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Mochilões e Mochilinhas

1 dia em Saint Emilión (região de Bordeaux)

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Dia 1 – sexta-feira (03/07/2014)

Saímos de Sarlat-la-Canéda rumo à Saint-Emilión, e o percurso que era para durar 2 horas, durou 5h, porque decidimos parar em Beynac et Cazenac e nos famosos Jardins de Marqueyssac no caminho.

Ao chegarmos na famosa região de Bordeaux, ficamos chocados com a quantidade de vinícolas na estrada…era uma atrás da outra, dos dois lados da estrada. Só para você ter uma ideia, em Saint-Emilión vivem cerca de 2700 pessoas e existem 900 produtores de vinho. É 1 para cada 3 moradores, gente! 🙂

Chegamos na cidade por volta de 20h e decidimos ir direto para o nosso Bed & Breakfast, o La Gomerie Chambres d’Hotes (agora sei que Chambres d’Hotes é Bed and Breakfast em francês), que fica a uns 5 min do centro da cidade, em uma região com várias vinícolas. Esta hospedagem é uma graça por fora e por dentro, mas nós não fomos com a cara da dona, que mora com o marido e a filha na mesma casa, em uma parte separada dos hóspedes. Não sei se é o jeito dela de sempre ou se ela estava tendo um dia ruim (ou estava p da vida porque chegamos tarde), mas definitivamente não nos sentimos bem vindos. Tirando isso, o lugar é ótimo, com ótimo custo benefício, mas deve ser visitado fora do verão, pois não possui ar condicionado nos quartos.

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Saímos para jantar no centro da cidade em um restaurante indicado pela minha sogra, o L’envers du Décore por causa do calor, sentamos do lado de fora na parte de trás do restaurante. A comida estava realmente ótima, mas achei um saco ficar espantando as moscas o tempo inteiro. Deve ser bem mais agradável comer ali na hora do almoço ou então em uma estação do ano menos quente.

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Aproveitamos para passear pela cidade ainda com sol às 22h e achamos tudo lindo, com uma energia deliciosa. A cidade estava vazia, as inúmeras lojas de vinho estavam fechadas (perdi a conta), mas conseguimos encontrar uma aberta e fazer uma degustação de vários vinhos da região, até comprarmos o nosso favorito. Seguimos passeando com calma pela cidade e até deu para ver um pôr do sol lindo para fechar bem o dia.

Cidade vazia
Cidade vazia com a maioria das lojas fechadas

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Dia 2 – sábado (04/07/2014)

Tomamos um bom café da manhã na frente da nossa pousada, com vista para a vinícola do vizinho.

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Fizemos checkout e fomos de carro até o centro da cidade, onde estacionamos (4 euros) para passear à pé por lá (vá com sapatos confortáveis sem salto, por favor!). Com o mapa que pegamos no centro de turismo, fomos passando nos principais pontos turísticos, caminhando por ruas repletas de casas feitas com pedra calcária, típica da cidade e responsável pela ótima qualidade do solo para os vinhos. Entramos em algumas caves que ficam nas rochas e adoramos sentir o friozinho de 13º por alguns minutos. O calor de quase 40º estava de matar!

Primeiro refresco...ooops, Cave.
Primeiro refresco…ooops, Cave.

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Segunda cave
Segunda cave

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Sentamos para almoçar na Place de L’Église Monolithe, que é uma praça com alguns restaurantes que compartilham as mesas e os garçons. Ficamos relaxando ali até às 14h, horário do nosso tour da Igreja Monolítica, que compramos com antecedência neste site (7.50 euros por pessoa). Recomendo a compra deste passeio com antecedência, pois ele é o mais popular da cidade e é realmente incrível. Não vale a pena correr o risco de chegar lá e estar esgotado, né? No nosso passeio, acho que tinham cerca de 50 pessoas de todos os lugares do mundo e eles oferecem tours bastante frequentes, então é muita gente visitando. Acho que seria melhor se os grupos fossem menores, porque daria para curtir mais cada detalhe e tentar voltar ao tempo, mas certamente foi melhor ter ido com um grupão do não ter ido. Ah, não pode tirar foto lá dentro, hein. Obedeça sem pagar mico.

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Igreja de fora
Igreja vista por fora

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Informações interessantes: Esta igreja foi construída em uma só pedra (este é o significado de monolítica) nos séculos XI e XII e possui cerca de 200 km de galerias subterrâneas, sendo a maior do tipo da Europa. Uma lenda conta que um monge chamado Emilión viveu na cidade no século VIII, realizando diversos milagres e sendo reconhecido pela sua generosidade. Virou um ermitão quando decidiu viver por 17 anos em uma gruta dentro da cidade, que pode ser visitada no tour da igreja, junto com a Capela da Trinidade, as catacumbas e a Igreja Monolítica.  Se você quiser ser mãe um dia, não deixe de sentar o banco onde Eleonor de Aquitânia se sentou há mais de 800 anos para conseguir engravidar (o dom da fertilidade é um dos milagres atribuídos ao ermitão, e até hoje mulheres que desejam ter filhos se sentam por alguns segundos no banco). Eu sentei por vários minutos (fui escolhida pela guia) e vamos ver se vai funcionar daqui a alguns anos!

Passamos também no Cloître da Igreja Collégiale, que foi construído entre os séculos XII e XIV, em estilo gótico e é rodeado de colunas duplas de extrema fineza.

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Pagamos 1.50 euros cada um para subir a Tour du Roy, ou Torre do Rei, e ter esta vista espetacular. Esta torre é um donjon do século XIII, que nada mais é que um elemento de defesa para a cidade.

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Vista da base da torre
Vista da base da torre
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Vista do topo da torre!
Vinícolas ao redor da cidade!
Vinícolas ao redor da cidade vistas de cima da torre!

Outro lugar que tem uma vista linda da cidade e é de graça é a Praça do Clocher (torre com sino), que fica bem em cima da igreja monolítica.

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Agora, algumas das muitas lojas de vinhos existentes na cidade:

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Saímos de Saint-Emilión no final do dia rumo à La-Chartre-sur-le-Loir, com o desejo de ter ficado mais tempo, principalmente para podermos apreciar com calma as vinícolas da região. São tantas opções de chateaux românticos com vinhos ótimos e acessíveis, que certamente eu indicaria no mínimo uns 3 dias para esta cidade. Acho até que o ideal é contratar um dos vários tours que passam pelas vinícolas, pois assim dá para beber a vontade e não se preocupar com dirigir depois. Enfim, quem sabe um dia a gente volte lá…fica a dica para vocês!

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Comentários

2 respostas

  1. Fiquei encantada com o seu relato. Já estive no Vale do Loire e Bordeaux, mas como estava em excursão não tive a oportunidade de explorar os lugares, como vocês fizeram. Quem sabe um dia consiga voltar. Muito importante o seu relato, nos inspira a viajar!blre

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