Mochilões e Mochilinhas

Conhecendo a Cidade do Panamá

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Dia 1 – segunda – feira (04/03/2013)

Pegamos o vôo de 11h42 da Copa Airlines, do Rio de Janeiro para Cidade do Panamá, com duração de 7h sem escalas. Chegamos na cidade por volta de 17h, já que lá é menos 1 hora por causa do fuso. Ao descermos no aeroporto, ficamos impressionados com o shopping que tem lá dentro.

Passeamos um pouco para ver se os preços realmente valiam a pena e compramos o adaptador de tomada universal tão necessitado. Realmente algumas coisas eram mais baratas que no Brasil…principalmente eletrônicos. E o aeroporto estava repleto de brasileiro, para nosso choque.  Estávamos preocupados com as mochilonas nas esteiras, então nem ficamos tanto tempo rodando. Pegamos os nossos carimbos de entrada no país e logo fomos pegar a bagagem. Para nosso susto, a nossa esteira já tinha sido desligada, então nossas bagagens estavam em um cantinho lá…deu um frio na barriga…rs.

Saímos em busca de um balcão de informações e quando achamos, perguntamos sobre transporte para o albergue. Ela falou de um transfer que custaria US$28 para nós dois, sendo a mesma opção que a mulher do albergue tinha falado. Falou até que tinha ônibus, mas como estava no final do dia, achamos melhor não arriscar.

Esse transfer pode ser tanto taxi como van…todos com ar condicionado e bem confortáveis, graças a Deus. Nesta primeira vez, fomos de van com outros turistas e o motorista foi até bem simpático, apontando os principais atrativos da cidade. O aeroporto é longe viu…acho que o trajeto demora mais de 30 minutos para o centro de Bella Vista, por exemplo. E o pior, tem muito trânsito na cidade. Principalmente no horário que chegamos, porque é considerado horário de rush.

Passamos pelo bairro de Bella Vista, que é uma gracinha e depois chegamos ao nosso albergue Mammallena, localizado no bairro Calidonia. Que piora drástica, viu…o motorista nos alertou para não andar por ali a noite e disse para tomarmos cuidado de dia também. Chegamos tensos já.

Ao entrarmos no albergue, achei um muquifo. Tá certo que estava no mood de economizar e  este albergue tinha sido eleito um dos melhores da cidade, mas achei meio sujo, largado…não curti. Assim que chegamos, falamos com a recepcionista, que era bem simpática por sinal, e tentamos agendar o passeio de San Blas, já que a gente tinha tentado fazer isso pela internet, mas eles recomendam que você agende quando chegar no albergue. E para nossa tristeza, recebemos a notícia que o tempo nas ilhas estava horrível, com tempestades, inclusive. Não melhoraria em uma semana, pela previsão…ou seja, bye bye San Blas. Ficamos chateados, mas paciência…tínhamos que seguir viagem.

Recepção do albergue
Recepção do albergue

Alugamos o quarto privativo com banheiro compartilhado. Que horror o quarto, gente! Olha só esta cama e o minúsculo espaço. Achei tétrico, mas o Celo até curtiu. E olha que ele é bem mais cricri do que eu…rs.

Trash total
Trash total
Box
Box

Graças a Deus eles não tinham mais vaga para os dias seguintes (nós não havíamos feito reserva porque achávamos que estaríamos em San Blas). Procuramos ali mesmo no computador compartilhado por hotéis na cidade e escolhemos dar um baita upgrade, ficando em um Hilton, que custava pouco mais de US100 para os dois. O albergue saia US35…

Deixamos nossas coisas no quarto e fomos jantar em um restaurante recomendado pela recepcionista. Pegamos o primeiro taxi no esquema “fale para onde quer ir que eu te falo quanto é”, que saiu menos de US$3. A pizzaria está localizada no bairro de Bella Vista e é bem transadinha, com uma área interna super aconchegante. Achamos tudo ótimo lá, principalmente o preço. Acho que a pizza individual custava US$6…bem barato para nós que vivemos no Rio. Experimentamos as cervejas nacionais e adoramos! Andamos depois pelas redondezas da pizzaria e vimos muitos cassinos…até pensamos em entrar, mas estávamos cansadinhos e Celo ainda estava doente, então achamos melhor não esticar a noite. Voltamos para aquele quarto chechelento, que para piorar tinha um cheiro estranho saindo do ar condicionado. Começamos mal… =(

Adoramos este restaurante!
Adoramos este restaurante!
Cerveja ótima...
Cerveja ótima…
e comida boa e barata!
e comida boa e barata!

Dia 2 – terça- feira (05/03/2013)

O bom do quarto chechelento é que praticamente nem tiramos as coisas da mochila e fazer o checkout foi rapidinho. Deixamos nossas mochilonas em um depósito nojento e fomos andar pela cidade. Depois do passeio passaríamos lá para recuperá-las e iríamos para o Hilton.

