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14 dias na Itália (Roma, Vaticano, Bolonha, Toscana e 5 Terre)

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Nós separamos duas semanas no final de setembro/início de outubro de 2015 para irmos para a Itália e compramos as nossas passagens em maio pela RyanAir (226 euros para nós dois, ida e volta, saindo de Dublin, Irlanda). Escolhemos o outono porque sabíamos que o verão na Itália é muito quente e cheio de turistas (pesadelo para mim) e também porque eu queria participar da colheita das uvas e ter mais romance nos passeios tranquilos...rs

OBS: Na verdade, o que eu queria fazer era muito mais do que colher as uvas. Queria participar do dia a dia das pessoas que têm propriedade no campo, sabe? Eles têm uma opção de hospedagem desse tipo, que é bem popular na Toscana e é conhecida como Agriturismo, mas como o pacote normalmente engloba hospedagem + refeições, não coube no nosso orçamento. Dizem que você come super bem, porque todos os ingredientes são frescos e as refeições são preparadas com muito carinho e exclusividade pelas famílias que moram nessas casas. Uma delícia, né? Um dia ficaremos só curtindo essa vida de campo com comida gostosa.

Como o Celo já conhecia a Itália e queria ver coisas diferentes, a gente optou por misturar as cidades mais populares com outras menos conhecidas. Tivemos uma grande ajuda de uma amiga fofa que foi um pouco antes da gente para a Itália e fez quase o mesmo roteiro, então foi bem tranquilo montar o nosso. Obrigada, Paulinha! <3

Roteiro Resumido

Resumo Roteiro

Cidades visitadas

Nesses 14 dias, nós passamos por 2 países (Vaticano e Itália) e conhecemos as 18 cidades abaixo:

Muita gente questionou o fato de não termos incluído VENEZA no nosso roteiro, já que é uma das cidades mais românticas e famosas do país e provavelmente o destino mais procurado na Itália pelos casais. O motivo é simples: eu achei todas as hospedagens muito caras para o que ofereciam (já estava quase tudo lotado com 3 meses de antecedência) e nós estávamos com orçamento apertado.

Na minha opinião, não valeria a pena ir a Veneza e não poder jantar em um lugar romântico ou pagar quase 100 euros por um passeio de gôndola só nós dois, sabe? Nós somos mão de vaca com muita coisa rs, mas fazemos questão de viver o que cada cidade tem de mais especial. Sei que um dia poderemos voltar a Veneza e eu vou contar tudinho para vocês aqui no blog! 🙂

Resumo de Roma e Vaticano

  • 19/09 – Chegamos em Roma e visitamos algumas igrejas, a Fontana di Trevi, a Piazza Navona, o Panteão e fechamos o dia no Castel Sant’Angelo.
  • 20/09 – Visitamos o Coliseu, o Palatino, o Fórum Romano, o monumento Il Vittoriano e os Museus Capitalinos.
  • 21/09 – Dia de conhecer o Vaticano! Praça de São Pedro, Basílica de São Pedro e o Museu do Vaticano (onde a Capela Sistina está). Depois em Roma conhecemos outras igrejas e descansamos na Piazza de Spagna.
  • 22/09 – Visitamos a  Basilica di San Giovanni in Laterano (a minha favorita do país), a Bocca de la Verità, o Circus Maximus e o Il Buco della Serratura. Pegamos um trem de Roma até Bolonha.

Veja mais detalhes no post Itália – Roma e Vaticano (4 dias).

Resumo de Bolonha

  • 23/09 – Visitamos a Basílica de San Petronio, a Piazza Maggiore, alguns palácios,  a Abbazia di Santo Stefano e a universidade mais antiga do mundo.

Veja mais detalhes no post Itália – Bolonha (1 dia).

Resumo da Toscana

  • 24/09 – Saímos de Bolonha cedinho e fomos direto para Florença.
  • 25/09 – Passamos o dia em Florença.
  • 26/09 – Saímos de Florença no meio do dia, passamos em Lucca e fomos para nossa vila.
  • 27/09 – Da vila, visitamos as cidades de San Gimignano e Volterra.
  • 28/09 – Da vila, visitamos as cidades de Monteriggione e Siena.
  • 29/09 – Da vila, visitamos as cidades de Cortona e Montepulciano.
  • 30/09 – Entregamos o carro em Florença e pegamos o trem para La Spezia, nossa base para conhecer Cinque Terre.

Para saber mais sobre esses lugares acima, veja os posts abaixo:

Resumo de Cinque Terre

  • 30/09 –  Chegamos no meio do dia em La Spezia e ficamos por lá mesmo.
  • 01/10 – Fomos de barco até Portovenere (considera a Sexta terra e na minha opinião, a mais interessante de todas) e de lá, pegamos outro barco para Riomaggiore, que é a maior das Cinque Terre. Passeamos de trem entre as cinco cidadezinhas (Vernazza, Manarola, Corniglia, Monterroso e Riomaggiore) e voltamos para La Spezia.
  • 02/10 – Ficamos em La Spezia e Riomaggiore (chuva chata o dia todo).
  • 03/10 – Saímos de La Spezia para Pisa.

Para saber mais sobre os lugares acima, veja:

Hospedagem pela Itália

A melhor surpresa de hospedagem desta viagem foi definitivamente a nossa vila no interior da Toscana. Apaixonante, do jeito que eu sempre quis. <3 Escolhemos o Colle Bertini para passarmos 4 noites maravilhosas e já estamos fazendo planos de voltarmos com o resto da família. A casinha completa custou apenas 59 euros a diária, mas eles possuem casas com 2 e 3 quartos também. Seria perfeito casar ali também, mas vai ficar para uma próxima vida. (HAHAHA)

Como a grana estava curta para esta viagem, escolhemos hospedagens relativamente baratas e, portanto, nem sempre nas melhores localizações. Nada que um ônibus, metrô ou caminhada não resolvesse, né? Ficamos em alguns guest houses (affittacamere em italiano), que são basicamente apartamentos com suítes que compartilham cozinha e área de estar. Achei um ótimo custo benefício, principalmente por causa do atendimento diferenciado.

Ah!!! A média das nossas diárias ficou em 67 euros, ou seja, abaixo da nossa meta de 80. Ponto para nós, mas não tivemos todo o conforto do mundo, né…rs. Aqui vão as nossas hospedagens e seus resumos (vou colocar fotos e mais detalhes nos posts de cada cidade):

  • ROMABudget Rooms (guest house bem mais ou menos perto do Coliseu)
  • BOLONHA – Suite Hotel Elite (hotel com quarto ótimo, mas longe do centro e com wifi péssimo)
  • FLORENÇA – Crystal Ship Apartment (apartamento muito bem localizado, com banheiro mínimo e wifi péssimo)
  • MONTAIONE (nossa base para passear pela Toscana) – Colle Bertini (vila em área rural, com ótima infraestrutura e atendimento)
  • LA SPEZIA (nossa base para passear por Cinque Terre) – Affittacamere City Rest (guest house do lado da estação de trem, o que é ótimo)
  • PISA – Residenza Cisanello (guest house mal localizada, com uma descarga muito barulhenta. Apenas 45 euros. Devia ter imaginado, né? rs)

Transporte

Nós alugamos carro apenas para passear pela Toscana, pegando-o no dia 26/09 em Florença e devolvendo-o no dia 30/09 no mesmo local. Pagamos 120 euros pelo carro com seguro na Álamo (reservamos pelo site RentalCars), não tivemos nenhum stress e ainda recebemos upgrade!!! Podíamos ter ficado com carro por mais dias, mas por causa da experiência estressante que o Celo teve em sua primeira vez na Itália, a gente optou por usar ao máximo os trens.

Pegamos trem para circular pelas nossas bases principais e para quem acha que os trens na Itália são caros, veja a tabela abaixo (estou excluindo os trens dentro de Cinque Terre, que deram menos de 20 euros). Quatro trens até longos por menos de 100 euros. Nós podíamos até ter economizado mais comprando tudo com antecedência, mas quisemos deixar a “meiuca” livre para não ter stress de horário. Acharam caro?

trens

Depois desta viagem, eu tenho que concordar com o Celo que quanto menos você ficar de carro na Itália, melhor. Há placas de tráfego limitado em todas as cidades turísticas, o que significa que apenas moradores podem circular por certas regiões. Se você por um acaso entrar nessas regiões, você vai ser multado e a locadora de carro vai cobrar taxas extras por causa dessas multas. Além deste detalhe, os italianos não são muito educados e pacientes no trânsito e as ruas são estreitas e muitas vezes não têm sinalização de direção. Arriscar para quê, né?

