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Minha viagem sozinha de 5 dias em Barcelona

Índice

Aproveitei a sogrinha aqui em Portugal, as crianças na escola, o marido trabalhando e uma promoção excelente da Ryanair e comprei passagens para explorar sozinha Barcelona. Como o Celo já conhecia a cidade e não fazia questão de voltar, achei que era uma boa hora para eu ir e foi simplesmente demais!

Fui na quinta-feira, dia 6/6/24, e voltei na segunda, 10/06/2024 e foi muito interessante fazer tudo no meu ritmo e ser o foco principal da viagem. Eu já viajei sozinha algumas vezes quando era mais nova, mas desde que tive filhos, só fiz uma viagem muito curta no ano passado para Sintra e agora esta. Fiquei com a sensação de “tá faltando algo aqui”, principalmente quando estava nos restaurantes, mas consegui aproveitar bastante e ver tudo o que eu queria na hora que eu queria. Li-ber-ta-dor.

Preparação

Decidi fazer esta viagem meio que em cima da hora, mas procurei online o que eu precisava reservar com antecedência e todos os sites que li falavam da Sagrada Família e do Parc Guell. Quando entrei no site oficial da Sagrada Família, já não tinha mais ingressos para os meus dias, então o jeito foi comprar no Get Your Guide com um valor um pouco maior (33.80 euros vs 26 euros). Comprei o ingresso do Parc Guell no site oficial por 10 euros e depois comprei o ticket de transporte liberado para 96 horas com desconto no site do Hola Barcelona Travel Card (29.97 euros). Esse ticket eu peguei impresso na máquina da estação de metrô do aeroporto, depois de digitar meus dados da compra. Ah, também fechei o hotel com cancelamento gratuito no Booking e o resto foi todo resolvido lá em Barcelona.

Hospedagem

Achei tudo bem caro na cidade e até cogitei ficar em albergues para economizar, mas meu marido cortou logo o meu barato. Achei albergues só para mulheres, e o mais comum, albergues com quartos só para mulheres, mas mesmo assim não consegui convencê-lo. Acabei reservando um quarto de solteiro no hotel Praktik Garden (nota 8.1 no Booking), sem café da manhã, e paguei para as 4 noites cerca de 700 euros. Achei o hotel bem legal, com decoração de jardim no seu interior, equipe simpática e quarto arrumadinho apesar de pequeno, mas o que eu mais gostei mesmo foi da localização. Adorei a vizinhança e a proximidade com a estação do metrô Girona e certamente recomendaria para quem não precisa de muito luxo. A única coisa que tenho a reclamar é que a TV que tinha no meu quarto ficava no teto e era praticamente impossível assistir da cama. Muito mal pensado. O bom é que coloquei a leitura em dia. 🙂

Algumas fotos:

Roteiro Resumido

  • Quinta- feira: Cheguei em Barcelona por volta das 14h e peguei o metrô para o hotel. Fui andando até a Sagrada Família, fiz o tour da igreja e depois fui jantar no restaurante El Nacional.
  • Sexta-feira: Fui a pé até a Illa de la Discòrdia e depois de metrô até a famosa rua La Rambla. Entrei no Mercado La Boqueria e depois fui até o Parc de la Ciutadella. No final do dia, peguei o ônibus até o Parc Guell, fiz o tour por lá e depois jantei perto do meu hotel.
  • Sábado: Passeei no Bairro Gótico, conheci a Catedral de Barcelona, depois almocei em um lugar bem legal chamado Arcano e fui conhecer a praia Barceloneta. Voltei de ônibus para o hotel e jantei lá por perto.
  • Domingo: Peguei o metrô até a região de Montjuic e fui no museu MNAC (Museu Nacional d’Art de Catalunya). Passeei pela Av Passeig de Gracia com calma, entrando em várias lojas, e depois jantei no Ginos.
  • Segunda-feira: Fiz checktout do hotel e fui de metrô até o Palau de la Música Catalana, onde fiz o tour que recomendo demais! Peguei o metrô e fui para o aeroporto e depois de algum atraso, cheguei em Lisboa e fui recebida pelos meus 3 amores no aeroporto.

Mapa com os lugares visitados

Roteiro Detalhado

Dia 1 – quinta-feira (06/06/2024)

Peguei um vôo da Ryanair no final da manhã e cheguei em Barcelona perto das 14h. Como eu já tinha comprado o vale transporte de 96h e visto que dava para ir de metrô até meu hotel, fui mesmo de metrô, mas acho que há ônibus também que levam ao centro da cidade. Eu adoro metrô e me localizo muito bem, então foi tranquilo fazer baldeações até chegar ao meu hotel.

Fui direto fazer o checkin no meu hotel, o Praktik Garden, e como estava muito calor, aproveitei para tomar banho, trocar de roupa e ver se o ar condicionado estava funcionando…rs. Ainda bem que chequei logo isso, porque de cara achei o controle remoto estranho e fui na recepção pedir para trocar. Tive um quarto pequeno fresquinho por toda a estadia!

Como eu tinha reservado o tour da Sagrada Família para mais tarde, escolhi ter um dia calmo conhecendo a pé as ruas entre o hotel e a atração mais famosa de Barcelona. Adorei a minha vizinhança com ruas e calcadas largas e com muitas árvores, quarteirões de tamanhos iguais e prédios com varandas fofas. Que cidade linda padronizada! Eu fiquei encantada e me arrependi de ter demorado tanto para conhecer este que é um dos points mais badalados e queridos da Europa.

Cheguei na Sagrada Família um pouco antes do horário agendado do tour, mas fiquei descansando na Plaça de Gaudi logo em frente. Foi um espera triste e cômica ao mesmo tempo, porque vi muitas pessoas fazendo poses ridículas para postar no IG. Ri e ao mesmo tempo fiquei com raiva da nossa realidade tão focada na imagem e no vazio. Acho que o mais triste para mim foi ver meninas novinhas muito maquiadas e enfeitadas fazendo poses de mulheres maduras, perdendo aquele ar inocente, sabe? Só conseguia pensar na Ju e como eu desejo que ela não seja assim no futuro. Farei tudo ao meu alcance, fato.

Agora voltando a falar da igreja….rs

A Sagrada Família

Site oficial – https://sagradafamilia.org/en/

Que prédio diferente, confuso e até ouso a dizer brega por fora. É uma mistureba que até me cansou….rs. Uma parte da igreja ainda estava em obras e portanto o visual ficou mais ainda poluído, mas imagino que em 2026 quando estiver pronta vai ser mais interessante de apreciar. Entrei na fila pouco antes do horário do tour e já me deixaram entrar. Fui escaneando os QR CODES espalhados pela igreja para aprender sobre ela e seguindo o caminho indicado. Muito bacana o tour dessa forma, porque você vai fazendo no seu tempo e as pessoas ficam espalhadas pelo espaço, então você não se sente sufocado apesar de ter centenas de pessoas ali dentro.

Um resumo do CHATGPT

A Sagrada Família, situada em Barcelona, é uma das obras mais emblemáticas do arquiteto Antoni Gaudí e um ícone da arquitetura modernista catalã. Iniciada em 1882, a construção desta basílica monumental ainda está em andamento, sendo um projeto ambicioso que reflete a devoção e a visão inovadora de Gaudí. A estrutura é conhecida por suas torres impressionantes, fachadas detalhadas e um interior que evoca a sensação de uma floresta encantada, com colunas que se ramificam como árvores. Gaudí dedicou grande parte de sua vida à Sagrada Família, e após sua morte em 1926, a obra continuou sob a direção de outros arquitetos, seguindo fielmente seus desenhos e planos deixados.

Uma curiosidade fascinante é que Gaudí sabia que não viveria para ver sua obra concluída e, por isso, projetou a Sagrada Família com uma visão a longo prazo, utilizando técnicas e materiais inovadores para sua época. Outra curiosidade interessante é que durante a Guerra Civil Espanhola, grande parte dos modelos e desenhos originais de Gaudí foram destruídos, o que representou um enorme desafio para os arquitetos subsequentes. Mesmo assim, a Sagrada Família permanece como um símbolo de fé e perseverança, atraindo milhões de visitantes anualmente e sendo reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Além disso, a previsão é que a basílica seja concluída em 2026, coincidindo com o centenário da morte de Gaudí, o que torna o término da obra ainda mais simbólico.

——

Eu amei o interior com vitrais coloridos e que faz nos sentir mesmo dentro de uma floresta. A altura é impressionante, assim como a quantidade de detalhes. Fiquei muito tempo ali apreciando tudo sem pressa. Valeu muito a pena a visita, mesmo sem a possibilidade de subir na torre – já estava esgotado.

Saí de lá energizada e fui de metrô até o restaurante que uma amiga indicou, o El Nacional. A sua entrada fica bem escondida na Av Pg de Gracia, mas quando você entra no prédio, a surpresa é imediata. Que lugar lindo e agradável, gente! Um must see em Barcelona, com certeza.

Como estava começando a encher, eu fui direto para a parte da LA TAPERIA onde tinha mesas vazias e garanti logo meu lugar para jantar. Pedi dois pratos de tapas que foram mais do que suficientes – camarões e almôndegas – e uma cerveja bem gelada para fechar este dia repleto de beleza com chave de ouro.

Voltei a pé para o hotel e aproveitei para parar em um dos muitos mercadinhos orientais para comprar aguas e lanches para o quarto. Tive uma noite deliciosa de calma e silenciosa no meu mini quarto geladinho. Um descanso muito almejado – e merecido – depois de tantos meses de dedicação aos pequenos.

Dia 2 – sexta-feira (07/06/2024)

Acordei no meu tempo – viva!!! – e me arrumei para um dia feliz de turismo. Comecei a andar pelas ruas e parei em um lugar badaladinho – não lembro o nome e não consegui achá-lo no Google Maps agora – para café da manhã e foi lá mesmo que entrei para comer. Pedi um salgado delicioso e um suco de laranja e aproveitei para rever o que eu veria no dia de atrações.

Illa de la Discòrdia

Fui a pé até o quarteirão mais falado da cidade, o Illa de la Discòrdia, que possui três icônicas obras do modernismo catalão, cada uma projetada por diferentes arquitetos de renome. As edificações em destaque são a Casa Batlló, de Antoni Gaudí; a Casa Amatller, de Josep Puig i Cadafalch; e a Casa Lleó Morera, de Lluís Domènech i Montaner. O nome “Illa de la Discòrdia” (Ilha da Discórdia) reflete o contraste estilístico e a rivalidade arquitetônica entre essas obras, que, apesar de compartilharem o mesmo espaço, apresentam estilos distintos e inovadores, demonstrando a diversidade e a criatividade do movimento modernista.

La Pedrera

Apreciei as casas por fora, tirei muitas fotos e depois segui para mais uma casa impressionante ali perto, a A Casa de la Pedrera. Projetada por Antoni Gaudí e construída entre 1906 e 1912, a estrutura destaca-se por suas formas ondulantes e fachada de pedra, que se assemelham a uma pedreira. O prédio atualmente tem vários apartamentos habitados e os turistas podem pagar para subir no seu terraço se quiserem, mas eu não me interessei.

La Rambla

Peguei o metrô e fui logo conhecer a famosa rua La Rambla. Depois de tantos avisos de pessoas conhecidas sobre o perigo dos pick pockets em Barcelona, principalmente nesta rua turística, é claro que já fui tensa passear por ali, né. Felizmente não vi nada, nem sofri nada, então agora é claro que me arrependo de ter ficado tão atenta e noiada com isto, mas enfim, valeu para me precaver…

ADOREI a rua! Com sua calçada larga no meio repleta de jornaleiros, artistas de rua e até restaurantes com esplanadas, me senti super bem passeando por ali. Parei para tirar fotos em alguns lugares que meu Guia da Espanha mencionava e segui para conhecer um dos melhores mercados do mundo, o La Boquería.

Mercat de La Boquería

Este mercado colorido e escondido na rua La Rambla é repleto de stands que vendem de tudo! Sucos, frutas, pimentas, especiarias, carnes, frutos do mar, ovos, chocolates, presuntos, etc etc.São tantas cores, tantos cheiros, tantos sabores que você se sente até um pouco tonto ali dentro.

Tive que andar com bastante calma para conseguir aproveitar e parei para tomar um belo suco de frutas enquanto eu buscava o que petiscar. O que me cativou foi a barraca RAMOS BOQUERIA (1939) que vendia fatias de Presunto 5J, ou “Cinco Jotas”, que é um presunto ibérico de altíssima qualidade, produzido a partir de porcos de pura raça ibérica alimentados com bolotas na região de Jabugo, na Andaluzia. Conhecido por seu sabor único e textura suave, é considerado um dos melhores presuntos do mundo, com um processo de cura artesanal que dura de 24 a 36 meses.

Paguei carinho por essas fatias mas estavam simplesmente deliciosas!

Segui descendo a rua até a Plaça Reial, onde parei em um café para comprar água e ir ao banheiro, e depois fui andando até o Monument ao Colom, uma estátua dedicada a Cristóvão Colombo que tem 60 metros de altura e fica em uma rotunda importante da cidade.

Ali peguei um ônibus até o Arc de Triomf, que foi construído como entrada principal para a Exposição Universal de Barcelona de 1888 e projetado pelo arquiteto Josep Vilaseca i Casanovas. Feito de tijolos vermelhos em estilo neo-mudéjar, o Arc de Triomf é decorado com esculturas que simbolizam a agricultura, a indústria e o comércio, representando o progresso e a prosperidade da cidade.

Parc de la Ciutadella

Andei até o Parc de la Ciutadella, que foi inaugurado em 1877, o parque ocupa o local de uma antiga cidadela militar e é um dos principais espaços verdes da cidade. Passeei sem pressa pelos caminhos, vi o pessoal remando os barquinhos no lago e sentei dentro do Umbráculo para ler meu livro em paz e apreciar tantas plantas juntas ao meu redor.Depois entrei no Invernadero com algumas exposições e em seguida peguei o ônibus V19 para o Parc Guell porque eu tinha reservado o passeio para o final da tarde deste dia.

A minha ideia era chegar na vizinhança cedo e ficar passeando por lá, mas me dei mal. Não tem nada ao redor do parque onde este ônibus me deixou, além de barracas vendendo alguns lanches e bebidas, então o jeito foi lanchar e sentar no chão – porque não colocam mais bancos naquele lugar??? – para terminar meu livro. Deu tempo de terminá-lo e até comecei um novo de tanto tempo que tive que esperar…

Parc Guell

Quando deu a hora do passeio, entrei e fui explorar o parque no meu ritmo. Projetado também por Gaudí, ele foi construído entre 1900 e 1914 e é famoso por sua escadaria com a escultura do dragão e o pavilhão da sala hipostila. Passei em alguns lugares interessantes, mas nada é mais legal do que a a parte de baixo do parque, onde você pode sentar em uma grande varanda e apreciar a vista da cidade. Depois de passar um bom tempo ali na varanda, desci a famosa escadaria e passeei pelas salas. É possível subir nas casas que ficam perto do portão, mas eu estava tão cansada que nem entrei.

Peguei ônibus até perto do meu hotel e parei para jantar no FAIRE Tapas & Wine, que era logo ali ao lado. Pedi um hamburguer delicioso e uma cerveja bem gelada em uma mesinha na varanda para fechar o dia super bem. Voltei para o hotel, tomei banho e li meu livro até dormir. Delícia de dia tranquilo.

Dia 3 – sábado (08/06/2024)

Comi uns muffins no hotel – eles não têm café, mas deixam café, chá e muffins na área comum para quem quiser pegar – e fui explorar o Bairro Gótico.

Bairro Gótico

Que bairro interessante! Quantas ruelas, quanta coisa diferente para ver…

Fui parar na Catedral de Barcelona e fiquei encantada com o prédio por fora. Paguei os 14 euros para explorá-la por dentro e não me arrependi. Construída entre os séculos XIII e XV, homenageia Santa Eulália, padroeira de Barcelona. Destaca-se por suas torres imponentes, vitrais coloridos e um claustro com jardins e fontes, onde vivem 13 gansos em tributo à santa (que eu não encontrei). Achei o seu interior impressionante e a vista lá de cima do terraço muito bacana, mesmo com a ventania.

Decidi ir almoçar em um lugar bacana que eu tinha lido boas avaliações, o ARCANO, e foi uma experiência ótima. Ambiente aconchegante, atendimento excelente e comida e cava muito gostosos. Senti falta de ter o Celo ali comigo, mas consegui aproveitar lendo um pouco do meu livro e observando as pessoas ao meu redor.

La Barceloneta

Peguei um ônibus até La Barceloneta, um bairro bastante querido da cidade. Ali está a praia de mesmo nome, que eu estava muito curiosa para conhecer, mas que por causa da poeira da África, eu não consegui ver toda a sua beleza não. Sentei por um longo período na areia e fiquei ouvindo o mar e observando as pessoas ao redor. A água estava fria, porém mais quente que Portugal, mas como a água estava muito batida e o céu meio laranja, confesso que nem fiquei com vontade de entrar.

Andei por todo o calçadão e passei por vários grupos de despedida de solteiro caminhando ou sentados nos restaurantes da praia. Que vibe gostosa. Vi muita gente andando de bicicleta e patins, alguns grupos jogando futvolei e fazendo slackline, ou seja, ambiente bem parecido com o Rio de Janeiro. A diferença é que todo mundo estava relaxado e eu não vi nenhuma confusão de arrastão ou assalto. Bom demais, né?

Andei até o hotel W, passei em frente a alguns yatches enormes e peguei um ônibus de volta para a região do meu hotel, pois queria jantar ali perto novamente. Fui desta vez em um lugar mais simples, o LA TABERNA DE L´EIXAMPLE e pedi um burrito completo com vinho tinto. Barato e saboroso, e o melhor, sentei em uma mesa na varanda novamente. Adoro!

Voltei para o hotel e em menos de 1 hora, já estava deitada com meu livro pronta para dormir.

Dia 4 – domingo (09/06/2024)

Desta vez não quis comer os muffins e fui em um lugar perto do hotel para tomar café. Escolhi um super smoothie que estava delicioso e que me deixou saciada por bastante tempo.

Montjuic

Tentei pegar um ônibus até a região de Montjuic, mas depois de algum atraso, achei melhor desistir e pegar o metrô. Adorei caminhar pela Av de la Reina Maria Cristina até o MNAC (Museu Nacional de Catalunya).

Localizado no Palácio Nacional em Montjuïc, este museu possui uma vasta coleção que abrange mil anos de arte, desde o românico até o século XX. Destaca-se por suas obras de arte românica e modernista catalã, incluindo peças de Gaudí e Casas, sendo um importante centro cultural para a arte e cultura catalã.

Antes de chegar ao museu, pude ver a Fonte Mágica de Montjuic, famosa pelo seu show de águas e luzes, mas como já tinha pesquisado antes, estava sem funcionar por causa de um racionamento de água que estava rolando na cidade. Uma pena… dizem que é lindo o show e fiquei com vontade de voltar para ver.

Paguei 12 euros para entrar no museu – veja mais detalhes aqui, principalmente porque dá para visitar de graça – e fiquei horas apreciando as exposições permanentes e temporárias. Só agora escrevendo este post e acessando o site do museu que eu descobri que meu ingresso dava direito ao terraço com vista 360º da cidade e ninguém me falou isso. Mierda! Vou tentar voltar um dia sem precisar pagar nada…rs.

Saí de lá bem cansada depois de quase 10 mil passos andados e ainda tive a ideia de ir andando até um lugar que eu tinha lido que poderia ser interessante, chamado Poble Espanol. Quando eu cheguei na bilheteria e vi que estava bem vazio, reli as informações do site e acabei desistindo de entrar.

Fui para o ponto de ônibus para esperar o bus até o Castelo de Montjuic, mas depois de esperar mais de 40 minutos, desisti de esperar e fui andando até aquela avenida principal que dava no MNAC. Estava tendo um evento grande mas não consegui entender o que era, e nenhum ônibus estava passando na região. Começou a chover bastante e achei que era um sinal para desistir de passear por ali. Peguei o metrô para a região do Passeig de Gracia e terminei o dia passeando em lojas, revisitando a Illa de la Discòrdia e fui jantar em um restaurante italiano bem mais ou menos que estava até cheio, o Ginos. Não morri de amores não…

Voltei mais cedo para o hotel e descansei bastante para acordar cedo no dia seguinte.

Dia 5 – segunda-feira (10/06/2024)

Último dia desta viagem… Que tristeza ir embora de uma cidade tão espetacular mas que alegria de voltar para casa para a minha família amada. Essa viagem sozinha me mostrou como eu adoro a minha companhia, mas como eu amo a deles. 🙂

Arrumei minhas coisas, fiz o checkout do hotel e porque estava chovendo horrores, o cara da recepção acabou me dando de presente um guarda chuva que foi essencial para a minha manhã ainda de turista em Barcelona.

Palau de La Música Catalana

Andei com a minha mochila nas costas, o que não é recomendado por causa dos pickpockets, mas deixei tudo importante na minha bolsa a tiracolo. Peguei o metrô até o Palau de la Música Catalana e paguei 22 euros pela visita guiada em inglês.

Achei a visita muito completa, porque eles começaram com um vídeo explicativo do Palau, depois o guia nos levou para explorar o prédio e por último ouvimos uma belíssima música tocada pelo órgão dentro do impressionante Concert Hall. Achei o lugar tão lindo, tão lindo que até fiz questão de postar no Instagram em tempo real, algo bem raro para mim…rs. Recomendo demais a visita!!

Só um detalhe: eu cheguei a pesquisar shows dentro do Palau para as datas da minha viagem para não ter que pagar o tour, mas só achei um interessante numa sala chamada Petit Palau, que nada mais é do que uma sala sem graça dentro do Palau. Se eu tivesse comprado para não fazer o tour, de nada teria adiantado, porque eu não veria o Concert Hall. Se for fazer isso, atenção ao local dentro do Palau onde o show será, hein!

Saí de lá muito satisfeita com o tour e fui direto pegar o metrô para o aeroporto para almoçar e fugir da chuva. Eu sabia que ia chegar antes da hora indicada pela Ryanair, mas achei que seria tranquilo porque eu poderia almoçar com calma. O que eu não sabia era que pela primeira vez na vida o meu vôo da Ryanair ia sofrer um atraso de mais de 2 horas e eu ia ter mais tempo de sobra ainda no aeroporto. Foi excelente para terminar meu livro, falar com as pessoas no whatsapp e fazer um balanço de toda esta experiência na minha cabeça.

Que privilégio, Deus! Obrigada, obrigada, obrigada. 🙂

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