Passamos duas semanas em Itacimirim, na Bahia, em Dez/23 e foi exatamente o que eu precisava para fechar o ano com chave de ouro. Voamos desde Lisboa para Salvador pela TAP no dia 30 de novembro e no dia 14 de dezembro pegamos um vôo para o Rio de Janeiro, onde ficamos até o final de janeiro.
Fechamos uma casa em um village na praia, alugamos um carro para passear a vontade e curtimos bastante meu pai, minha sogra, meu irmão e minha amiga de infância e sua família. Aproveitamos a água do mar quentinha, a piscina com alturas diferentes perfeita para crianças, a comida deliciosa do bar de Prefeitinho e da nossa queridíssima Nalvinha – nossa empregada por lá – as idas a Praia do Forte e o Meliponário Polen Dourado.
Foi tudo de bom e já quero voltar! Vou contar mais detalhes logo mais.
Onde fomos
Itacimirim fica no litoral norte de Salvador, entre Praia do Forte e a capital baiana. Para quem não sabe, sou baianíssima e passei boa parte da minha infância indo para Guarajuba – que fica ao lado de Itacimirim – com a família e tenho memórias maravilhosas de lá.
Por isso, sempre que posso, fecho viagens pra região para poder construir memórias felizes também agora com meus filhotes, então é por isso que você já deve ter visto alguns posts aqui no blog sobre lá. Aqui estão eles, caso queira explorar um cadinho mais:
O meu lugar favorito no mundo: Guarajuba (BA)
9 dias em Salvador, Guarajuba e Praia do Forte
6 dias em Itacimirim e Guarajuba, na Bahia
Como minha amiga de infância costuma passar o inverno canadense em Itacimirim na casa dos seus pais, achei que seria melhor alugar uma casa perto dela para que pudéssemos matar as saudades e colocar nossos pequenos para brincarem juntos. Fomos a Guarajuba apenas para comer no nosso restaurante preferido, o Bar de Prefeitinho, mas ficamos praticamente todo o tempo em Itacimirim.
Hospedagem
Como não temos mais a casa de praia em Guarajuba, o jeito foi alugar uma. Procurei no Booking e no Airbnb e a melhor opção que encontrei para os 14 dias foi esta aqui.
Queríamos um lugar com piscina, com 4 quartos, bem equipada, com ar condicionado e relativamente perto das piscinas naturais. Este lugar atendia todos esses requisitos, mas descobri só na hora que chegamos que era um apartamento no segundo andar, o que eu não queria porque a Ju ainda é muito pequena. O ideal para mim era que fosse uma casa de térreo para as crianças brincarem livres no condomínio, mas paciência… não prestei atenção direito nas fotos.
Fora isso, achei tudo ótimo. O condomínio era bem cuidado e vazio, a praia era realmente em frente, a piscina foi muito bem bolada com alturas diferentes e tinha até um campo de futebol que o Paddy conseguiu aproveitar um pouco. A praia em frente tinha ondas, mas se andasse 500m para direita ou esquerda já chegava nas piscinas naturais e até em restaurantes.
O Felipe foi bem atencioso e tivemos uma ótima estadia!
Aluguel de Carro
Alugamos o carro pelo RentCars na empresa Unidas e tivemos uma experiência bem chata assim que chegamos de Lisboa. Nosso vôo chegou perto de meia noite e ficamos no ponto indicado esperando a van da empresa nos pegar para levar até a empresa que fica perto do bambuzal. Ficamos 40 minutos esperando a van e nada de ela aparecer. Acabamos pegando um taxi até lá que custou 30 reais e depois de confrontar o time, nos deram um upgrade de carro.
Na devolução não tivemos problema algum, então acho que foi realmente azar com o horário tardio na chegada, não sei…
O que fizemos
Não vou escrever o que fizemos em cada dia como costumo fazer nos posts, porque senão ficará muito repetitivo, mas basicamente os nossos dias foram combinações de ir pra praia, ir pra piscina, almoçar, caminhar na praia, descansar no sofá, almoçar em casa, almoçar em Prefeitinho, almoçar no Le Poretton na praia, ver tv, ir ao mercado (Atakarejo ou GBarbosa), dirigir com as crianças para tirarem soneca e ir para Praia do Forte.
Fomos no Projeto Tamar, que continua maravilhoso e encantando crianças e adultos, e dessa vez conhecemos um lugar muito especial chamado Meliponário Pólen Dourado, que cria abelhas sem ferrão. Foi uma experiência encantadora acompanhar de perto como esses bichos vivem e produzem meles tão gostosos. Pudemos provar os meles, pólens e própolis e até ficar com as abelhas voando ao nosso redor, o que foi agoniante mas bem interessante. Saber que elas não tinham ferrões nos tranquilizou, mas ainda assim eram insetos perto da gente, né… Achamos os meles gostosos mas para nossa surpresa não eram tão doces quanto os meles de abelhas com ferrão e aprendemos algo bem marcante: TODAS as abelhas brasileiras não têm ferrão e as que têm e estão no Brasil são de outros países. Legal, né?
Recomendo para todos que estiverem por perto!