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Mochilões e Mochilinhas

5 dias em Bento Gonçalves, Cambará do Sul e Gramado

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Viagem romântica por Bento Gonçalves, Gramado e Cambará do Sul, parando rapidamente em Porto Alegre!

Chegando em POA – 18/04/2014

Chegamos em Porto Alegre na madrugada de quinta para sexta e fomos direto para o hotel InterCity, que é ao lado do aeroporto, e tem uma estrutura ótima, com quartos bem modernos e aconchegantes. O ideal era chegar mais cedo para curtir a cidade, mas esta era a melhor passagem de milhas disponível…

Dia 1 – sábado (19/04/2014)

Tomamos café da manhã bem completo e fomos pegar o carro na locadora GMC, bem ao lado do aeroporto. Esta foi a locadora mais barata de acordo com o site CarroAluguel e o atendimento foi excelente.

Pegamos a estrada rumo a Bento Gonçalves e depois de 2 horas de asfalto lisinho e paisagem agradável, chegamos na casa dos nossos amigos. A cidade é uma delícia e as pessoas são muito educadas, bem diferente de alguns lugares do Brasil, mas bem parecido com Europa.

Fomos em busca de um restaurante pois estávamos famintos, mas os 2 que foram indicados (Casa Valduga e Mamma Gema) estavam lotados, com fila de espera de no mínimo 1 hora. Acabamos indo em um bistrô bem pequeno na vinícola Vallontano, que não tinha nenhuma fila. A comida e os vinhos estavam gostosos e o preço foi bem justo.

Saímos do bistrô e fomos conhecer as vinícolas do Vale dos Vinhedos. Fomos primeiro na vinícola Marco Luigi, que é uma das favoritas dos nossos anfitriões. A casa era uma graça e os funcionários foram bem simpáticos. Fizemos o tour pelas instalações e depois a degustação de alguns vinhos e espumantes, muito bons por sinal. Para quem não sabe, o dono desta vinícola é irmão do dono da Casa Valduga (vinícola mais famosa) e é irmão também do dono da Don Giovanni. As 3 vinícolas ficam na mesma rua e são lindas, cada uma com seus detalhes específicos, né…

Saímos da vinícola Marco Luigi e fomos na vizinha Casa Valduga. Não deu para fazer nem o tour nem a degustação, porque estava lotado, mas passeamos por lá e depois fomos na lojinha, onde fizemos a degustação de alguns vinhos antes de escolhermos quais levar para casa.

Fomos depois para o hotel Spa do Vinho, pois nossos amigos disseram que valia a pena a visita – e vale mesmo! O hotel é lindo, com uma decoração aconchegante e uma vista linda de várias vinícolas. Paramos no bar para tomar um café e aproveitamos para curtir a lareira, ouvindo música instrumental ao vivo. Para nossa sorte, estava tendo um evento do tipo happy hour e nos serviram espumantes maravilhosas. Me senti rica por alguns minutos. 🙂

 Voltamos para casa e jantamos pizza com nossos amigos e estava um friozinho delicioso.

Dia  2 – domingo (20/04/2014)

Depois do café da manhã, nos despedimos deles (que iam viajar) e fomos para a região conhecida como Caminho de Pedras, onde estão outras vinícolas famosas também. Fomos primeiro na Cave Geisse, pois o Celo e a família dele adoram o espumante de lá,e  achei o lugar lindo com uma paz surreal, pois é bem afastado de tudo. Valeu muito a pena a visita! Descobrimos que o dono é chileno, sempre trabalhou neste ramo, chegou ali, estudou o solo, plantou a melhor uva pra região segundo ele e pronto, fez um dos melhores espumantes do país (quiçá o melhor!).

Fizemos o tour pela vinícola e depois fizemos uma degustação maravilhosa dos espumantes e vinhos deles. O espumante de que mais gostamos é o sem açúcar, por incrível que pareça. É absurdamente suave. Fizemos a festa na lojinha, comprando os espumantes feitos ali mesmo e os vinhos produzidos em lugares diferentes (Chile, na maioria). Saímos de lá felizes com a visita, porque também encontramos um amigo querido, e ficamos passeando com calma pela região. Passamos na vinícola/pousada Fornasier apenas para curtir o mirante, olha só:

Depois passamos na Casa do Tomate, que é um lugar bem agradável, com forte tradição italiana e muitos quitutes gostosos. Experimentamos várias coisas e acabamos comprando um molho delicioso. De lá, fomos para a Casa da Ovelha, mas como estava lotada e o horário para alimentá-las era só em 2 horas, só conhecemos a loja.

