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Cracóvia em 4 dias

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Dia 1 – terça-feira (25/04/2017)

Saímos da casa de nossos amigos em Otrokovice (Rep Tcheca) por volta de meia noite e pegamos o trem noturno até a Cracóvia, que durou cerca de 7h (de carro dá menos de 3h). Nós compramos as passagens na estação central de Praga com a empresa Ceske Drahy e fizemos questão de pegar uma cabine só pra gente depois da indicação de uma amiga que viajou em uma cabine com 6 camas.

Pagamos aprox 119 euros para termos privacidade em uma cabine com duas camas estilo beliche, toalhinhas, produtos de higiene e também café da manhã entregue pelo responsável pelo vagão. Eu consegui dormir bem com o saculejo do trem, mas o Celo acordou o tempo todo com os barulhos dentro e fora da cabine, coitado. Algumas fotos:

Chegamos na Cracóvia às 7h30 e tivemos uma surpresa boa ao passear pela estação de trem. Ela é limpa, moderna e funcional e está acoplada a um shopping bem maneiro, com muitas lojas e lanchonetes. As nossas baixas expectativas logo foram superadas…

Passamos por um parque super agradável desde a estação até a nossa hospedagem, Pergamin Royal Apartments, e ficamos bastante animados com a localização do apê.

Como chegamos bem cedo e o checkin não era possível ainda, deixamos as coisas na recepção e saímos para passear pela cidade. Que delícia de passeio! Fomos direto para a praça principal da cidade, que é enorme e tem prédios bem interessantes, e sentamos no Costa Cafe para tomar um café da manhã mais reforçado.

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Aproveitamos para ler nosso guia e traçar o roteiro do dia, que passou pelos seguintes pontos:

LEGENDA: Restaurantes em amarelo e atrações visitadas em azul.

Saímos do Costa e fomos direto para a bilheteria da St Mary’s Basilica, que fica do lado direito dela. Compramos os ingressos (10 zloty por pessoa + 5 zloty para poder fotografar/filmar), mas não foi possível entrar direto pois ela só abre às 11h da manhã para turistas.

Fomos então para o prédio central da praça, o Sukiennice (Cloth Hall)e eu tive vontade de comprar todos os souvenirs das lojinhas ali dentro: bonecas lindíssimas, toalhinhas bordadas, cerâmicas azuis típicas, etc, mas a vontade passou quando o Celo me lembrou que este é o prédio mais turístico da cidade e, portanto, o mais caro. Fotitas:

Entramos na igrejinha que fica no meio da praça, a Church of St. Adalbert, visitamos por fora a City Hall Towere depois seguimos pela rua badalada Florianska com várias lojas legais, lanchonetes e muitas casas de câmbio.

Depois de muito pesquisarmos, constatamos que todas elas anunciam apenas a troca de Zloty para outras moedas (e não o contrário, que é o que normalmente queremos) e que quanto maiores os letreiros, piores as cotações. By the way, o melhor lugar que encontramos na cidade para trocar Euros por Zlotys foi na rua paralela, Szpitalna, em frente ao banco Pekao.

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Visitamos o St Florian’s Gate e o Barbican, que são alguns dos elementos remanescentes das fortificações medievais da cidade, tendo sido construídos entre os séculos XII e XVI. Na volta, passamos na igreja Lord’s Transfiguration Church, mas como estava fechada, só conseguimos tirar fotos através das grades. Uma graça, né?

Quando deu 11h30, entramos na Basílica e tivemos uma surpresa maravilhosa! Que igreja lindaaaaaaaa! Me apaixonei na hora por suas cores. Ficamos babando ali por alguns minutos, até que fomos surpreendidos por uma freira abrindo o altar dourado. Que momento mágico! <3

Esta basílica começou a ser construída pelos cidadãos da cidade em 1355 para rivalizar com a Catedral Wawel, que só podia ser frequentada por nobres. Ela só foi finalizada no início do século XVI e nesta época as missas ainda eram feitas em alemão. Toda hora exata há um chamado com trombeta e ao meio dia, a rádio da cidade transmite para todos os ouvintes.

