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Mochilões e Mochilinhas

1 semana na Jamaica

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Dia 1 – segunda – feira (25/03/2013)

Saímos do Panamá por volta de 10h da manhã em um vôo direto da Copa Airlines, que durou aproximadamente 2 horas até a Jamaica. Que excitação no vôo! Assim que começamos a voar em cima da ilha, me dei conta que ali realmente era Caribe. Aquele azul turquesa é lindo de ser ver!

Descobri que a menina que sentava ao meu lado era uma Britânica que estava morando na Colômbia e era apaixonada pela Jamaica. Descemos do avião e antes de pegarmos as malas, tivemos que enfrentar uma baita fila para entrar no país. Rola a verificação de vacinas (brasileiro tem que ter a vacina de febre amarela) e depois a carimbada no seu passaporte, que foi bem emocionante. Junto com nós no aeroporto, só americanos e canadenses… aliás, quanta gente em apenas um 1 dia!!! Depois descobri que estávamos na véspera de Spring Break, então aquele caos fez mais sentido.

Reservando o hotel

Pegamos as bagagens e fomos direto procurar a empresa do transfer que reservamos pelo site www.bookit.com  . (Ah é…expliquei no post do Mochilão de 2013 como cheguei à decisão da Jamaica, mas só resumindo aqui… foi graças a este site aí. Compramos um pacote de 1 semana com passagem Panamá-Jamaica-Panamá + Resort All Inclusive  por 7 noites + transfer do aeroporto e para o aeroporto por R$5mil e pouco para os dois. )

Chegando no aeroporto

Encontramos a empresa e em menos de meia hora, estávamos saindo do aeroporto no mini ônibus, ao som de Bob Marley. Ah, praticamente todos os turistas fecham esses transfers,  porque além de serem baratos (US15 por trecho – sendo que o caminho para Ocho Rios demora 2 horas),  o país não é considerado muito seguro para alugar carro. O povo dirige muito mal, a mão é inglesa e ainda rola a questão de segurança, por estar em um país de 3º mundo. Sendo assim, o aeroporto fica abarrotado de mini ônibus e você sabe qual o seu dizendo o nome do hotel. Super fácil. Antes de sairmos, Celo comprou umas cervejas jamaicanas (Red Stripe) e já fomos entrando no clima de Caribe, com um calor de matar.

Assim que saímos do Aeroporto de Montego Bay, passamos pela cidade de Montego Bay (Duh!) e depois seguimos pela direita para Ocho Rios. Dica: fique do lado esquerdo do bus. O visual é encantador, já que entre um resort e outro, tem uns pedacinhos de mar e aquele azul turquesa te choca a cada vez que você se depara com ele.

Chegando no hotel

As 2 horas de estrada passaram voando ao som de Bob Marley e nosso motorista negão gente boa com um sotaque louco. Deixamos todos os outros turistas em hotéis no meio do caminho e, finalmente,  chegamos  ao nosso “super” hotel, o Sunset Jamaica Grande. Antes de descermos do ônibus, o motorista nos alertou para termos cuidado por ali , porque não era um lugar muitoseguro. Falou que tínhamos que pedir desconto nos souvenirs, porque eles estão acostumados e até gostam de ficar na negociação! =P

Entramos no saguão principal do hotel e fomos recepcionados por coquetéis de melancia deliciosos. Fizemos o check-in, ganhamos pulseirinhas que davam direito a tudo incluído (álcool também) e ficamos apreciando a paisagem, antes de subirmos para deixar as coisas. O hotel é muito grande! O saguão principal é giga e você fica meio perdido, não sabe bem o que fazer, pra onde ir…tenso. Fomos atrás do nosso quarto e quando entramos nele, nos deparamos com esta vista …

Gritei altão quando vi isso ai! Gente, muita emoção de ter dado tudo certo, sabe. Sei lá, eu nunca fui fã de pacotes, porque sempre achei que eram furadas e que sempre tinha uma pegadinha no final, mas depois que caiu a ficha de que a parada era real, emocionei. Deixamos nossas coisas, nos arrumamos e fomos curtir o hotel.  Fomos para o bar primeiro (fato!), pegamos chopp e passamos no lugar para reservar jantares nos restaurantes especiais do hotel.