Tentamos almoçar nos mesmos restaurantes que tentamos no dia anterior, mas todos estavam lotados de novo. Uma chatice viajar em pleno feriado, né?  Decidimos ir comer no Spa do Vinho, apesar de acharmos que o jantar seria mais romântico. Chegamos lá e para nossa surpresa, não tinha fila de espera. O esquema do almoço era All you can eat, incluindo comida de café da manhã. No início achamos maneiro, mas depois achamos que faltava alguma coisa… Depois do almoço, ficamos relaxando do lado de fora do hotel, apreciando a vista e o pôr do sol.

Saímos de lá em busca de nosso hotel (Villa Dei Fiori), mas o Google Maps se atrapalhou e demos uma volta bizarra. Tivemos que ligar para o hotel e depois de algumas instruções, chegamos lá. Achei que a pousada fosse pequena, familiar e que os quartos eram aconchegantes, mas nos deparamos com um prédio recém construído, com quartos sem charme algum.

Dia 3 – segunda-feira (21/04/2014)

Tomamos um café da manhã razoável e pegamos a estrada para Cambará do Sul. Passamos por Caxias do Sul, que é maior que Bento, mas ainda assim é muito agradável. A estrada é ótima e quase não tinha carro indo na mesma direção, mas em compensação, muita gente estava voltando do feriado. Depois de 2h, chegamos em uma cidade micro e fria, gente!

Paramos em uma lanchonete para comprar sanduíches (sim, este foi nosso almoço) e seguimos correndo para o canyon Itaimbezinho. A maioria das pessoas que conheço só conhecem POA, Gramado e Canela no RS, mas graças ao meu pai, tive o prazer de conhecer este lugar lindo em 2006 e agora com o Celo, achei que valeria a pena voltar. Pegamos uma estrada de 20km, sendo boa parte de terra, e depois de quase 1 hora, chegamos no nosso destino. Perguntamos sobre a visibilidade para ver se valia a pena fazer as trilhas até o canyon e para nossa sorte estava OK. Já eram quase 15h e por causa do horário, decidimos fazer a maior trilha a do Cotovelo, que leva para os mirantes que dão visibilidade de 70% do canyon. Eles dizem que você demora 1h30 para ir e 1h para voltar, mas vimos que este ritmo é bem lento, porque são apenas 6km no total, sem subidas e descidas.

Como o parque fechava às 17h e queríamos fazer a trilha do Vértice, que é de onde dá para ver os 30% restantes do canyon, voltamos relativamente rápido (1h30 ida e volta). Quando chegamos à base, perguntamos sobre a visibilidade e o rapaz disse que era nenhuma. Felizmente, o Celo insistiu para irmos e foi ótimo, porque deu para ver a cachoeira Véu de Noiva, que é linda de morrer. Esta trilha demorou uns 30 minutos no total.

Depois de lá fomos direto para a nossa pousada, que ficava a uns 3km do centro da cidade. Depois de muita estrada de terra, chegamos ao Recanto dos Amigos. A pousada é uma fazenda com poucos chalés (5, na nossa época), mas existem mais quartos disponíveis na casa principal. Fomos muito bem atendidos pelo dono, que é um amor de pessoa, e tivemos a alegria de vê-lo alimentar as ovelhas. A fazenda é do tamanho de 300 estádios de futebol (!!!!) e segundo ele, os animais ficam soltos por esta área. O único perrengue é que as ovelhas precisam voltar para perto da casa principal, pois se ficarem distantes, podem ser atacadas por pumas. As vacas e cavalos podem ficar soltos o tempo inteiro, pois não são alvos deles. Para fazê-las voltarem, o Sr. Edson dá uma comida simbólica e ela voltam de onde estiverem.