O café da manhã do albergue é panqueca e chá ou café. Depois que vi a cozinha e a forma como a massa da panqueca estava guardada, achei melhor dispensar a refeição deles. Andamos pela rua principal do bairro e não conseguimos achar nenhum restaurante que parecia seguro e limpo, a não ser o tão querido Mc Donalds. Depois de comermos, começamos a busca por um taxi que nos levasse até o Canal do Panamá, que deveria custar menos de 8 dólares, segundo a recepcionista. Paramos alguns taxis, mas todos queriam 12, 15 dólares. Absurdo! Até que um mocinho bem simpático nos cobrou US$6. Realmente o canal é um pouco longe, mas pô, pagar quase 50% a mais do que ela nos disse pareceu um roubo.

Bairro Caledônia
Bairro Caledônia

Chegamos no Canal e tivemos ótimas impressões. Tudo organizado, sinalizado e as pessoas bem educadas atendendo. Compramos os tickets de entrada (US$13 para os dois, sendo a inteira US$8 e a meia US$5) e ficamos esperando algum barco passar pelo Canal. Eles têm horários específicos para abrir o canal e demos a sorte de pegar o último do turno da manhã. Se não rolasse de manhã, teríamos que fazer hora para ver os barcos passando no período da tarde.

Horários e preços
Horários e preços

Achei muito legal como tudo funciona. Não tinha ideia que era tão engenharia a parada… É muito maneiro ver ao vivo. Valeu a pena!

Barcos aguardam para passar...
Barcos aguardam para passar…
Etapa 1
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 3
Extensão do Canal...
Extensão do Canal…

Depois de ter visto a passagem dos barcos, fomos assistir ao vídeo 3D que eles prepararam para os turistas. Muito bacana também! Tem um museu lá dentro com muita informação do Canal…coisa que todo engenheiro tem que ver. Eu até guardei as informações por um tempo na minha cabeça, mas agora, depois de alguns meses de viagem, não consigo lembrar de nada…rs. Poderia até futucar o Google para pôr aqui para vocês, mas nahhh…

Exposição sobre o Canal
Exposição sobre o Canal

Saímos de lá e ficamos esperando um taxi. Rachamos um com um casal americano bem simpático até. Eles estavam hospedados no bairro de Ancon, que é  um grande espaço verde dentro da cidade. Achamos bem legal, mas me pareceu caro e fora de mão…do tipo que você não consegue fazer nada andando.

Seguimos até o bairro de Casco Viejo. Que lugar agradável!!! Uma mistureba de sobrados caindo aos pedaços e reformados. Descobrimos que as casas estão muito valorizadas e custam caríssimas. Pessoas com muito dinheiro estão comprando e reformando, aplicando alguns milhões de dólares. Achei bacana, porque as casas destruídas realmente deixam um clima triste no local e com esta valorização, o bairro vai ficar mais seguro e mais visitável a noite.

Muitas obras
Muitas obras
Casas reformadas...
Casas reformadas…
Casas acabadas...
Casas acabadas…

Passeamos por algumas ruas sozinhos, meio perdidos (confesso) e quando chegamos na praça principal da cidade, nos deparamos com um guia gente boa que ofereceu passear conosco e nós pagávamos o que achássemos justo. Estávamos com muita fome, então falamos que íamos almoçar e ele depois nos levaria.  Ele nos indicou um restaurante que adoramos, La Forchetta (http://cascoviejo.com/la-forchetta), que fica bem na praça onde tem a Catedral da cidade . Comemos uma comida maravilhosa, por um preço salgado, mas valeu a experiência. 

Restaurante moderno
Restaurante moderno
Com vista para uma praça importante
Com vista para uma praça importante
Comida boa, mas cara
Comida boa, mas cara
E mais uma cerveja panamenha gostosa!
E mais uma cerveja panamenha gostosa!

Saímos do restaurante e ele logo nos encontro para passearmos. Entramos em algumas casas com ruínas e igrejas, fomos até o mercado com itens dos indígenas Kuna e depois até onde era o presídio da cidade. Foi um passeio bem bacana, pois ele explicava tudo do lugar. Não lembro muita coisa que ele falou, mas lembro de ter achado interessante na hora. Valeu a pena. No final, demos US$40 para ele. Ele pareceu feliz, mas não sei se é o que o pessoal costuma pagar.

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Esta ruína apareceu no filme do 007
Esta ruína apareceu no filme do 007
Catedral da Cidade
Catedral da Cidade
Uma igreja por dentro
Uma igreja por dentro
Igrejinha...mais uma
Igrejinha…mais uma

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Artesanato dos Kuna (indígenas)
Artesanato dos Kuna (indígenas)
Vista do Casco Viejo
Vista do Casco Viejo
Prédio moderninho
Prédio moderninho

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Pegamos um taxi até o nosso albergue somente para buscar as nossas mochilonas. De lá, aproveitamos o mesmo táxi e fomos para o hotel Hilton Garden Inn, que fica no bairro de Bella Vista. Adoramos a localização, o serviço e as instalações. Nós sentimos um pouco de preconceito quando entramos no hotel com nossas mochilonas nas costas, mas também, não deve ser uma cena muito comum por lá né?

Subimos para o nosso quarto e tivemos essa agradável surpresa…

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Depois fomos para a piscina e nos deparamos com este visual…

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Assim fica difícil não gostar deste hotel né…

Ficamos curtindo a piscina por algum tempo e quando a fome apertou, nos arrumamos e saímos para jantar. Passeamos pelas ruas perto do hotel e vimos que dentro de um cassino havia um restaurante pomposo, que parecia bem delicioso. E era. Jantamos no New York Steak House (http://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g294480-d1309106-Reviews-New_York_Steakhouse-Panama_City_Panama_Province.html), que fica dentro do cassino Veneto. Olha…que comida maravilhosa…

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Comi uma das melhores carnes da minha vida! Mas, preciso dizer que tive uma crise de sono bizarra dentro do restaurante. Quase dormi na mesa de tanto sono. Não sei se era algo no tempero, ou cansaço mesmo, mas achei muito bizarro. Eu estava animada para irmos jogar no cassino, afinal adoramos a adrenalina, mas de lá, fomos direto para cama, com muito esforço. Tenso.

Dia 3 – quarta- feira (06/03/2013)

 Acordamos, descemos para tomar café e nos deparamos com uma surpresa: o café da manhã custava US$20 e poucos dólares por pessoa. Como estávamos com fome, comemos né, mas achei uma facada. Subimos para curtir a piscina até a hora do check out (estava um calor danado) e nos deparamos com uma surpresa não muito agradável…a piscina estava em manutenção. Conversamos com o pessoal da recepção e depois de algum barraco, eles nos ofereceram a piscina do hotel da frente, pois eles tinham uma parceria. 

Vista do Café
Vista do Café

Chegamos no hotel e nem precisamos falar com ninguém. Fomos direto para a piscina, com as nossas toalhas nas mãos e quando chegamos lá, ficamos surpresos com o tamanho dela. Saca só…

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Ficamos sabendo depois que é a maior de toda a Cidade do Panamá (talvez de todo o país também. Bem maneiro…Ficamos de patrão por algumas horas e quando começou a chegar perto da hora do nosso check-out, saímos e fomos arrumar nossas coisas.

De lá, pegamos um taxi e fomos  direto para o aeroporto Albrook Airport, de onde o nosso vôo para Bocas sairia. O aeroporto é bem pequeno e não tem muita coisa para fazer, mas em compensação ele fica do lado do maior shopping da cidade, o Albrook Mall. Não estávamos afim de ir para o shopping, então ficamos relaxando no aeroporto mesmo. O Celo tomou um café da região de Boquete (what a name…) da marca Kotowa e disse que era muito bom, então aí vai a dica.

Café delicioso
Café delicioso

Depois de algum tempo, o nosso vôo para Bocas chegou e ficamos horrorizados com o teco teco que ele era. Agora era tarde demais…

Dia 4 – domingo (24/03/2013)

Voltamos de San Jose a noite e só fomos para o nosso albergue, o Mediterranean Dreams, que fica em um bairro bem residencial. É muito limpo, organizado e com decoração bem fofa. Achei bem longo o percurso do táxi, mas como era preço fechado (acho que US30 para os dois), ficamos tranquilos. Fomos muito bem atendidos pelo recepcionista, que agendou um taxi para o dia seguinte na hora perfeita para pegarmos o vôo para a Jamaica. Tudo ótimo!

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Dia 5 – segunda (01/04/2013)

Chegamos da Jamaica por volta de 14h e fomos para o nosso albergue, o Riviera Hostel. Ele fica no bairro de San Francisco, que é bastante agradável, com muitas casas e jardins. Deixamos as nossas coisas e pegamos um táxi para o Albrook Mall. Que caminho horrível até lá….ficamos bem assustados.

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Chegando lá, ficamos impressionados com o tamanho e com a quantidade de lojas. Realmente é bem grande. Passeamos por ele todinho, procurando coisas para nossa futura nova casa, mas não achamos nada que valesse muito a pena. Compramos algumas roupas e pesquisamos celulares também, mas tirando isso, não gastamos muito.

Paramos em um restaurante na praça de alimentação mesmo e comemos frangos deliciosos. Não lembro o nome =(

Na saída para pegarmos o táxi, acabamos pegando um compartilhado, ou seja, havia o motorista, um rapaz e nós. Na hora, nem nos demos conta que poderia ser perigoso né, mas depois ficamos assustados e gratos por nada ter acontecido. Os taxistas dirigem feito loucos lá e realmente não passam nenhuma segurança para nós. Atenção hein!!

Dia 6 – terça (02/04/2013)

Acordamos, tomamos um café humilde e saímos para passear. Dessa vez, fomos no shopping mais perto do albergue, o  Multiplaza Pacific Mall. Ele é menor que o Albrook Mall, mas não chega a ser pequeno. Tem lojas bem caras, mas alguns produtos ainda conseguem ser mais baratos que no Brasil. Aproveitamos para comprar o que queríamos e  almoçamos em um restaurante delicioso, o  Tony Romas (http://www.tonyromas.com/).

Voltamos para o albergue, arrumamos nossas coisas e pegamos um taxi para o aeroporto.  Hora de voltar para a realidade… férias acabaram! =(

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