Ah, deixa eu explicar. O hotel tem um restaurante buffet que serve de tudo e não tem muito glamour…é para aquelas pessoas que não querem ter hora marcada, sabe…querem chegar, se servir, comer e sair sem ter que olhar para nenhum garçom (apesar que eles ficam andando por ali, oferecendo bebidas, etc e pedindo – com os olhos – gorjetas). Além deste restaurante, o hotel tem outros 3, bem mais arrumadinhos, sendo um com comida asiática, um com comida caribenha e outro italiano. Reservamos cada dia em um e decidimos ir curtir a praia privativa do hotel.

Água quentinha e transparente, areia macia, sem nenhuma onda….paraíso para mim. Ficamos morgando ali, passando no bar quando a bebida acabava. A tarde passou voando… O hotel estava relativamente cheio e por isso pegamos algumas filas nos bares.. Depois de ver tantos estudantes, me dei conta que era Spring Break e que por nosso hotel ser um dos mais baratos da Jamaica, era o destino certo dos pentelhos. Paciência né… tive que aturar várias menininhas exibidas, para a felicidade do Celo…rs.

Subimos para relaxar um pouco e nos arrumamos para o jantar. Acabamos jantando no restaurante do buffet mesmo e nos deparamos com uma comida boazinha e um ambiente muito agradável perto da piscina, com luzes indiretas.

Dormimos bem na nossa cama king size. =D

Dia 2 – terça – feira (26/03/2013)

 Acordamos perto da hora do café da manhã terminar. Descemos para  restaurante buffet e nos deparamos com um café da manhã bem americano. Bacon, panquecas, waffles, ovo mexido, salsicha, enfim, coisas gostosas e nem um pouco saudáveis. Filas grandes nas comidas mais gordurosas, mas deu para comer de tudo. PS: Impressionante como americano gosta de bacon.

Craft Market em Ocho Rios

Depois do banquete, decidimos ir ao Craft Market, mercado bem ao lado do nosso hotel que tem mais de 300 lojinhas de souvenirs. É enlouquecedor!!! Todos os vendedores vendem praticamente as mesmas coisas, mas ficam pedindo para você entrar em suas lojas, para apreciar seus produtos. Insistem para que você leve qualquer coisa e oferecem descontos enormes….é bizarro. Parece que estão pedindo favor, sabe…chega a ser um pouco triste, mas você se acostuma.

Entramos em umas 50 lojas (sério! Dá muita pena…) e compramos bastante, para nossos padrões. Camisas, chaveiros, canetas e outros souvenirs…tudo com no mínimo 50% de desconto do preço original… Bomzão! Nos ofereceram maconha o tempo inteiro, perguntando se gostávamos de festa. O mais engraçado foi entender o que eles falavam, porque eles falam inglês, mas também falam o Patois, que é até parecido com o inglês. Saca só – YES = YAMA …. hahaha…depois de um tempo, você se acostuma, mas é meio doido no início.

Passeamos bastante e quando enchemos o saco de sermos abordados por todos os vendedores, decidimos voltar para o hotel. Ficamos umas 2 horas ali e preciso falar que os jamaicanos são MUITO simpáticos. Muito mesmo…por mais que você não compre nada com eles, eles falam direito com você, sorriem o tempo todo e dizem coisas legais de se ouvir…me senti em casa. O triste mesmo é dizer não para alguns vendedores, sabendo que os coitados vivem com tão pouco…se eu pudesse, compraria em cada uma das lojinhas, só por serem tão amigáveis.

Saímos de lá um pouco agoniados por dizer tantos “não” para os vendedores, mas no caminho para o hotel, a sensação ruim passou.

Curtindo a praia do hotel

Fomos direto para a praia privativa do hotel e ficamos o resto do dia alternando entre água, espreguiçadeira, bar e lanchonete. Vida difícil, sabe… Lanchamos hamburguer + batata frita e aproveitamos para reservar os tours nos balcões de empresas que ficam dentro do resort.

Reservamos a maioria dos passeios com a mesma empresa, portanto conseguimos vários descontos.  Reservamos o passeio da Luminous Lagoon, Dunn’s Falls, Golfinhos e Negril. Para saber mais como foram, continue lendo o post.

Subimos para nos arrumar para o jantar e quando descemos para o restaurante buffet, percebemos que o hotel havia preparado um jantar diferente, a la Caribe. Tinha banda tocando e apesar de ser a mesma comida do buffet, pareceu que a comida era melhor, por causa de todo o cuidado que eles tiveram de montar a estrutura. Foi bem bacana! Fizemos nossos pratos e jantamos na praia, ouvindo a banda não tão afinada. A noite voou … =(

Dia 3 – quarta – feira (27/03/2013)

Acordamos, tomamos café da manhã no mesmo esquema do dia anterior e fomos direto para a praia. Ficamos o dia inteiro ali, bebendo, comendo besteiras, passando mais protetor solar e tirando fotos lindas. Foi fácil ficar morgando depois de 20 dias correndo de um lado para o outros em busca de novos lugares para conhecer na Costa Rica e no Panamá.

