo para conhecer o Casino do hotel e confesso que foi uma decepção. Primeiro, porque demoramos um pouco para conseguir entrar porque foi preciso fazer o cadastro na recepção e havia fila ; segundo porque as mesas de roleta e blackjack estavam escondidas em uma sala pequena, como se fosse algo ilegal, com uma vibe meio estranha. Tinha vários garotos estranhos jogando na única mesa de roleta aberta e quando perguntei se abririam a outra, o gerente da área disse que não. Todos os jogadores ficaram espremidos em uma só mesa e nós ficamos sem ânimo para jogar por um bom tempo, até que depois esvaziou e brincamos um pouco no Blackjack e na roleta. Ganhamos e perdemos, claro, mas no final o preju foi de 50 euros. 🙁 Voltamos um pouco tristes para o quarto, mas animados por podermos ter uma noite inteira de sono sem precisar acordar cedo com as crianças. Que paz! Era tudo o que estávamos precisando…

Dia 2 – 1/6/2025
Acordamos sem pressa, descemos para tomar nosso café da manhã bem completo e arrumamos as nossas coisas para fazer checkout. Deixamos as nossas malinhas no carro no estacionamento underground do hotel e saímos com o essencial para curtimos uma última prainha. Dessa vez estava menos sol e a maré já estava mais cheia e por isso tinha menos piscinas, mas ficamos algumas horas ali curtindo antes de pegarmos o carro.



Dirigimos até o cais de onde os ferries para carros saem em direção à Setúbal, e felizmente chegamos 5 minutos antes do barco sair, então não precisamos esperar nada. Pagamos 26.50 no totem dentro do estacionamento e quando paramos o carro no ferry, saímos do carro e subimos para aproveitar o visual da travessia. Deve ter durado meia hora e foi muito agradável. Nos lembramos de quando o pegamos pela primeira vez com o Patrick pequenininho no meio da pandemia – veja mais detalhes aqui – e vimos como o tempo está passando…


Dirigimos direto para Lisboa e optamos por almoçar em Alcântara, olhando a vista do Tejo e da ponte 25 de abril, no restaurante Quinta das Docas.Como o final de semana estava quente, imaginamos que ao fim do dia a ponte estaria engarrafada – afinal muita gente que mora em Lisboa vai para as praias de Caparica – então conseguimos fugir de qualquer stress na volta. Chegamos em casa no final do dia, depois de comprarmos umas lembrancinhas para eles no Auchan, e matamos as saudades dos nosso amorecos!






Que delícia poder fazer mais uma viagem com o Celo. Quanto mais tempo temos de relacionamento, mais eu quero curtir o mundo com ele. Que Deus continue nos abençoando e protegendo sempre. <3