Restaurantes

Não preciso nem dizer que voltamos fartos de massa, né? Nossa Senhora! Comemos muito macarrão, lasanha, pizza e focaccia. Tudo delicioso, relativamente barato (encontramos massas ótimas por menos de 10 euros) e bem servido. Provamos o famoso ragù em Bolonha, que é um molho a bolonhesa melhorado e delicioso. Comemos queijo stracchino e pecorino aos montes, maravilhosos também, além de muito prosciutto toscano. Para sobremesa ou lanche da tarde, tomamos gelato (sorvete) até não aguentarmos mais e compramos pizzas ao taglio (fatia de pizza) nas muitas lanchonetes que existem, que caíram super bem e eram super baratas (média de 2 euros).

Eu achei os preços relativamente baratos, principalmente se compararmos com os preços de Dublin. A média de preço das nossas refeições com uma garrafa de vinho foi de 40 euros. Nada mal, né? Isso a gente paga em Dublin em refeições sem bebida. 🙁

Vinhos Italianos

Ô paísinho para ter vinho bom, viu… Sinceramente, acho que gostei mais dos vinhos italianos do que dos franceses, mas eu não sou nenhuma expert nesse assunto. Nós provamos de tudo, principalmente os mais famosos de cada região e o nosso favorito foi o Brunello de Montalcino. Há vários deste tipo e os preços variam muito, então escolhemos um de 30 euros que desceu muito, muito bem.

O legal da Itália é que a maioria dos restaurantes, assim como na França, oferecem o vinho da casa (vino della casa) e eles normalmente possuem ótimo custo-benefício, vindo em garrafas de vidro sem rótulos. Por favor, aproveitem esta chance! A gente bebeu tanto que até ficamos enjoados no final da viagem.

Ingressos comprados com antecedência

Seguimos as recomendações de minha amiga e do nosso guia de viagem e compramos com antecedência as principais atrações das cidades visitadas, para evitarmos as filas que realmente são enormes.

Nós quase compramos o ROMA CARD no centro de turismo, pois ele dá direito a filas especiais, descontos em atrações e até 2 delas de graça. Quando fomos comprar, a moça no avisou que alguns museus estavam de graça e quando fizemos a conta, não achamos que valia a pena comprar. DICA: Dê uma olha neste site antes para ver se vale a pena para você e procure também este tipo de cartão para as outras cidades que for visitar. Sei que existe em Florença, Cinque Terre, etc, mas não chegamos a comprar nenhum. Não valeu a pena para a gente, mas vai que vale para você né…

Bom, estas são as atrações que compramos com antecedência e que valeram muito a pena:

Roma

  • Coliseu, Fórum Romano e Monte Palatino – compramos no Museo di Roma, que fica perto da Piazza Navona, e pagamos 28 euros para nós 2, com a taxa de 4 euros. Não pegamos absolutamente nenhuma fila e ficamos chocados com a fila de pessoas que não tinham ingresso.

Vaticano

  • Museu do Vaticano – compramos o ingresso no site oficial e recomendamos que faça o mesmo, para evitar taxas extras. Eles mandam o ingresso por e-mail e você tem que levá-lo impresso para lá. Ao comprar, você tem que escolher o dia e a hora, e no dia da visita, tem que ficar atento, porque eles não deixam entrar depois. Nós pagamos 40 euros para os dois, com taxa de 8 euros, e agendamos para 13h. Há realmente muita coisa para ser vista, mas nós focamos nas obras principais e ficamos umas 3 horas lá dentro. Tem gente que passa o dia todo. A fila de pessoas que não tinham ingresso estava dando voltas no quarteirão. Não dê esse mole…

Florença

  • Galleria dell’Accademia e Galleria Uffizi  – compramos os ingressos para as principais galerias de Florença também no site oficial. Pagamos 16.50 por pessoa em cada uma delas e tivemos que agendar dia e horário também. Pegamos os ingressos em um escritório que tem em frente à entrada da Galleria dell’Accademia, mas para a nossa surpresa, o horário marcado não vale para nada. Pegamos uma fila especial, mas também enorme, com gente com todos os horários possíveis. Não há absolutamente nenhum controle. O que achei pior é que as pessoas que estavam na fila para comprar o ingresso conseguiam entrar direto, então muitas vezes ficavam menos tempo na fila do que eu que já tinha o ingresso! Ineficiência italiana, como diz o Celo. Ah, a Galleria dell’Accademia é bem menor que a Uffizi e dá para ver as duas no mesmo dia, a não ser que você realmente aprecie arte e queira ler cada detalhe.

Nossa viagem em fotos


Quer saber mais sobre esta VIAGEM? Veja os posts abaixo:

Se quiser saber mais sobre outras viagens nossas pela Itália, veja abaixo:

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