Curtindo o hotel

Paramos para almoçar no restaurante buffet, mas nos arrependemos, porque a comida não estava muito boa. A comida é meio sem graça, sem tempero, pois assim fica mais fácil agradar as pessoas que vêm de lugares completamente diferentes. Era melhor ter comigo 5 hamburguers, que estavam muito bons!

Alternamos entre praia e piscina. Que delícia! Descobrimos uma piscina que ficava um pouco no alto e era bem pequena, cabendo no máximo 5 pessoas de forma confortável. O bom dela é que certamente não teria nenhuma criança do nosso lado e a água seria relativamente mais limpa dos que as piscinas maiores, onde as pessoas acham que fazer xixi é normal.

Aproveitamos para ir no tobogã, bem divertido até. Você tem que subir uma escada e como não tem fila,  entra direto no tobogã. Achei bom, dado que era de graça…rs. Lanchamos mais bobagens, assistimos jogos de vôlei na água, nadamos na praia, tomamos sol, jogamos sinuca, bebemos muita cerveja nacional e drinks estranhos (a maioria com Rum, ruimzão…) Enfim, curtimos bastante o hotel e um ao outro. De-lí-cia.

Perto da hora da nossa reserva do jantar, subimos para nos arrumarmos. Jantamos no restaurante italiano e a comida estava ótima, mil vezes melhor que a comida do buffet. Ah se desse para jantar nesses restaurantes especiais todos os dias…

Dia 4 – quinta – feira (28/03/2013)

Acordamos, tomamos o mesmo café da manhã e fomos até o lobby principal. Por ser aniversário do meu pai, me senti na obrigação de comprar o pacote de internet que eles vendem na recepção. Falei com ele via skype  e dei notícias no facebook, com direito a algumas fotos. Acabei usando os computadores do próprio hotel, que apesar de velhos, deram conta do recado.

Praticamente todos os jovens que estavam no hotel tinham smartphones e provavelmente tinham acesso à internet, porque não saíam dos sofás e não tiravam os olhos dos aparelhos. Parece que estavam em um local bem pouco interessante, para passar tanto tempo na internet…aiai.

Ficamos um tempo na praia e depois decidimos passear de novo pela cidade. Passamos em algumas lojas de souvenirs e fomos atrás das moedas locais, para adicionar à nossa coleção. Passamos no hotel, comemos uns lanches e deu o tempo certinho para pegarmos o ônibus do tour da Luminous Lagoon.

Pegamos toalhas, câmera, roupas secas e lá fomos nós. O trajeto de ônibus é até longo, acho que cerca de 1 hora. Estava chovendo e o trânsito é tenso, com pessoas fazendo ultrapassagens loucas nas estradas. Por sorte o nosso motorista dirigia com cuidado.

Luminous Lagoon

Chegamos em uma casa e fomos recebidos com um coquetel com rum, horríveeeeellll…rs. Esperamos um tempinho e logo entramos no barco, mesmo com chuva. Estava até frio, considerando que é um calor enorme durante o dia. No barco, o marinheiro nos explicava a história do tour e nos deixava ansiosos com o que estávamos indo ver.  

Não estávamos muito animados e nem com expectativa alta, porque a lagoa tinha água barrenta, então não era  nem um pouco bonita de se ver. Ele navegou por alguns minutos, decidiu parar de falar e pediu para que colocássemos a mão na água. Antes de fazermos isso, ele apagou as luzes do barco e ficamos num breu total. Quando colocamos as mãos na água, fazendo movimento nela, nos deparamos com um efeito azul fluorescente irado!!! Parecia que estávamos em um desenho da Disney, com muita magia. IMPRESSIONANTE!

O que acontece é que nesta lagoa existem uns micro-organismos que retém a luz do sol durante o dia e a noite, quando a água é movimentada, eles acabam liberando esta energia retida. Esta lagoa tem água doce e água do mar, então parece que é algo raro mesmo…o marinheiro disse que esse fenômeno ocorre em uns 3 países, incluindo a Jamaica, sendo que lá é onde o fenômeno é mais forte. Doido demais… pena que as minhas fotos ficaram horríveis, mas se quiser ver fotos do efeito, dá uma olhada aqui: Link para ver fotos maneiras, já que minha máquina não colaborou!

