Sábado – 29/08/2015
Aproveitamos que a mãe do Celo estava conosco em Dublin e alugamos um carro para passearmos pelo país. Montamos o seguinte roteiro para o final de semana com a ajuda de uma amiga que viajou por 10 dias pelo país e achamos que ficou bem legal, apesar de termos chegado tarde em Cashel oara visitar o castelo:
Dublin – Brú na Bóinne (Newgrange) – Galway – Cliffs of Moher – Cashel – Dublin

Brú na Bóinne / Newgrange
A primeira parada foi em Brú na Bóinne, que fica a uma hora de Dublin, e é o maior e um dos mais importantes sítios megalíticos da Europa, sendo mais antigo que as pirâmides do Egito e Stonehenge. Acredita-se que as passagens tumulares e os recintos sagrados que estão ali tenham sido construídos em 3200 A.C., ou seja, há mais de 5 mil anos!!! Há 3 passagens neolíticas tumulares – Newgrange, Dowth e Knowth -, sendo que a principal é Newgrange. Para visitá-las, você precisa comprar o ingresso no centro de visitantes e se for em alta temporada, eles indicam que chegue cedo, pois há limite de visitas por dia.
Nós chegamos no Brú na Bóinne Visitor Center pouco antes das 14h, mas a próxima excursão disponível para Newgrange era somente às 15h30. Pagamos 6 euros cada e nessas quase duas horas de espera, aproveitamos para almoçar no restaurante do centro e visitar a exposição com todos os detalhes das descobertas da região. Quando chegou perto da nossa hora, caminhamos até o ponto de ônibus para pegar o transporte até o local. Eles são bem pontuais!





Quando estávamos do lado de fora da Newgrange, o nosso guia explicou que quando ela foi escavada na década de 1960, os arqueólogos descobriram que no solstício de inverno (21 de dezembro), raios de sol entram no túmulo e iluminam a câmara mortuária. Como a passagem é bem curta e estreita, nosso grupo foi dividido em dois para não ficarmos com muita claustrofobia lá dentro. Achei a engenharia do local incrível, com tantas pedras bem encaixadas, principalmente no teto (não dá para tirar foto lá dentro, então só indo mesmo para ver). O guia simulou a entrada do sol no dia 21 de dezembro e é realmente incrível como a luz entra perfeitinha na câmara. É um must see na Irlanda!












Nosso Bed and Breakfast
Chegamos em Galway por volta de 20h e fomos direto para o nosso B&B, o Oceanvilla, que tem nota 9.4 no Booking. A casa é super aconchegante, os donos são muito simpáticos e o café da manhã é uma delícia (constatamos no dia seguinte!). Recomendamos!




Nós pedimos indicação de restaurante de frutos do mar (é o forte da região) para irmos jantar e acabamos indo no O’ Grady’s on the Pier (nota 4.5 no TripAdvisor). Absolutamente tudo estava maravilhoso, mas eu morri de amores pela entrada de caranguejo! Recomendamos também!



Domingo – 30/08/2015
Tomamos o tradicional Irish Breakfast preparado com muito carinho pela família, fizemos o check out (eles só aceitam pagamento em dinheiro) e seguimos de carro para o centro de Galway.



Galway
Paramos o carro em um estacionamento que encontramos bem perto do Spanish Arch e começamos o passeio por lá mesmo, seguindo as dicas do nosso guia.

Passeamos pelas High, Shop & William Streets, que são apenas para pedestres e adoramos o clima delas. Muitos artistas de rua, para variar, muitos pubs, lojinhas e até uma feira em frente à St Nicholas’ Collegiate Church.




Entramos na igreja e os fiéis que tinham acabado de assistir à missa estavam tomando café e lanchando bolinhos enquanto conversavam entre si. Um clima delicioso de comunidade ali dentro. 🙂



Seguimos andando até a praça principal da cidade, a Eyre Square, que também estava com vários artistas tocando música. Isto é muito típico da Irlanda! <3






Cliffs of Moher
Passeamos um pouco mais pelas ruas e decidimos ir para o Cliffs of Moher, que são os famosos penhascos da Irlanda. Como eu já tinha visitado o local em março com o meu irmão, sabia de uma estrada linda e bem estreita que vai pelo litoral e lá fomos nós por ela. É bem estressante o caminho, porque realmente é beeemm estreito, mas o visual é bem interessante.

Pagamos 6 euros cada para estacionar o carro e entrar no Cliffs, mas ninguém pediu nossos ingressos quando entramos no centro de turismo a pé. Quando perguntei para uma vendedora sobre o lance de mostrar os ingressos para alguém, ela disse que existem fiscais espalhados por lá que podem pedir a qualquer momento.
Começamos o passeio pegando a trilha que levava a gente para a direita. Aproveitamos que a visibilidade estava boa (não necessariamente um dia bonito), e caminhamos até o final. Depois voltamos para o início das duas trilhas e pegamos a outra, mas como já estávamos cansados e estava um pouco tarde, não fomos até o final. Eu particularmente acho a trilha da direita com visuais mais bonitos, mas tente fazer as duas para julgar depois. Dá para subir o castelinho também, mas eu achei uma grande furada quando subi..rs.










Cashel
Saímos dos Cliffs e dirigimos até Cashel, que fica no condado de Tipperary. Queríamos parar lá de qualquer jeito para tirar foto com uma placa de Tipperary (uma longa história) e quem sabe visitar o Rock of Cashel, mas por causa da hora, o castelo já estava fechado. Fica para próxima!



Chegamos em Dublin safe and sound. 🙂