Nos arrumamos e fomos em busca de um lugar para jantar na cidade, não esperando muita coisa, mas para nossa surpresa, encontramos um lugar delicioso chamado Sendero. É um bistrôzinho com no máximo 10 mesas, música boa, decoração aconchegante, atendimento justo e comida deliciosa. Escolha perfeita pra nossa noite. <3

Dia 4 – terça-feira (22/04/2014)

Tomamos um café da manhã bem caseiro e saímos do hotel com gostinho de quero mais. Ele falou dos passeios a cavalo na fazenda, mas como o plano era ir até o Canyon Fortaleza (20km de distância) e depois ir direto para Gramado, achamos que ia ficar corrido. Seguimos para o canyon, mas no meio da estrada, começou uma neblina bizarra e achamos melhor voltar.

Voltamos e adivinha para onde fomos? Para nossa pousada! Fizemos o passeio a cavalo pela fazenda e foi incrível! 1/3 da fazenda é pasto, 1/3 é plantação de árvores para móveis e 1/3 é mata nativa. O passeio durou mais de 1 hora e foi ótimo, porque conversamos sobre tudo possível. Bateu uma vontade retada de ter uma fazenda…

Depois de lá, fomos para o restaurante Galpão Costaneira, que foi recomendado por uma pessoa na trilha do canyon do dia anterior e achamos tudo muito bom! R$25 por pessoa, all you can eat, em um ambiente bem gaúcho. Valeu a pena!

Pegamos estrada rumo a Gramado e depois de 2h, lá estávamos. Fomos para lá e Canela em 2013 para o casamento dos nosso amigos de Bento, então já tínhamos noção do que íamos ver. Cidade agradável, romântica, turística, estruturada, bem diferente de Cambará do Sul…rs. Fomos direto para nosso hotel, o Quero Quero, que fica na estrada entre Gramado e Canela e é simplesmente delicioso! Na hora de escolher o restaurante da noite, optei por usar o ranking do TripAdvisor. Queríamos um restaurante romântico de fondue, de preferência não muito cheio. Escolhemos o 2º restaurante do ranking da época, o Chateau dos Platanos e adoramos tudo. Estava vazio como queríamos, tinha música ao vivo ótima, atendimento excelente, decoração fofa e a comida D-E-L-I-C-I-O-S-A. Começamos pelo fondue de queijo e quase parei por ali de tão bom que era… Cheguei a perguntar o que tinha ali dentro, mas não lembro a resposta…rs. Depois comemos o fondue de carne na pedra, que não conhecíamos ( eu só conhecia o que você mergulha a carne no óleo quente). É uma delícia e muito mais saudável, né? Dava para repetir a vontade e para completar, serviram uns 14 molhos, todos deliciosos. Terminamos com um fondue de chocolate perfeito, com muitas frutas fresquinhas. Para minha felicidade, a banana e o morango também eram a vontade…

Voltamos de carro para o hotel morrendo de medo da Lei Seca. Por sorte, não vimos nenhuma. Para quem quiser visitar este restaurante, aproveitem o transfer gratuito. A gente só descobriu lá na hora…

Dia 5 – quarta-feira (23/04/2014)

Tomamos um café da manhã delicioso no hotel e fomos passear pela cidade. Andamos pela região da rua coberta e depois de comprarmos lembrancinhas, paramos para tomar sopa no bistrô Josephina. Estava bastante frio e começou a chover também, então as sopas caíram super bem…

Chegamos a descer no Lago Negro, mas estava com muita neblina, então nem valeu muito a pena.Pensamos em ir no Mini Mundo também, mas a chuvinha desanimou.

Saímos de Gramado ainda de dia e fomos para POA. Chegando lá, fomos para o bar de cervejas Bier Markt, indicado por amigos, e achamos ele bem maneiro, com muitas cervejas importadas e comida gostosa. O atendimento não foi lá essas coisas, mas é a vida, né…

Entregamos o carro na locadora e fomos para o nosso hotel, o Expressinho, com o transfer que saía do aeroporto. Que lugar trash, gente… Eu vi no booking que a avaliação era ruim, mas achei que dava para arriscar. NUNCA MAIS!  Nos deram um quarto de frente pra rua, suuuuper barulhento, e o quarto era péssimo. Infelizmente não posso dizer que fechamos com chave de ouro nossa viagem.


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Comentários

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  1. Muito legal as descrições das viagens aqui no blog.Mostra a realidade, os erros e acertos,o que foi bom e o que não foi tão legal assim,sem filtros, sem ilusões. Gostei muito, +1 leitor.

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