Acho que tem algumas fotos que foram manipuladas com o photoshop, mas believe me, é muito irado!!! Valeu cada centavo. Depois de todo mundo boladão, o marinheiro liberou o mergulho e lá fomos nós para a água. O tenso é que não dá para ver o fundo da lagoa e porque a água é barrenta, você fica imaginando que bichos não estão ali ao seu redor. Pulei de colete salva-vidas e fiz questão de não encostar meu pé no fundo. Brinquei de anjinho por 5 minutos e logo voltei para o barco, morrendo de medo das criaturas dali. Sou frouxa na água mesmo…e no ar…e em tudo….hahah…mas acabo indo mesmo assim. O Celo ficou um tempão na água e acabou sendo o último a sair de lá.

Voltamos para a casa onde o ônibus estava estacionado e voltamos para o hotel em êxtase, sem acreditar no que tínhamos acabado de ver. =) Recomendo muito!!! Acho que o tour completo, com bus e barco, custou menos de R$100 para cada.

Dia 5 – sexta- feira (29/03/2013)

Acordamos tão felizes!!! A noite anterior foi realmente mágica. Tomamos café da manhã e logo nos arrumamos para o tour de Dunn’s Falls + Golfinhos. Imagina a minha excitação ao saber que em poucas horas eu iria nadar com golfinhos…nada demais, hein…

Dunn’s Falls

O ônibus do tour chegou no hotel conforme agendado (Cara, eles são muito pontuais! Também né…estão independentes da Inglaterra há 50 anos só, então aprenderam direitinho a pontualidade britânica) e lá fomos nós diretamente para a cachoeira mais famosa do país, a Dunn’s Falls. Marcamos horário com o motorista para nos buscar e lá fomos nós, em busca de aventura. O folheto da cachoeira dizia que íamos subir a cachoeira e que era uma aventura emocionante, mas a minha ficha não havia caído ainda.

Chegamos na base do tour onde ficavam os lockers e deixamos as coisas que não seriam necessárias lá dentro. Nos juntamos a um grupo com um guia e fomos descendo, descendo, descendo até chegarmos a base da cachoeira. Quando chegamos lá embaixo, me dei conta de que o passeio era literalmente aquilo que estava escrito no panfleto – subir a cachoeira. Todas as pessoas do grupo ficaram em fila indiana e formamos uma corrente, com nossas mãos dadas.  

O guia começou a subir e nós fomos atrás deles, sem entender muito bem o que era aquilo e qual o perigo que íamos passar. Cara, é muito louco…o volume de água é grande e algumas pedras da cachoeira são bem escorregadias. Eles vendem uns sapatos adequados para água, mas achamos que não seria necessário e fomos de tênis mesmo. Escorregamos algumas vezes….

A cada vez que olhávamos para baixo e percebíamos que qualquer escorrego poderia ser traumático, o nosso coração acelerava mais e mais. Que loucura, gente! No geral eu gostei, sabe, mas lá na hora, me lembro de me arrepender diversas vezes, principalmente quando achava que o risco de me machucar estava muito alto. Aiai. Como levamos a GoPro, deu para filmar e tirar várias fotos legais. Dá uma olhada…

Acho que a subida toda dura cerca de 1 hora. Dá para curtir um pouco a cachoeira, ficando em baixo das quedas d’água enquanto as outras pessoas estão subindo.  Mas o forte do passeio mesmo é a adrenalina da subida…se você está querendo relaxar na cachoeira, não faça esse passeio. Aliás, nem sei se tem como relaxar muito lá, porque toda hora tem grupos subindo. Talvez mais em cima, em uma área que não seja utilizada para subida. Não deu tempo de passear muito por lá porque o motorista tinha marcado um horário para nos pegar bem depois que terminamos a subida.

O chato do passeio é o final, quando o guia fica enchendo o saco para darmos gorjeta. Pagamos e fomos até o local marcado com o motorista.

No caminho, passamos por um mercadinho no mesmo esquema do Craft Market – vendedores insistentes vendendo as mesmas mercadorias. Passamos reto desta vez! Pegamos o ônibus e fomos para o lugar dos golfinhos.