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Saímos de lá muito empolgados com o que vimos e com certeza ela está na lista de TOP 3 igrejas mais lindas que já visitamos. É um must see na Cracóvia, fato.

Fomos almoçar no restaurante Miod Malina, um restaurante muito bem recomendado no TripAdvisor (nota 4.5) e no nosso guia também. O ambiente é bem aconchegante, o atendimento foi bom e a comida estava bem gostosa.

Passamos depois na Church of Saints Peter and Paul e na outra igrejinha do lado (não consegui lembrar ou achar o nome) e depois seguimos para o hotel para descansar.

Finalmente entramos no quarto, que apesar de moderno é bem apertado, e depois de algum tempo ali, sentimos um cheiro bem desagradável saindo do ralo do banheiro. Uma pena, porque a localização é ótima…

Saímos para jantar em um restaurante delicioso bem pertinho da gente, o Black Duck (nota 4.5 no Trip Advisor). Pedimos os pratos da casa, sopas e vinhos e adoramos tudo, principalmente porque custou menos de 40 euros.

Começo a achar que a Polônia é um lugar ótimo para comer bem e pagar barato. 😛

Dia 2 – quarta-feira (26/04/2017)

Tomamos café da manhã ao lado do hotel em um restaurante que você paga por quilo e depois seguimos para a estação de trem para irmos até famosa mina de sal WieliczkaA recepcionista do nosso hotel nos explicou que os trens pra lá saem sempre da Plataforma 1 e que dava pra comprar o ingresso dentro do trem com as cobradoras, então foi exatamente isso que fizemos. Pagamos 7 zloty (aprox 2 euros) para nós dois para a ida e o mesmo valor para a volta, ou seja, é muito barato ir por sua conta, sem excursão.

Chegamos na estação de trem e andamos menos de 5 minutos até a mina seguindo as placas bem chamativas. Apesar da cidade estar vazia, vimos muita gente na entrada da mina, principalmente grupões de turistas (acho um horror! rs). Compramos nossos ingressos na bilheteria (84 zloty  ou 20 euros  por pessoa + 10 zloty para usar a câmera) e entramos na fila de tour em inglês para turistas sem grupo. Achei bem organizado…

Começamos o tour no horário indicado e de cara tive problemas com o áudio guia (a mulher até vai com a gente no tour, mas ela fala no aparelhinho e todo mundo escuta com fones). Ajeitamos meu áudio e começamos uma descida bizarra com muitas, muitas escadas. Claustrofobia apertou um pouco, confesso. Não vou contar todos os detalhes do passeio, porque acho que vai ficar chato e também porque já não me lembro tão bem (rs), mas foram 3 horas de muitos “uau”, se é que você me entende. Passamos por diversas galerias com esculturas apenas de sal e a que mais me chamou a atenção foi a principal delas, a Chapel of St. Kinga. Ela é enorme e tudo que está lá foi feito apenas com SAL, inclusive os lustres, quadros e esculturas. É impressionante demais.

Saímos do tour bem cansadinhos, mas mesmo assim fizemos o passeio pelo museu depois, só que dessa vez com outro guia. O passeio pelo museu não é obrigatório, mas é legalzinho, principalmente porque a gente pega um elevador super rápido para subir até a rua. Foi um alívio não ter que subir todas aquelas escadas. 🙂

Alguns dados interessantes da mina:

  • Ela foi construída há 700 anos e ainda é explorada
  • Ela é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO
  • Apenas 2km das galerias e caminhos estão abertos ao público
  • O lugar mais profundo que visitamos fica a 135 metros da superfície
  • A temperatura lá embaixo fica sempre entre 13-14 graus Celsius

Agora algumas fotos:

Passeamos depois pela cidadezinha, que tem uma praça com desenho interessante no chão, e pegamos o trem de volta pelo mesmo valor da ida (7 zloty nós dois). Descansamos um pouco no hotel e depois saímos para jantar em um restaurante maravilhoso que reservamos no dia anterior, o Pod Aniolami. Comida, atendimento e ambiente excelentes! Acho que foi o nosso restaurante preferido da cidade…

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Dia 3 – quinta-feira (27/04/2017)

Atrações que visitamos neste dia:

LEGENDA: Restaurantes em amarelo e atrações visitadas em azul.

