Dia 1 – terça -feira (22/09/2015)
Nosso trem de Roma para Bolonha demorou 4 horas e chegamos lá por volta de 21h. Olhamos no Google Maps as opções de ônibus para o nosso hotel e compramos as passagens com o próprio motorista (1.30 por pessoa). Validamos as passagens na máquina dentro do ônibus e quando descemos na parada indicada pelo aplicativo, ainda tivemos que caminhar por uns 10 minutos até o nosso hotel.
Nós ficamos hospedados no Suite Hotel Elite (68 euros a diária), que é bem moderno e tem um dos maiores quartos que eu já vi na vida. O quarto é muito confortável e o café da manhã é bem completo, mas ao nosso ver, ele é bem longe do centro turístico e o Wifi oscila muito. Como nós somos mão de vaca, a gente optou por caminhar por meia hora para ir e meia hora para voltar, mas é possível pegar ônibus também.
Jantamos no nosso quarto mesmo, pois tínhamos comprado alguns lanches e vinho. 🙂
Dia 2 – quarta- feira (23/09/2015)
Tomamos um café da manhã bem completo e caminhamos por quase meia hora até chegarmos ao centro da cidade. Estas foram as atrações que visitamos no dia:
Começamos pela principal delas, a Basilica di San Petronio. A quinta maior igreja do mundo começou a ser construída em 1390, mas só foi consagrada (abençoada) em 1954. Ela foi alvo de dois ataques terroristas frustrados e possui um relógio solar de quase 70 metros em seu chão. Este relógio foi instrumental na descoberta de anomalias do calendário juliano e levou à criação do ano bissexto.

Dá para ver de cara que a sua fachada está incompleta, principalmente na parte lateral. O plano inicial é que ela fosse maior que a Basílica de São Pedro, no Vaticano, mas o Papa Pio IV barrou a construção da parte faltante quando encomendou uma nova universidade na lateral direita dela. Decisão estratégica, não?
Se você ficar de costas para a Basílica e apreciar a Piazza Maggiore, vai reparar que os prédios (palazzi) possuem uma tonalidade vermelha, por causa da terracota utilizada na época medieval. Do seu lado esquerdo, vai ver o Palazzo Comunale, que é onde fica a câmara municipal da cidade desde 1336. Na sua frente, estará o Palazzo del Re Enzo e ao lado, a Piazza del Netunno, que recebeu este nome por causa da Fontana de Nettuno, esculpida em 1566.



Passe por baixo do Palazzo del Re Enzo até encontrar a galeria sussurrante, que está localizada onde duas passagens perpendiculares se cruzam. Para entender melhor o nome dado, fique em diagonal para outra pessoa e sussurre para dentro da pilastra, como se estivesse de costas para a pessoa. A acústica é impressionante!

Nós passamos pelo Palazzo dell’Archiginnasio, mas só passeamos no seu vão central. A quantidade de brasões espalhados é incrível.
Andamos até a Abbazia di Santo Stefano, que é um complexo religioso medieval muito especial. Originalmente havia 7 igrejas – por isto o apelo de Sette Chiese -, porém atualmente só existem 4. A entrada é pela Chiesa del Crocefisso, que abriga os ossos de São Petrônio. Depois você vai seguir para a Chiesa del Santo Sepolcro, onde você vai ver uma bacia central que dizem ter sido o local onde Pôncio Pilatos lavou as mãos após condenar Cristo à morte (mas na verdade é uma peça do século VIII). A seguinte é a Chiesa della Trinità, que está conectada a um mosteiro e a um pequeno museu. A última, Santi Vitale e Agrícola, é a igreja mais antiga da cidade, com maçonaria e esculturas romanas do século XI.
Passamos em frente às duas torres conhecidas como Le Due Torri, que são o principal símbolo da cidade. A mais alta delas possui quase 100 metros e para subí-la, você terá que encarar quase 500 degraus. Há uma lenda que diz que se você for estudante e subir na torre, não irá se formar. Será? rs. A segunda torre tem apenas 48 metros, mas não está aberta à visitação, porque está muito inclinada (deve cair um dia).