Dolphin Cove

Como já tínhamos reservado o horário do mergulho com os golfinhos, só tivemos que pegar as pulseirinhas e andar até o local do mergulho. Como faltava ainda quase uma hora para nosso mergulho, fomos passear pelo local, que tem vários animais irados!!! Olha só…

Quando chegou o nosso horário, fomos para o local do mergulho e ouvimos com atenção o que o guia tinha para falar. Enquanto isso, vários golfinhos nadavam, pulavam, faziam barulhos…uma excitação só! Minha e deles..rs O legal do lugar é que eles formaram piscinas com algumas pedras, mas a água do mar sempre entra e sai por elas, renovando a água sem custo, praticamente. Falaram inclusive que tem um golfinho que de vez em quando pula as pedras, vai para o mar aberto e depois pula de novo, voltando para piscina. Será que é verdade?

Quando o guia parou de falar, entramos na água. Que animação!!!! Estava a mil. Eu e o Celo, apesar de ele não assumir…rs. Ficamos alinhados com as outras pessoas, conforme explicado e o nosso golfinho veio até nós. Dançou para nós, cantou, nos beijou, se exibiu…tudo de bom!!! O momento mais legal foi receber o beijinho dele e depois beijá-lo de volta…que delícia de pele. Deu para alisar bastante…não queria parar mais. Depois do beijo, nadamos com ele, segurando em suas nadadeiras e deixando-o nadar rápido com cada um de nós. MUITO IRADO!!! Amei, amei, amei…tentarei nadar com golfinho em todos os lugares que eu visitar.

Custou US$100 para cada e valeu cada centavo. Infelizmente eles não permitem que a gente leve nossas câmeras, por mais que elas sejam à prova d’água. Vai que sem querer a gente machucha os bichinhos né…faz sentido. No entanto, tem um fotógrafo que registra todos os seus momentos com o bicho. Depois você paga um fortuna (ou não) e leva algumas fotos e um vídeos para casa. Óbvio que fiz isso, para o desespero do Celo. Paguei US$76 por 2 fotos impressas e os 2 dvds da gente. =P

Foi com muito aperto no coração que saímos da água. Queria mais, mais e mais…mas não tinha como. Depois que saímos da água, percebemos que tem um outro mergulho que parece ser mais maneiro. Tem tudo o que nosso mergulho tem, mas a diferença é que na hora do nado com o golfinho, neste outro passeio são 2 golfinhos e ao invés de você segurar nas nadadeiras, você é empurrado pelos dois golfinhos pelos pés, chegando a ficar em pé no final do nado. Muito maneiro!!! E só era US$20 mais caro… =( Fica a dica aí pra você.

Comemos uns lanches gostosos e caros, vimos mais outros animais e o Celo resolveu nadar com raias, em um piscina só com elas. Obviamente fiquei do lado de fora, assistindo àquela loucura. Tá certo que elas não tinham os ferrões (aquele rabo duro que mata), mas continuei com medo de algo de ruim acontecer. Graças a Deus tudo correu bem!

Pegamos as nossas fotos e dvds, passeamos mais um pouquinho e nos encontramos com o motorista, conforme marcado, para voltarmos para o hotel. Resumo do dia: INCRÍVEL e INESQUECÍVEL! Passeio 1000.

Nos arrumamos e descemos para o restaurante caribenho, onde tínhamos uma reserva. Comemos uma comida maravilhosa com um vinho delicioso e dormimos que bem anjinhos.

Dia 6 – sábado (30/03/2013)

 Acordamos extremamente cedo para o tour de Negril. O café da manhã nem estava servido, mas conseguimos comer algumas coisinhas e guardar outras para mais tarde. Saímos do hotel por volta das 7h em um ônibus com várias pessoas, entre elas, 2 brasileiras. Elas moravam em NY e estavam lá por uns 4 dias somente, mas não estavam tão encantadas quanto nós. Acho que o clima de lua de mel ajuda a gostar do lugar também, né…

Negril

A viagem para Negril durou umas 4 horas de ônibus. Dormimos, acordamos, conversamos, comemos, paramos no meio do caminho para esticar as pernas, enfim…não tinha fim. No caminho, passamos por algumas casas de artistas bastante conhecidos, como Mariah Carey e Stallone. Casas enormessss!! Um luxo só.

Finalmente chegamos em Negril, no bar Margaritaville (www.margaritavillecaribbean.com) , que é uma gracinha. Como o bar fica na praia, achamos que podíamos ficar deitados ali perto na areia, mas não necessariamente na frente do bar, na muvuca. Fomos para o lado esquerdo e quando já estávamos sentados na areia, fomos abordados por um local, pedindo para que saíssemos, pois era uma área particular. Achamos tão ridículo aquilo, mas obedecemos.

