Dia 1 (domingo) – 28/05/2017
Saímos de Roma com o nosso carro alugado na estação de trem Termini por volta de meio dia e dirigimos por 2 horas cerca de 200 km até a cidade de Caserta, uma dica maravilhosa que o guia da Lonely Planet me deu.
Nesta cidade está o belíssimo Pallazo Reale (ou Reggia di Caserta para os italianos), uma das maiores e últimas realizações da arquitetura barroca – minha favorita – italiana. Resumindo, é o Palácio de Versalhes da Itália. Uma maravilha de dica, não?
Resumo do Reggia di Caserta
Em 1752, o rei Carlos VII de Bourbon exigiu um palácio para rivalizar com Versalhes e contratou Luigi Vanvitelli para construir um maior que o rival. Com 1200 cômodos (!!!), 1790 janelas, 34 escadarias e uma fachada enorme de 250 metros, acredita-se que ele foi o maior edifício da Europa no século XVIII. Impressionante, né?
(Se você é fã de Star Wars, deve ter visto o palácio em dois filmes da saga – A ameaça fantasma e o Ataque dos clones . As cenas do interior da residência da rainha Amidala foram filmadas lá. Se não é fã, ele também apareceu em Missão Impossível III).
Almoço em Caserta
Enfim…depois de ler estas informações no guia ainda em Dublin, fiz questão de colocar no nosso roteiro e portanto, lá fomos nós visitá-lo. Quando chegamos na cidadezinha, que não é nada demais, confesso que as expectativas ficaram bem baixas. Penamos um pouco para estacionar e aproveitamos para almoçar antes de entrar no pallazo no Trattoria Chichibio, um dos poucos restaurantes abertos na cidade por causa do horário, e apesar do atendimento ruim, gostamos muito da comida.
Conhecendo o Palácio
Fomos depois para o palácio e UAUUUU – que prédio gigante!!! Talvez dê para entender pelas fotos:
Pagamos 12 euros por pessoa para visitar os jardins e os aposentos reais (veja mais informações no site oficial) e apesar dos pátios internos e jardins não impressionarem de cara, já que não estavam bem cuidados, fiquei APAIXONADA pelas escadarias e pelos cômodos do segundo andar. É um mais lindo que o outro, olha:
Saímos de lá felizes pela visita. 🙂
Nossa hospedagem em Pompeia
Tomamos sorvete na pracinha ao lado (que calor!!!) e dirigimos uns 50 km até a cidade de Pompeia, onde dormimos. Ficamos hospedados num bed & breakfast bem justo e super bem localizado, o B&B Elena, com decoração bem fofa. Checa só:
Jantando em Pompeia
O melhor de tudo é que o dono nos deu a dica de uma pizzaria simplesmente DIVINA que fica a 5 minutos a pé de lá, a I Matti Pizzeria. Que pizza boa e barata (menos de 10 euros!), gente, e que ambiente agradável… Recomendo!!!
Dia 2 (segunda) – 29/05/2017
Tomamos café da manhã com calma, fizemos o checkout e dirigimos até as Ruínas de Pompeia, principal atração da cidade. Como tínhamos reservado um tour em inglês no próprio B&B, o dono do B&B nos deu a dica de onde estacionar (dentro de um camping perto da entrada) e onde encontrar a nosso guia. Fizemos como explicado e quando encontramos a guia, achamos o esquema uma zona.
Conhecendo as Ruínas de Pompeia
Para começar, você deve pagar o passeio em dinheiro para a guia e rezar para ela ter troco. Se não tiver, fica um lenga lenga até resolver. Perdemos bastante tempo esperando todo mundo pagar, pegar seus trocos e seus ingressos para passar pelas roletas, mas quando o tour começou, achamos bem maneiro. Ela nos explicou váriossss detalhes das ruínas e é claro que agora, quase 2 meses depois da viagem, eu não me lembro de tanta coisa assim.
É importante você saber que essas ruínas existem porque no ano de 79 d.C. o vulcão Vesúvio destruiu completamente a cidade que ali existia, deixando-a com uma camada de cinzas (bagacina) que levou a morte de cerca de 2 mil pessoas. Algumas pessoas acham que a cidade foi tomada pela lava do vulcão, porque parece que há um filme famoso errado sobre a catástrofe, então a guia fica o tempo todo ressaltando que as pessoas morreram asfixiadas e não queimadas.
Este lugar é considerado o sítio arqueológico mais impactante da Europa, porque foi possível escavar a região e o resultado do trabalho é uma fatia bem preservada da vida antiga (e bote antiga nisso!). É possível caminhar pelas ruas romanas, entrar nas casas, termas e até em um bordel e ver alguns detalhes impressionantes, como desenhos nas paredes e buracos no chão para amarrar os cavalos.
PS. Olha o bordel da cidade:
O passeio dura umas duas horas e com certeza é uma experiência imperdível.
Nossa hospedagem em Vico Equense
Saímos de lá e dirigimos por menos de 20 km até o nosso hotel em Vico Equense. Outra cidade estranha, né? Pois é, expliquei no post resumo o porquê de fazermos a nossa base da Costa Amalfitana nesta cidadezinha desconhecida, mas aqui vai um dos motivos, além do preço em conta:
Quer saber mais sobre a continuação da viagem pela Costa Amalfitana? Leia mais neste artigo.
Quer saber mais sobre ESSA VIAGEM? Veja os posts abaixo:
- Itália – Roma, Costa Amalfitana, Capri, Pompeia e Caserta (10 dias – RESUMO)
- Itália – Caserta e Pompeia (1 dia)
- Itália – Costa Amalfitana (3 dias)
- Itália – Capri e Anacapri (3 dias)
- Itália – Roma e Vaticano (2 dias)
Se quiser saber mais sobre outras viagens nossas pela Itália, veja abaixo:
- Itália – Roma, Toscana, Bolonha e Cinque Terre (14 dias -RESUMO)
- Itália – Roma e Vaticano (4 dias)
- Itália – Bolonha (1 dia)
- Itália – Toscana – Resumo (4 dias)
- Itália – Toscana – San Gimignano e Volterra (1 dia)
- Itália – Toscana – Florença (2 dias)
- Itália – Toscana – Lucca (1 dia)
- Itália – Toscana – Monteriggioni e Siena (1 dia)
- Itália – Toscana – Montepulciano e Cortona (1 dia)
- Itália – Toscana – Pisa (1 dia)
- Itália – Cinque Terre (2 dias)
Se está em busca de tours pela Itália, veja as sugestões do nosso parceiro Civitatis: