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Mochilões e Mochilinhas

2 dias em Sintra

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Depois de 5 anos e 2 meses vivendo intensamente a maternidade e nunca dormindo 1 noite sequer longe do meu primogênito, decidi passar 2 dias completamente sozinha em Sintra para poder recarregar as energias. Fui na segunda-feira dia 3 de abril de 2023 e voltei na quarta-feira dia 5 de abril para casa. Aproveitei que a amamentação da Ju chegou ao fim e que a minha sogra estava na nossa casa para ajudar o meu marido com os 2 pirralhos, e parti. Que alegria! Foi uma viagem deliciosa e calma. 🙂

Hospedagem

Reservei o hotel dentro do Uber que peguei da minha casa em Cascais para ir até Sintra na segunda-feira, dia 03/04/2023. Não reservei antes porque estava com medo de alguma criança ficar doente ou de ter qualquer imprevisto, mas quando o dia começou e estava tudo em ordem, segui com a minha mochila já preparada para a porta.

Escolhi o Sintra1012 Boutique Guesthouse, que tinha uma avaliação excelente de 8.9 e uma localização melhor ainda, sendo super central e sem ladeiras consideráveis. Fiquei no Studio 4, bem confortável e silencioso, e adorei o café da manhã e o atendimento tanto da dona Karen – uma americana casada com um português que fala vários idiomas – como das atendentes durante o checkin. Esta guesthouse existe há mais de 9 anos e conta com 8 quartos divididos em 2 casas e possui um preço bem competitivo pra região. Fiz tudo a pé sem muitas dificuldades e com certeza recomendaria esta hospedagem para quem busca algo com ótimo custo-benefício sem luxo.

Roteiro

Como passei apenas 2 dias em Sintra e o meu objetivo principal era descansar e visitar atrações ainda desconhecidas, não fiz tantaaaaa coisa assim. Visitei na segunda-feira o Palácio Biester, que abriu ao público no ano passado, e na terça-feira fui na famosa e belíssima Quinta da Regaleira.

Eu já conhecia o Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, Palácio de Sintra e o Palácio de Queluz – leia mais sobre os nossos passeios clicando nos posts 1 dia em Sintra e Uma tarde no Palácio de Queluz, em Sintra), então ficou faltando visitar apenas o Convento dos Capuchos das principais atrações de Sintra.

Mas voltando ao roteiro…

Visitei apenas uma atração por dia porque quis explorar com bastaaaaante calma, aproveitando o clima delicioso de primavera e a paz de não ter crianças por perto (rs). Fiz tudo no meu tempo e do meu jeito e foi bom demais relembrar como é viajar solo. Fico triste em saber como as pessoas não gostam de viajar sozinhas. Não faz nenhum sentido para mim.

Agora vamos aos detalhes dos dias com muitas fotos!

Dia 1 – segunda-feira (03/04/2023)

Peguei um Uber desde Cascais e 8 euros depois – ou 14 minutos depois – eu estava descendo do carro em frente ao Palácio Nacional de Sintra. Andei em direção a minha hospedagem e fiquei surpresa com a quantidade de turistas na cidade em plena segunda-feira. Não estava esperando por isso, mas depois me dei conta de que era a semana da Páscoa e tudo fez sentido.

Igreja de São Martinho

Quando vi a Igreja de São Martinho logo na entrada da rua da minha guesthouse, achei que era um sinal para entrar e agradecer pela vida. Enquanto admirava o interior da igreja, fui abordada por um senhor voluntário que fez questão de me explicar detalhes do local e no final, até dicas de restaurantes me deu. Uma simpatia!

Como a minha mochila estava pesada com o notebook, achei melhor ir direto fazer o checkin que tinha recém aberto (11h). A Bianca me levou até o meu quarto, que ainda estava bagunçado pois o hóspede anterior tinha acabado de sair, e pude deixar minhas coisas lá e sair sem peso algum. Apenas a partir das 15h o quarto estaria pronto, mas confesso que voltei perto das 14h e já estava. 🙂

Palácio Biester e seu Parque Botânico

Segui a multidão a pé em direção a Quinta da Regaleira, mas parei no meio do caminho para conhecer o Palácio Biester, que quase ninguém menciona porque ele foi aberto ao público há pouquíssimo tempo. Eu li um artigo há um tempo que tinha fotos do jardim e fiquei encantada, então fui lá conferir.

Paguei 11 euros pelo ingresso na bilheteria, que estava completamente vazia, e entrei com o mapa indicativo para não me perder nos 6 hectares de terreno.

O Parque de Merendas com a melhor vista

Há muita subida por todo o jardim, que está repleto de plantas exóticas, miradouros, grutas e cascatas, e além disso tudo, um parque de merendas com uma vista espetacular do Castelo dos Mouros que me deixou arrependida de ter deixado o notebook no quarto. Imagina trabalhar em um lugar vazio com clima agradável com aquela paisagem? Perfect. Se arrependimento matasse…

Entrando no Palácio

Fui subindo para visitar o palácio e logo na sua entrada, a atendente me deu protetores para os sapatos. Visitei o primeiro andar, o segundo andar e quando desci para a cave, como os tugas chamam, fui surpreendida por um senhor que me deixou visitar uma ala do palácio que ainda estava em obras. Aceitei, claro, e até registrei para mostrar pra vocês!

Entrei depois na Câmara Iniciática e senti uma claustrofobia retada quando os túneis foram ficando apertados demais. Não consegui ir até o final. Se alguém um dia for, conta aqui no comentário.

Um miradouro espetacular

Voltei para o jardim com o objetivo de ir visitar o Miradouro das Descobertas, com uma vista incrível da vila de Sintra, do Palácio de Biester, Castelo dos Mouros e Palácio da Pena. Valeu a subida!

Lanche de luxo

Depois passei rapidamente na estufa e segui para a casa de chá, onde pedi um croissant e copo de vinho para enganar a fome enquanto ouvia os pássaros a cantar sentada à mesa na esplanada. Luxo e riqueza por 5 euricos! Me senti plena. 🙂

No caminho para a saída do palácio, passei no Passeio Bordallo Pinheiro, com azulejo lindíssimos e finalizei na Cascata das Camélias.

Jantar no Restaurante Tulhas

Depois de mais de 2 horas de caminhada com muitas ladeiras, achei prudente voltar para o quarto e descansar até não aguentar mais…rs. Quando a fome bateu, por volta das 18h, decidi ir jantar no Restaurante Tulhas, bem ao lado do meu quarto, e comi uma dourada grelhada com legumes deliciosa. Achei o garçom extremamente simpático, algo dificil de encontrar em Cascais, e em pouco tempo o restaurante lotou e eu fiquei observando as pessoas elogiando os pratos que haviam pedido. Nota 10 para eles!

Voltei para o quarto, trabalhei um pouco e me esparramei numa cama enorme só para mim!

Dia 2 – terça-feira (04/04/2023)

Acordei quando meu corpo quis acordar (que coisa boa, né?), me arrumei com toda a calma do mundo e às 8h40 estava tomando um café da manhã bem gostoso preparado pela dona Karen, que fez questão de me dar muita atenção ao ver que eu estava sozinha. Trocamos figurinhas sobre escolas da região, sobre atrações turísticas, restaurantes e quando o lugar começou a encher de hóspedes famintos, achei que era hora de partir para a Quinta da Regaleira.

Andei pelo mesmo caminho do dia anterior, mas dessa vez passei o Palácio Biester e subi uma boa ladeira até chegar à entrada da QR, que é depois do Palácio da Regaleira que você vê quando está na estrada. Cheguei no portão às 9h45 e já tinha uma fila considerável de pessoas aguardando a abertura da atração às 10h.

Quinta da Regaleira

Quando deu o horário, os portões abriram e as pessoas foram entrando sem respeitar a fila. Paciência. Algumas foram comprar os ingressos na bilheteria e eu segui com meu ingresso online – comprado no site oficial por 11 euros também – para a fila dos que já tinham ingresso.

Não recebi nenhum mapa para entrar, mas vi mapas pequenos afixados em postes de madeira com QR Code para os visitantes verem nos seus celulares. Usei bastante para não ficar tão perdida. Acabei de descobrir que existe um mapa no site oficial, então se você preferir papel como eu, imprima antes de ir pra lá.

O famoso Poço Iniciático

Segui direto para o Poço Iniciático, a atração principal do local, pois sou dessas que gosta logo de ver o que há de melhor primeiro. Depois fico sossegada passeando pelo lugar com a sensação de dever cumprido. Mais alguém assim? Depois de algum tempo subindo, cheguei ao poço e para minha surpresa não havia fila. É realmente muito bom chegar lá bem cedo, como disse a dona da minha hospedagem. Recomendo!

Desci com calma tirando muitas fotos e fazendo muitos filmes do local. É muito linda a descida e meio assustador quando chegamos até a sua base escura. Depois entramos em um emaranhado de caminhos em grutas, que nos levam até lugares interessantes. Um deles é o Poço Imperfeito, que vim a descobrir depois.

Segui andando sem pressa e roteiro definido, fugindo dos grupos de turistas com guias falantes, e achei tudo lindo! Tudo impecável também, bem cuidado, com construções belíssimas, entre elas o Portal dos Guardiões, a Torre da Regaleira, a Fonte da Abundância, a Capela e claro, o Palácio.

Deixei para visitar o Palácio por último, e se não fosse pelos tetos de madeira trabalhados e belíssimos, eu diria que era uma furada. Só tem um piso para visitação e não tem nada demais exposto, mas se você ficar olhando pro teto, vai sair feliz de lá.

Almoço no Fatto da Chef Claudio Coelho

Saí da Quinta da Regaleira perto de meio dia, ou seja, 2 horas depois de ter entrado. Isso porque caminhei com muita calma, passei em todos os lugares do mapa, parei para beber água, tirei muitas fotos, etc, etc.

Voltei andando para a vila e parei para almoçar no Restaurante Fatto da Chef Cláudio Coelho. Como tinha acabado de abrir, estava vazio e portanto, consegui uma mesa na varanda bem gostosa para ficar vendo a turistada passando de um lado para o outro. Pedi uma massa com pomodoro e burrata bem gostosinha, mas acho que eles podiam colocar mais queijo parmesão…rs. Não gostei do vinho que pedi, mas não sou de desperdiçar, né…rs.

Voltei para o quarto para descansar e depois trabalhar um pouco, e quando deu 16h30, saí novamente para explorar a cidade.

Explorando o centro histórico

Dessa vez fui para o centrinho histórico e subi as ruelas repletas de lojinhas e restaurantes, sem muito rumo. Comprei os tradicionais doces de Sintra – travesseiros e queijadas – na padaria Piriquita , comprei presentes para todos de casa, parei no Miradouro da Ferraria, depois na Fonte da Sabuga e na Fonte Mourisca.

Jantar no Romaria de Baco

Na volta para o quarto, achei melhor jantar cedo no Romaria de Baco, um restaurante que fica logo em cima do Tulhas, que eu fui na noite anterior. Sentei na esplanada afastada do restaurante e pedi um prato de porco cozido por 8 horas com purê de batatas que estava divino! O vinho direto do tap também estava ótimo.

Voltei feliz pro quarto, tomei banho, descansei e dormi cedo para aproveitar bastante a minha viagem de reenergização.

Dia 3 – quarta-feira (05/04/2023)

Tomei café da manhã super cedo e voltei para Cascais para levar os miúdos na consulta de rotina com a pediatra marcada com 2 meses de antecedência. Tentei remarcar para poder curtir mais meio dia em Sintra, mas quando a atendente me falou da fila de espera, desisti e saí mesmo cedo de Sintra. Vida de mãe é assim. Pelo menos voltei pros meus amores reenergizada! <3

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