Ali na praça, avistamos uma pizzaria bem pequena que vende pizza ao taglio (fatia) e que estava lotada de estudantes. Decidimos experimentar também e achamos tudo uma delícia, e o melhor, por apenas 2 euros cada fatia. O nome é Pizzeria Due Torri. Bem original. 🙂
Seguimos andando até a universidade mais antiga do mundo! Achamos o lugar bem sujo e com muitas pichações, mas como vimos muitos estudantes e o clima estava bem agradável, achamos seguro passear por ali.
Depois de muito andarmos e até espiarmos uma aula da janela, nós decidimos almoçar no restaurante indicado pelo guia, o Osteria dell’Orsa. Este é um restaurante bem simples, com pratos bem acessíveis, e é famoso pelo seu molho ragù, um molho a bolonhesa bem superior, que consiste em carne moída cozida lentamente com pancetta, cebola e cenoura, levando um pouco de leite e vinho ao final. Nós provamos e aprovamos! Ah, o melhor: os dois pratos bem servidos e uma garrafa do vinho da casa saíram por 18 euros. 🙂

Passeamos um pouco mais pelas ruas com prédios avermelhados e no final do dia, sentamos em um café na Piazza Maggiore para descansar. Nada como beber um bom vinho (não sou expert) e observar as pessoas passando… Quando cansamos, voltamos caminhando para o hotel.
Dia 2 – quarta – feira (23/09/2015)
Acordamos sem pressa, fizemos o checkout e pegamos um ônibus até a estação de trem (1.50 euros por pessoa). A estação estava bem cheia e por isso, tivemos que ficar na fila de uma das máquinas da empresa Trenitalia para comprarmos o nosso trem para Florença. Demorou um tempo e bateu um certo desespero de não encontrar nada barato em um bom horário e foi exatamente o que aconteceu. Nós só achamos passagens para 3 horas depois por no mínimo 40 euros cada um. Que raiva que deu de não ter comprado com antecedência…
Mas, como meu anjo da guarda sempre cuida muito bem da gente, eu tive a brilhante ideia de perguntar sobre passagens em um balcão da empresa Italo, que o Celo disse ser mais cara que a Trenitalia. Para a nossa surpresa, tinha um trem que sairia para Florença em dez minutos de uma plataforma meio distante por apenas 20 euros por pessoa! Eu achei arriscado comprar e sair correndo para pegar o trem, mas o rapaz que ajudou a gente me garantiu que se perdêssemos, poderíamos pegar o trem seguinte sem problemas. Não custava arriscar, né?
Corremos que nem loucos e conseguimos pegar o tal trem. Para a nossa felicidade, o trem era MIL VEZES MELHOR que os trens daTrenitalia e pasme, tinha até vagão com filme passando. Ah, é um trem de alta velocidade, então chegamos muito mais rápido em Florença. Perfeito!
Lição aprendida: pesquise as passagens em todas as empresas disponíveis!
____________ //____________
Quer saber mais sobre ESSA VIAGEM? Veja os posts abaixo:
- Itália – Roma, Toscana, Bolonha e Cinque Terre (14 dias -RESUMO)
- Itália – Roma e Vaticano (4 dias)
- Itália – Bolonha (1 dia)
- Itália – Toscana – Resumo (4 dias)
- Itália – Toscana – San Gimignano e Volterra (1 dia)
- Itália – Toscana – Florença (2 dias)
- Itália – Toscana – Lucca (1 dia)
- Itália – Toscana – Monteriggioni e Siena (1 dia)
- Itália – Toscana – Montepulciano e Cortona (1 dia)
- Itália – Toscana – Pisa (1 dia)
- Itália – Cinque Terre (2 dias)
Se quiser saber mais sobre outras viagens nossas pela Itália, veja abaixo:
- Itália – Roma, Costa Amalfitana, Capri, Pompeia e Caserta (10 dias – RESUMO)
- Itália – Caserta e Pompeia (1 dia)
- Itália – Costa Amalfitana (3 dias)
- Itália – Capri e Anacapri (3 dias)
- Itália – Roma e Vaticano (2 dias)
Quer nos ajudar a manter o blog atualizado ? Use os links abaixo! Você não pagará mais por isso e nós receberemos uma comissão pela indicação.
- Reserve seus hoteis no BOOKING.COM aqui.
- Reserve carros na RENTALCARS aqui.
- Compre seu seguro de viagem aqui.
- Compre moedas estrangeiras aqui.
Thanks! ❤