Tomamos café da manhã em um lugar perto do nosso hotel, o Café Mini, e seguimos para o Castelo Wawel, passando antes em frente à casa onde o papa João Paulo II morou. 

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Subimos a ladeira do castelo e fomos comprar os ingressos para a Catedral na bilheteria que fica em um casa em frente. Pagamos 12 zloty por pessoa (não pode tirar foto lá dentro) para subir também na torre da catedral e quando estávamos visitando a cripta, os seguranças pediram para todo mundo sair correndo de lá – Pânico total!!!!

Saímos apavorados e depois de um tempo tentando entender o que estava acontecendo, vimos vários carros de polícia chegando e as pessoas se afastando cada vez mais de lá, é claro. Depois descobrimos que tinha alguém com uma arma lá dentro (não sei qual), mas que não havia tido nenhum ataque. Saímos do complexo do castelo assim que possível e o lugar ficou fechado para visitação o dia todo.

Fomos então conhecer o bairro judeu, o Kazimierz. Achei o lugar carregado de energia pesada e bem sujo também, então nem ficamos passeando muito. Passamos pela Plac Nowy, depois pela Old Sinagogue e só entramos mesmo na Remuh Synagogue (20 zloty para nós 2). Ela é uma das duas sinagogas ainda em uso na cidade e ali está um dos mais importantes cemitérios de judeus da Europa.

Saímos de lá e fomos almoçar em um restaurante estilo self-service com decoração chamativa e preços bem bons. Acho que é bem local, sabe? O nome é Restauracja Polakowski.  Comida boa também…

Voltamos a pé para o hotel e no meio da rua Starowilsna paramos em uma loja maravilhosa com porcelanas polonesas originais (sorry, não lembro o nome!) e eu quis comprar tudoooooooo!! Era uma mais linda que a outra, mas infelizmente só deu para levar umazinha de recordação. Se você viajar com mala grande e não de cabine que nem eu, fica a dica! 😉

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Descansamos no hotel e saímos para jantar em um restaurante com culinária baseada na ilha francesa de Córsega, o Corse (nota 4.5 no TA). Comemos um peixe espetacular com camarões e lulas e o vinho branco recomendado por eles estava divino também. Para nossa sorte, do ladinho do nosso hotel… Mais uma recomendação, hein!

Dia 4 – sexta – feira (28/04/2017)

Como não conseguimos visitar o Castelo e sua Catedral ontem por causa da ameaça do cara armado, voltamos para lá para completar a cidade. Paramos para tomar café no Cafe Ole  e foi um horror de ruim. Nem pare lá, caso passe na frente…

Visitamos o resto da cripta da Catedral e depois compramos os ingressos para visitar o interior do Castelo  (122 zloty para nós 2), com horário marcado para cada uma das alas que escolhemos ver.

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Como faltava um tempinho para a visita, almoçamos leve no restaurante do Castelo e depois tomamos um chocolate quente maravilhoso na cafeteria ao lado. Nenhum dos dois foi caro, apesar de estarem dentro da principal atração da cidade.

Não é possível tirar fotos dentro do castelo, mas se você NÃO quiser pagar para ver tudo que nós vimos (State Rooms, Private Royal Apartments e Crown Treasury and Armoury), recomendo que pague pelo menos para ver os Private Royal Apartments. O tour tem que ser com guia e a nossa não falava inglês muito bem não, mas deu pra entender o básico. Achei os tetos, os tapetes belgas e as porcelanas os pontos altos do tour, mas não vá com expectativas muito altas (tá longe de ser um Versalhes…).

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Passamos no hotel para pegar as malas e fomos até a estação de trem, onde compramos na hora o nosso para Varsóvia. Existem trens de vários preços e em vários horários, mas como não quisemos comprar com antecedência, acamos pegando o mais caro – 300 zloty nós dois (murphy’s law, né…). O bom é que não foi preciso esperar muito e o trem era bem moderno.

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A viagem para Varsóvia com o EIP durou pouco mais de 2 horas e eu contei tudinho sobre nosso roteiro por lá nesse post aqui.

Leia sobre toda a viagem para a Polônia nos links abaixo:

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