Voltamos para a região do bar, pegamos umas espreguiçadeiras, pedimos bebidas e decidimos relaxar. Como o tempo estava meio nublado, o mar não estava tão transparente como vimos nas fotos. Relaxamos um pouco e fomos para o mar, que estava com a água na temperatura ideal. Ficamos horas na água…. deu tempo do tempo abrir, fechar, abrir de novo, fechar de novo. Enfim, mas passou voando para nós. Aproveitamos para brincar com a GoPro e para brincar com o pula pula que ficava na água. Muito difícil pular e se equilibrar naquilo.

A praia de Negril é enorme, com 7 milhas de extensão. A água é transparente, com azul caribenho, e quando o sol bate na água, é de deixar qualquer um boquiaberto. Alucinante o visual. Você consegue enxergar perfeitamente as unhas dos pés. Inacreditável ter uma água tão límpida assim…acho que a água em frente ao nosso hotel não era tão transparente assim.

Quando chegou a hora de partirmos, fomos até o ônibus e seguimos para um shopping aberto com muitas lojas vendendo souvenirs. A sorte é que faltou luz no shopping e todas as lojas estavam dando descontos excelentes. Aproveitamos para comprar o resto das lembrancinhas e voltamos para o ônibus, depois de meia hora.

Rick’s Cafe

Seguimos depois para o Rick’s Cafe (http://www.rickscafejamaica.com), que é o bar mais famoso da região. É um bar irado, em cima de um penhasco, com um visual animal e um pôr do sol bem famoso até. O clima é excelente, com turistas de todo o mundo, mas os preços são bem carinhos. A comida é deliciosa, mas demorada. Enfim, lugar para ir uma ou duas vezes no máximo, se você não quiser gastar muito dinheiro.

O Celo aproveitou que era possível pular do penhasco no mar e fez isso duas vezes. É alto pra caramba! Acho que são 10 metros de altura e várias pessoas pulam…tem até fila. O mais legal é a placa que eles colocaram no lugar onde as pessoas saltam.

Depois dos pulos,  assistimos uma performance de um cara muito forte. Ele saltou na água, mas antes fez várias paradas, sabe…se segurou com um só braço, ficou de cabeça pra baixo…tudo a 10 metros de altura da água! Doideira…

Depois pedimos uma comidinha e fomos curtir o pôr do sol, ao som de Bob.

Que energia gostosa…recomendo demais a visita!

Assim que terminou o pôr do sol, voltamos para o ônibus e seguimos para o hotel. Dormimos boa parte da viagem e 4 horas depois, chegamos no hotel.

Dia 7 – domingo (31/03/2013)

Acordamos, tomamos café da manhã e ficamos o dia inteiro na praia e no bar. Decidimos andar de jet ski, pagando US$100 para os dois irem em jets diferentes por meia hora. Ficamos meia hora que nem alucinados apostando corrida na baía do hotel. Que sensação deliciosa o vento no rosto…A liberdade que o jet te proporciona é demais. Os braços e pernas cansam, porque você usa bastante o corpo para se equilibrar, mas acaba esquecendo e continua acelerando mesmo assim.

Devolvemos os jets e alguns minutos depois, começamos a sentir as nossas pernas e braços latejarem. Que dores horríveis, cara. Como nem eu nem o Celo somos atletas, acho que 30 minutos fazendo agachamento foi demais para nós. Ficamos realmente muito doloridos e evitamos andar longas distâncias.

Descansamos no quarto e quando chegou a hora da nossa reserva no restaurante asiático, descemos para jantar. Comida maravilhosa, atendimento estupendo. Você até esquece que está em um dos resorts mais baratos da Jamaica.

Voltamos para o quarto, arrumamos as nossas malas e dormimos a nossa última noite no país do Bob Marley. Ficamos com o coração apertadinho quando realizamos que estava chegando ao fim, mas o cansaço estava tão grande, que não demorou muito para dormirmos.

Dia 8 – segunda (01/03/2013)

Acordamos, tomamos café da manhã e pegamos o shuttle no horário agendado para o aeroporto. Saímos cedo e ficamos bastante tempo no aeroporto esperando o nosso vôo. Comemos no burguer king  e depois paramos no Margaritaville, onde comemos e bebemos até a hora do nosso vôo, fechando a semana com chave de ouro.

Deixamos a nossa marca na entrada da loja. Espero um dia voltar lá e achá-la intacta! Quem sabe, hein…


Para saber mais sobre a nossa viagem de 30 dias pela América Central (Jamaica, Costa Rica e Panamá), clique nos links abaixo:


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